Ésquines Nota: Este artigo é sobre o orador ateniense. Para o filósofo, veja Ésquines Socrático.
Ésquines (em grego antigo: Αἰσχίνης, Aischínēs; Atenas, ca. 389 a.C. – Samos, 314 a.C.) foi um orador ateniense. Pertencia a uma família de poucas posses. Isso, no entanto, não o impediu de casar-se com uma mulher oriunda de uma família muito mais rica. O interesse pela política sempre o acompanhou mas foi somente em 348 a.C. que se lançou como orador. Pronunciou, então, um discurso contra Filipe da Macedônia. Devido à tensão política, Ésquines foi enviado em embaixada para Megalópolis com o intuito de preparar uma liga pan-helênica contra a Macedônia. O projeto fracassou e Ésquines percebeu que Atenas ficaria isolada. Em vista disso, Ésquines procurou uma política de concessões. Em 346 a.C. foi encarregado de negociar a paz com os macedônios. No ano seguinte, contudo, Ésquines foi acusado por Demóstenes de se deixar corromper por Filipe, mas conseguiu a absolvição especialmente por seus discursos Contra Timarco e Sobre a Embaixada. Por volta de 337 a.C., atacou em discursos Ctesifon, que propusera dar a Demóstenes uma coroa de ouro. Após uma derrota, em que não conseguiu nem um quinto dos votos,[1] retirou-se para a Jônia e Rodes, onde foi professor de retórica.[2] Ésquines foi um dos maiores oradores gregos de que se tem notícia. Referências |
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