Esta nomeação para eliminação foi concluída à(s) 22h31min de 26 de abril de 2024 (UTC). De acordo com a política de eliminação e os comentários/votos apresentados até a data referida, o resultado foi: Inconclusiva. Por favor, não vote nem faça alterações no conteúdo da página de discussão/votação. Se o artigo foi mantido, antes de nomeá-lo para eliminação novamente, certifique-se de que já se passaram 6 meses desde o término desta discussão/votação conclusiva ou 3 meses para discussão/votação inconclusiva e siga os passos descritos no tutorial de nomeação. Se o processo não seguiu devidamente as políticas da Wikipédia, é possível abrir uma revisão de ação administrativa. Se o artigo foi eliminado e depois recriado com o mesmo conteúdo, poderá ser encaminhado para eliminação rápida, sob a regra G5, em qualquer momento.
Artigo eliminado já duas vezes e que, apesar de enfeitado, tem os mesmos problemas de antes. As fontes 1–6, 9, 11–18 têm pouquíssimo texto sobre a biografada (a maioria formada de parágrafos minúsculos e muitos que são inteiramente citações), sendo sites de notícias que repetem as informações uns dos outros e dão mais destaque à morte da influenciadora do que a qualquer outra coisa. As fontes 7 e 10 são primárias (site de vaquinha e Instagram) e a 8 é produzida por usuários. Também não há nada que indique reconhecimento por pares. Tentei mandar pra ESR, mas minha edição foi desfeita.
Prazo mínimo do debate: 05 de abril de 2024 às 13:14 (UTC). Se transformada em votação, 7 dias a partir da data e hora em que o período de consenso foi finalizado.
Sobre os itens que mencionam ela no Google Acadêmico:
são 5 somente;
nenhum desses 5 contêm mais do que uma frase sobre ela;
4 dos 5 são só sobre a morte por COVID (já que o 3º item não fala de morte, mas também não passa de uma frase, citando ela entre outras pessoas trans das redes sociais).
Dos 4 que falam da morte (todos menos o 3º):
o 4º item é só a reprodução do título de uma notícia com o nome dela;
o 5º tem o nome dela incluído somente em uma tabela sobre notícias de negacionismo (com uma nota ao lado que também não ultrapassa uma frase).
Eliminar Como já foi dito nas duas outras PEs, para mim, é caso evidente de WP:BPV1E, cuja suposta notoriedade advém unicamente de ter morrido durante a pandemia. Nada mais do que isso. Praticamente todas as fontes no artigo (algumas, inclusive, bem ruins) são sobre isso. Ou seja, nunca foi notória antes da morte e "se tornou notícia" apenas devido a forma como morreu.--Kacamata!Hit me!!!17h29min de 29 de março de 2024 (UTC)
Comentário -- E em vários dias há outras mortes que são ou poderiam ser "pelo menos" artigos de eventos, conforme detalhes atualmente listados como mais dedicados à falecida ou a partir da referida... WPTBR (discussão) 17h36min de 29 de março de 2024 (UTC) --WPTBR (discussão) 17h38min de 29 de março de 2024 (UTC)
Eliminar. Das 18 fontes presentes no artigo, 12 mencionam os termos "morte/morreu/morrido/vítima" na manchete (A fonte 8 usa "caso" para referir-se a situação como um todo) e as que não mencionam, falam no decorrer do texto de sua condição debilitada (7, 12, 13 e 14). Apenas duas não falam de algo relacionado ao estado da biografada: a nº 2 e 5. Falando delas agora, a dois seria as menções de seu nome em trabalhos acadêmicos enquanto a cinco não fala só dela, mas de um grupo de travestis e trans, mencionado-a algumas vezes ao longo da narrativa.
O fato de ter sido mencionada em trabalhos acadêmicos até poderia ser um fato para atribuir relevância, claro. Entretanto, partilho do mesmo pensamento do Enaldo acima: das cinco menções, só uma cita ela e não é nada que dê a ênfase exigida em CGN. Pelo contrário, fala justamente sobre sua morte também.
Complemento ainda dizendo que há mais fontes na seção "Morte" do que em "Biografia" e "Vida pessoal", corroborando com o fato da mesma ter ganhado mais notoriedade após sua partida repentina e de seu estado de saúde do que por feito relacionado ao seu trabalho como influenciadora. Obviamente, este é o meu ponto de vista ao analisar a biografia. Patrick✏📧17h53min de 29 de março de 2024 (UTC)
Comentário Em primeiro lugar, as fontes não são só sobre a morte em si. Também há fontes cobrindo todo o estado de saúde de Ygona, bem como fontes meses após sua morte discutindo a possível causa. Sendo assim, acho difícil categorizar BPV1E. Além disso, uma pessoa que não fosse notória não teria essa cobertura da mídia sobre sua morte, em primeiro lugar (haveria dezenas de notícias cobrindo seu estado de saúde?). Portanto, não vejo mal em reconhecer um cumprimento de CGN através de fontes sobre sua morte. Além disso, há uma boa fonte do National Geographic antes mesmo de sua internação. É relevante lembrar ainda que, embora algumas fontes realmente digam apenas que Ygona morreu, outras falam sobre sua carreira de forma significativa. Portanto, mesmo nas fontes que noticiam sua morte, é possível reconhecer ainda uma cobertura significativa sobre outros aspectos de Ygona que não esse. A meu ver, é um caso claro de cumprimento de WP:CGN. Skyshifterdisc.18h36min de 29 de março de 2024 (UTC)
Manter Fico perplexo com a proposta de eliminação do artigo. As fontes não falam só que ela morreu. Teve cobertura de veículos grandes sobre sua história, inclusive historiando seus conflitos com a mãe e descrições sobre seu trabalho, de ser convidada como presença VIP em festas, por exemplo. A questão da pandemia e da morte foi apenas uma parte de sua biografia, mas não é possível que eu esteja acessando a mesma versão do artigo que quem está defendendo que a única coisa que se falou sobre ela foi a morte. Não consigo entender como eu posso acessar as mesmas fontes e ver algo além do que apenas menção da morte dela. Será algum vírus de navegador? Estão lendo mesmo as fontes? Dando Ctrl + F? Ela agiu mal durante a pandemia, mas isso mostra a trágica realidade de limitação social de alternativas para pessoas trans e negras. Eu não vou ficar trazendo as fontes aqui, porque elas já estão no artigo, é só clicar. Trabalhos acadêmicos, National Geographic, SBT, Estadão. É claro que apenas as citações acadêmicas não seriam suficientes para embasar notoriedade, porque inclusive pessoas comuns podem ser citadas em trabalhos acadêmicos como estudos de caso. Mas ser citada 9 vezes em um artigo da National Geographic, não. Nem eu nem ninguém votando aqui fomos citados nenhuma vez sequer, e esse é apenas um exemplo. Luidje (discussão) 00h30min de 30 de março de 2024 (UTC)
Eliminar fraco Conhecida sobretudo pelo mau exemplo e comportamento irresponsável durante a pandemia de Covid-19, que culminou com a sua morte após contrair a doença durante uma das aglomerações de gente que ostensivamente frequentava. De resto não parece ter tido grande destaque, e até na matéria da National Geographic surge como uma trans entre várias outras que na época habitavam a Casa Florescer, sem nenhum destaque particular (inclusive é apresentada como colega de quarto da anterior). Por um lado gostaria que ficasse, como memória da atitude negacionista que teve um final trágico, mas realmente não me parece ter nenhuma notoriedade particular além disso.--DarwinAhoy!01h51min de 30 de março de 2024 (UTC)
Neutro, tendendo a Manter Mudei o sentido da minha opinião após ver com mais atenção o contexto da biografada na época da sua morte. Não há dúvida que era popular e bem conhecida no meio, embora sua chegada fosse relativamente recente. Também confesso que ficou difícil fazer julgamentos sobre negacionismo quando se tornou claro que ela foi jogada para aquela situação não por irresponsabilidade ou convicção, mas pelas circunstâncias do momento. Continuo achando que a relevância como "influencer" (aspas propositais, já que o que ela fazia parecia muito mais o bom e velho entretenimento que influência) é eventualmente limítrofe, no máximo, mas parece realmente relevante tanto em estudos relacionados à desinformação da Covid-19, como um exemplo de alguém que é jogada nessa situação por vários fatores, entre os quais transfobia (inclusive por parte da própria comunidade LGBT), cor de pele, obesidade, etc. A atividade de influencer + Morte + destaque do caso da vida e morte dela na Amnistia Internacional (entre vários outros fatores menos relevantes que avaliei) levam-me a pensar que pode fazer sentido a manutenção da biografia aqui.--DarwinAhoy!23h28min de 4 de abril de 2024 (UTC)
Pergunta A informação de que a vulnerabilidade e a necessidade teriam levado ela à morte (e não tanto o negacionismo) aparece em algum outro lugar? Se esse fato não é tão conhecido como diz o texto da Anistia ("quase ninguém sabe"), você não concorda que seria melhor citar também outra(s) fonte(s) para reforçá-lo? Além disso, quão imparcial é essa publicação? A redação ("acolhides", "todes") e as credenciais dos autores (mais prováveis de tomar uma posição defensiva no caso em questão) me fazem a pensar que não muito... Enaldo(discussão) 10h11min de 5 de abril de 2024 (UTC)
Comentário Gostaria de propor a abertura de uma discussão de eliminação referente a este artigo. No entanto, as repetidas edições por parte da criadora e o ambiente agressivo que permeia o tema em questão impossibilitaram-me de proceder com tal iniciativa. O comentário feito por Luidje anteriormente destaca claramente a existência desse ambiente, levando-me a questionar se é viável encontrar uma discussão recente sobre a eliminação de uma personalidade trans sem a presença de comentários provocativos, no mínimo. Não estou convencido de que tal possibilidade seja viável enquanto as pessoas continuarem a encarar todas as propostas de eliminação como absurdas ou motivadas por má-fé. A situação já ultrapassou o limite tolerável.
Para iniciar a análise, é importante observar que o conteúdo do artigo é deficiente, e a qualidade das fontes utilizadas também é prejudicada devido à abordagem inadequada adotada pela pessoa responsável pela versão atual do artigo. Por exemplo, qual é a relevância enciclopédica dos financiamentos coletivos online promovidos pela biografada? Conforme o conteúdo indica, nenhuma relevância é atribuída a tais informações. Portanto, a inclusão desses dados serve apenas para adicionar um elemento desnecessário à avaliação por terceiros, incluindo fontes que também não oferecem substância ou confiabilidade. Isso apenas contribui para o aumento do número de referências, o que frequentemente dá a impressão de que o objetivo é inflar essa quantidade.
Além disso, é inegável que o conteúdo do artigo contribui muito pouco além de relatar o falecimento da biografada. Se essa não for a situação real, seria necessário adicionar novas informações ao corpo do artigo. No entanto, minhas pesquisas por fontes anteriores a 31/12/2020 e posteriores a 01/01/2022 não obtiveram sucesso. Há, de fato, uma notoriedade momentânea em fontes midiáticas devido ao falecimento da biografada. Pode ser difícil de afirmar? Certamente, porém, aparentemente, essa é a realidade. Portanto, é crucial realizar uma análise das fontes disponíveis:
Correio 24H - Talvez uma das duas fontes mais substanciais até o momento. De fato, ela fornece detalhes mais abrangentes sobre a vida da biografada, embora eu não identifique muitos elementos aproveitáveis para inclusão no artigo. Citação: colecionou memes e polêmicas, sendo cancelada diversas vezes.
Metrópoles - Seguindo o raciocínio anterior, parece haver uma certa cobertura da vida da biografada nessa fonte, e é provável que boa parte do conteúdo do artigo tenha sido retirada dela, considerando a presença de termos peculiares em ambas.
Trabalho acadêmico de Colombo e Martins - É evidente que se trata de um trabalho que aborda questões sociais e culturais durante a pandemia de COVID-19. O nome da biografada é mencionado uma vez como exemplo de uma fatalidade decorrente do incentivo a aglomerações.
IstoÉ - Trata-se de uma reportagem sobre a causa da morte da biografada, a qual considero não ser uma fonte que possa satisfazer os critérios de notoriedade, mas sim fornecer suporte a uma informação específica.
National Geographi - Outra fonte que trata de questões sociais, na qual a biografada é mencionada por meio de uma entrevista. Não a considero uma fonte que atende aos critérios de notoriedade.
RD News - Reportagem de Luiz Prisco, do Metrópolis, mencionada anteriormente. Por ser o mesmo texto, apenas retransmitido em outra plataforma, também não se enquadra nos critérios de notoriedade.
Embora haja mais referências disponíveis, acredito que as atualmente presentes resumem bem a situação. Por exemplo, as reportagens da Jovem Pan, do Estado de S. Paulo e do Correio Braziliense são típicas reportagens da imprensa, que abordam pouco sobre a biografada além de seu falecimento ou internação. Outras reportagens destacam o negacionismo da mesma em relação à pandemia, o que provavelmente atraiu a atenção da mídia, algo que o conteúdo do artigo deixou de abordar. A única razão pela qual hesito em optar pela eliminação é a existência de um artigo do Projeto Colabora que aparentemente teve repercussão sobre a biografada. No entanto, o mesmo texto foi copiado em outro site, o da Anistia Internacional, e incluído na seção de referências apenas para prejudicar a análise dos editores. A proposição feita por EnaldoSS parece ser concisa e sólida, embora não esteja certo se é suficiente para justificar a eliminação. No entanto, é evidente que não é motivo para uma repercussão tão desproporcional. Se o conteúdo permanecer como está, minha inclinação é de apoiar a eliminação. Edmond Dantèsd'un message?01h58min de 30 de março de 2024 (UTC)
Manter. A biografada se destaca dos pares e possui cobertura de fontes secundárias independentes sobre diferentes aspectos de sua vida. Cumpre CGN. Kascyotalk03h38min de 30 de março de 2024 (UTC)
Eliminar. Os colegas acima explicitaram as falhas no artigo. A biografada há época recebeu cobertura momentânea da imprensa pelo negacionismo durante a pandemia de COVID-19 e ficou em evidência por ser vítima desta. Além disto, observo que este artigo foi terrivelmente redigido. Entendo que, apesar de haver alguns trabalhos acadêmicos que citam a biografada, ainda não garantem notoriedade. Eduardo(discussão)23h48min de 30 de março de 2024 (UTC)
Opinião sua. Este artigo não cumpre o critério geral de notoriedade de fato, terrivelmente redigido, deve ser por isto que fez esta afirmação de "feio" escrevi assim para não dizer plágio que deveria ter sido aplicado WP:G3. Eduardo(discussão)12h53min de 4 de abril de 2024 (UTC)
Não é achismo, é um fato, este artigo se resume a um mero WP:OBITUÁRIO, repito a cobertura midiática da biografada foi passageira em virtude da COVID-19 e das dificuldades que ela teve assim como outros, não possui nem o reconhecimento entre seus pares e se o possuir o artigo nada menciona e nem as fontes, quando realizei buscas por outras fontes nos mecanismos de pequisa todas se referem ou sobre sua morte, ou sobre seu estado de saúde pelo negacionismo, mesmo agora superado o problema de VDA como apontou falta superar WP:N tem que haver destaque entre pares para possuir, acho que estão se esquecendo que isto é uma enciclopédia e deve ser atemporal e não uma espécie de WP:JORNAL, é preciso distinguir a notoriedade enciclopédica da midiática, pois é muito fácil atribuir um peso indevido apenas se baseando em fontes e mídia (noticiários)... Eduardo(discussão)14h20min de 6 de abril de 2024 (UTC)
Se fosse tão evidente assim não teria feito a pergunta. A regra refere-se a "páginas de aparecimento recorrente", isto é, o trecho "se o conteúdo for igual ao eliminado" refere-se ao texto no acto da recriação, pois é evidente que de outro modo o conteúdo certamente mudaria ao longo do tempo. A página foi recriada a 13 de Fevereiro de 2024 e foi proposta para eliminação a 6 de Março, proposta esta que você próprio desfez, alegando WP:CGN. Foi de novo proposta para eliminação a 19 de Março. E evidentemente que seja lá qual for a conta que quiser fazer, não foram meses.
Fui verificar esse "conteúdo [que] foi largamente editado ao longo de meses e esta é a situação:
Texto do site Metrópoles
Ygona Moura se assumiu gay aos 16 anos. A descoberta como transexual veio aos 20 anos. Rejeitada pela família, principalmente pela mãe, que não aceitava sua orientação sexual, a jovem passou não conseguia emprego – também por ser negra e gorda.
“Em casa, minha mãe diz que aceita minha opção sexual, mas já me negou até prato de comida só porque eu estava sem trabalho”, relembrou Ygona, em entrevista ao National Geographic, em dezembro.
A jovem, assim como muitas outras, foi buscar sustento na prostituição. Antes da pandemia, ela conseguiu um emprego formal, porém, com a crise econômica, perdeu o trabalho, voltou a morar com a mãe e, novamente, enfrentou problemas.
Enquanto vivia o drama pessoal, Ygona foi ganhando fama pelos vídeos engraçados que compartilhava no Instagram. Já na casa da mãe, ela foi vítima de transfobia por parte de seu irmão, que, segundo seu relato, tentou matá-la.
“Vocês quase me perderam. Quase eu morri, ia ser assassinada pelo meu irmão que não me aceita, tem inveja de mim. Minha mãe chamou a polícia e me obrigou a sair de casa, eu que era a vítima. Não sei o que fazer, se jogo tudo pro alto, se me jogo da ponte. Dá vontade de eu mesma me matar”, comentou Ygona, à época.
Ygona atraiu a solidariedade da internet e recebeu doações. Ela foi para uma casa de acolhimento de trans e travestis, onde viveu até sua morte.
Ygona Moura se assumiu gay aos 16 anos. A descoberta como transexual veio aos 20 anos. Rejeitada pela família, principalmente pela mãe, que não aceitava sua orientação sexual, a jovem também passou por não conseguir emprego.
“Em casa, minha mãe diz que aceita minha opção sexual, mas já me negou até prato de comida só porque eu estava sem trabalho”, relembrou Ygona, em entrevista ao National Geographic, em dezembro.
A jovem, assim como muitas outras, foi buscar sustento na prostituição[5]. Antes da pandemia, ela conseguiu um emprego formal, porém, com a crise econômica, perdeu o trabalho, voltou a morar com a mãe e, novamente, enfrentou problemas.
Enquanto vivia o drama pessoal, Ygona foi ganhando fama pelos vídeos engraçados que compartilhava no Instagram. Já na casa da mãe, ela foi vítima de transfobia por parte de seu irmão, que, segundo seu relato, tentou matá-la.
“Vocês quase me perderam. Quase eu morri, ia ser assassinada pelo meu irmão que não me aceita, tem inveja de mim. Minha mãe chamou a polícia e me obrigou a sair de casa, eu que era a vítima. Não sei o que fazer, se jogo tudo pro alto, se me jogo da ponte. Dá vontade de eu mesma me matar”, comentou Ygona, à época.
Ygona atraiu a solidariedade da internet e recebeu doações[7]. Ela foi para uma casa de acolhimento de trans e travestis, onde viveu até sua morte.
Ygona conseguiu chamar atenção nas redes sociais[8], onde foi organizada uma vaquinha para arrecadar dinheiro para ajudá-la fora de casa. Ela se mudou, então, para uma casa de acolhimento para mulheres trans e travestis, onde ainda vivia, antes de ser internada.
"Todas as mensagens que recebi me motivavam a seguir. Senti que tenho um futuro com a internet e isso me motivou muito a não desistir da minha vida. Quero ser influencer", contou, em entrevista ao National Geographic.[9] Com o reconhecimento na internet, Ygona ultrapassou a marca de 100 mil seguidores[10] e passou a ser chamada para eventos e viagens, além de divulgar alguns produtos e marcas no Instagram.
Texto actual após meses
Ygona Moura se assumiu gay aos 16 anos. A descoberta como transexual veio aos 20 anos.[4][5] Rejeitada pela família, principalmente pela mãe, que não aceitava sua orientação sexual, a jovem também passou por não conseguir emprego.
“Em casa, minha mãe diz que aceita minha opção sexual, mas já me negou até prato de comida só porque eu estava sem trabalho”, relembrou Ygona, em entrevista ao National Geographic, em dezembro.
A jovem, assim como muitas outras, foi buscar sustento na prostituição.[6] Antes da pandemia, ela conseguiu um emprego formal, porém, com a crise econômica, perdeu o trabalho, voltou a morar com a mãe e, novamente, enfrentou problemas.
Enquanto vivia o drama pessoal, Ygona foi ganhando fama pelos vídeos engraçados que compartilhava no Instagram. Já na casa da mãe, ela foi vítima de transfobia por parte de seu irmão, que, segundo seu relato, tentou matá-la.
“Vocês quase me perderam. Quase eu morri, ia ser assassinada pelo meu irmão que não me aceita, tem inveja de mim. Minha mãe chamou a polícia e me obrigou a sair de casa, eu que era a vítima. Não sei o que fazer, se jogo tudo pro alto, se me jogo da ponte. Dá vontade de eu mesma me matar”, comentou Ygona, à época.
Ygona atraiu a solidariedade da internet e recebeu doações. Ela foi para uma casa de acolhimento de trans e travestis, a Casa Florescer,[5] onde viveu até sua morte.
"Todas as mensagens que recebi me motivavam a seguir. Senti que tenho um futuro com a internet e isso me motivou muito a não desistir da minha vida. Quero ser influencer", contou, em entrevista ao National Geographic
Oxe, mas já está parafraseado. A menos que esteja se referindo às versões antigas do histórico; aí compreendo. Mas na versão atual já não existe esse problema. Skyshifterdisc.19h21min de 3 de abril de 2024 (UTC)
Eliminar Ao ler o artigo, percebe-se que trata-se de uma biografia focada em tratar de uma morte ocorrida na pandemia. Tem fonte? Sim, tem. Agora... Entendo que não basta ter umas cinco fontes para que alguém tenha um artigo. O assunto objeto do artigo deve ser relevante. A Wikipédia não é sobre tudo (tanto que existem critérios para inclusão). Assim, é preciso que alguém tenha feito algo de relevante.
Ao tratar de um exemplo, temos em WP:BSRE: "não descreve nenhum trabalho notável e simplesmente não se enquadra no tipo de informação útil à Wikipédia. Além disso, mesmo aspirações não realizadas, pensamentos e hobbies de pessoas decididamente "famosas" não são consideradas enciclopédicas o suficiente para inclusão, a não ser que elas sejam diretamente importantes para a vida pública da pessoa e, sempre, verificáveis."
O que o artigo fala é que ela teve uma vida sofrida, foi influencer e morreu durante a pandemia. Infelizmente, não é o suficiente para ter um artigo. Já que tem fontes, poderia ter sido incluída em um artigo sobre mortes na pandemia. Mas não ter um artigo próprio. Seria importante que fosse revista essa ideia de que toda pessoa que é citada em algumas fontes deve ter artigo, sem ser avaliada qual a relevância da contribuição.
Não basta, na minha avaliação, dizer que tem cobertura significativa (nem o critério define adequadamente o que é isso). Para escrever um artigo, é óbvio que a pessoa tem que se socorrer de algo. Tem que ter alguma fonte. Mas nem tudo que tem fonte deve ser objeto de um artigo próprio (tanto que existem prefeitos que não têm artigo porque não tem algo de relevante sobre a administração).
Sugiro que, caso a discussão seja levada à votação, que conste nas opções a Renomeação para Morte de Ygona Moura, haja vista aparente consenso sobre a significativa repercussão do falecimento da influencer. Entretanto, mantenho minha posição inicial pela permanência da página. Kascyotalk01h30min de 12 de abril de 2024 (UTC)
Conclusão do consenso
Não houve consenso. Da perspectiva das recomendações e políticas da Wikipédia, ambos os argumentos dos editores pela eliminação ou manutenção possuem base mínima para defender uma das alternativas para o futuro do artigo. Ainda que exista ampla cobertura de fontes confiáveis e independentes, não é correto que todas as que são citadas confiram notoriedade à biografada tendo em vista o motivo de existência deles, a saber, a notícia de morte da mesma. Neste sentido, a morte da biografada aparece como um acontecimento que suplanta a relevância de sua própria vida e dos feitos que nela tenha realizado. O verbete já foi anteriormente criado e eliminado por consenso, as duas vezes de forma unânime. Na atual configuração, se por um lado é verdade que muitas das referências são matérias que se copiam entre diferentes veículos/portais de notícia, e que a vida e atuação da biografada enquanto influenciadora seja tão somente secundária, por outro o que talvez possa dar o benefício da dúvida para a manutenção seja a considerável atenção que o caso levantou (ao menos em alguns veículos) no que diz respeito a uma parcela de pessoas na época de isolamento social pela pandemia, a saber, as pessoas trans e suas condições. Ainda assim, é importante lembrar, contra o que talvez ficou subentendido por um dos participantes, que a Wikipédia não serve para divulgar causas nobres, e que a criação desta PE apresenta justificativas válidas para a sua criação. Dito isso, encerro a discussão e dou início à votação como um método mais imparcial para encerrar o caso. E, tendo em visto tudo o que já foi longamente defendido neste processo, em caso de manutenção o verbete será renomeado para "Morte de Ygona Moura", uma correção do tópico segundo a orientação das próprias referências. --Zoldyick (discussão) 20h39min de 19 de abril de 2024 (UTC)
Luidje (discussão) 22h12min de 19 de abril de 2024 (UTC)Manter o artigo sem renomear. Caramba, primeira vez que vejo isso condicionar manter o artigo a uma renomeação. Não faz o menor sentido isso. Se quer fechar eliminando, elimine, se abrir votação precisa ter uma das posições debatidas que foi "Manter". Não faz sentido abrir uma votação e eliminar uma das opções defendidas por metade das pessoas que participaram do debate.
Provavelmente este é o local menos adequado para o comentário... O fato de a conclusão do eliminador não ter considerado a opção de manter o artigo com o título atual pode ser debatido separadamente, em espaços apropriados. No entanto, a ação de Luidje representa um claro desrespeito a uma decisão administrativa e deve ser revertida, sob o risco de transformar essa discussão em uma situação complicada, decidida da pior maneira possível: por meio de uma revisão da ação administrativa, sujeita ao risco de ser anulada. Edmond Dantèsd'un message?23h09min de 19 de abril de 2024 (UTC)
Analisando o histórico, notei três ações: a primeira às 19h12min, onde você divide a opção de manter sem possuir as atribuições de um eliminador e aparentemente sem tentativas prévias de diálogo sobre o assunto. Às 19h27min, você de fato reverte a edição, mas a restaura às 20h. Antes de eu fazer este comentário, Zoldyick desfez a confusão e reconsiderou sua posição anterior. Como ele encerrou o debate, cabia a ele decidir se iria ou não reavaliar o ponto questionado. Edmond Dantèsd'un message?23h45min de 19 de abril de 2024 (UTC)
Não fui eu quem restaurou. Foi outro usuário. Tanto que eu fui a terceira pessoa a escrever lá. Eu só coloquei a informação entre parênteses para ficar mais claro. Luidje (discussão) 00h00min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Não é uma prerrogativa d@ eliminador@, Conde Edmond Dantès: em WP:EC#Finalização em votação há que "os editores votam entre as opções cujo consenso não foi alcançado.". Não houve consenso sobre eliminar ou manter a biografia, tampouco foi consensual esse troço de manter e renomear. Nesse caso, não há respaldo algum em propor uma "solução intermediária" (3.3: ex.: "mudança de título") fingindo que "[...] a maioria dos votos seja para esta solução" [manter e renomear]. Não vi ação desrespeitosa da parte do @Luidje, que somente seguiu o que a comunidade estabeleceu (a "normatividade") e está além de qualquer estatuto. MikutoHfala!01h29min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Só para registro. Cabe sim aos administradores e eliminadores a apuração do consenso e procedimentos de abertura da votação. Quem não concorda com a opção apresentada (entendendo que outra opção deveria ter sido incluída) por quem fechou a discussão deve recorrer à revisão administrativa. Tendo em vista que o editor já entendeu a questão, espera-se que o aqui ocorrido não se repita no futuro. FábioJrSouzamsg16h47min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Sim, eu achei que se uma parte do processo da Wikipédia estruturado estava faltando, estava incompleto, não teria nenhum problema qualquer pessoa completar, se é um processo padrão da Wikipédia. Nem foi uma divergência da análise dele. Nem entrei no mérito de concordar ou discordar dele, apenas uma parte do processo padrão estava faltando: uma das duas alternativas básicas. E era algo muito óbvio a ponto de dispensar alguma burocracia para isso. Mas compreendi que as regras proibem isso. Mas se eu fosse eliminador então eu poderia fazer esse ajuste, caso percebesse que faltou? Ou ainda que eu fosse, não poderia ajustar e no máximo iniciar uma conversa aqui? Luidje (discussão) 18h13min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Ao editor Luidje, a mudança no direcionamento de uma PE é atributo dos eliminadores já que se trata de uma conclusão. Caso não esteja de acordo com o encerramento da PE você pode recorrer à página de discussão da PE ou escrever aqui mesmo. No momento já mudei o direcionamento por ver que a reivindicação dos demais editores é justa. Mas que isso não se repita para não bagunçar o andamento da votação. Sdç. --Zoldyick (discussão) 23h15min de 19 de abril de 2024 (UTC)
Comentário Deixando claro que considero formalmente errada a não inclusão pelo eliminador que abriu a votação da opção manter sem renomeação, aparentemente fazendo valer o seu POV pessoal sobre aquilo que a comunidade tinha discutido. E considero no mínimo eticamente errado que ele próprio tenha vindo votar numa das opções que acabara de criar. E já tem histórico de fazer este tipo de coisa.--DarwinAhoy!23h58min de 19 de abril de 2024 (UTC)
Comentário É interessante ver como não se percebe que muitas pessoas, inclusive figuras hitóricas ganham notoriedade após a morte, e muitas vezes devido às circunstâncias da morte. Inclusive há artistas que só recebem reconhecimento depois da morte e muitas vezes em virtude da própria morte. O que não anula a notoriedade do indivíduo. A morte pode ser um termômetro da notoriedade da pessoa, justamente pela repercussão percebida. Dificilmente Marielle Franco teria um artigo extenso sobre a própria vida enquanto estava viva, e depois da morte a pessoa dela recebeu notoriedade tremenda. Mais da metade do artigo dela é sobre o assassinato e isso não tira notoriedade dela. Inclusive o assassinato em si revela que ela fazia algo notório, que não estava sendo notado na época, mas foi notado pelos criminosos. Houve políticos assassinados ao longo dos anos e não receberam tanta projeção. Houve muita gente que agiu mal na pandemia e morreu e os jornais não se preocuparam em nomear essas pessoas. E é lógico que a fala sobre Ygona é sobre a pessoa, atitude da pessoa, não é sobre um evento despersonalizado que acometeu a pessoa. São ações da pessoa dela. Quem pode executar ações são indivíduos. Ela não sofreu um acidente, ela agiu e suas ações trouxeram consequências. Luidje (discussão) 17h40min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Respeitosamente, a análise que se procura fazer em PE é sobre o artigo. O artigo trata, basicamente, é da morte dela. O natural, ao manter o artigo, é que o nome refletisse isso. Se o que deixa a pessoa notória (na visão de quem acha que é notória) é a morte, o artigo deve tratar da morte (citando algo da vida? Sim, para dar certo contexto, mas o artigo é sobre a morte - circunstâncias dela.). O que aconteceu durante a vida dela é triste (não sou insensível). Mas é preciso ter em mente sobre o que tratar numa enciclopédia (nesse sentido, nem todos os aspectos da vida são enciclopédicos). Mas... FábioJrSouzamsg17h53min de 20 de abril de 2024 (UTC)
Minha argumentação a respeito da manutenção do artigo não é sustentada apenas na morte. Estou dizendo que mesmo que só existisse isso, ainda assim existiria notoriedade. Luidje (discussão) 18h05min de 20 de abril de 2024 (UTC)
@Fabiojrsouza É certo que o grande estrondo noticioso veio com a morte, mas é igualmente certo que se de facto não tivesse qualquer importância como influenciadora, jamais lhe pagariam para aparecer em festas. Não foi pela morte em si que a Amnistia Internacional destacou o caso da Ygona - todos os dias morriam dezenas de pessoas de Covi-19 no Brasil - mas pelas circunstâncias que potenciaram essa morte. Nomeadamente, o percurso de vida de alguém que tinha sido expulsa de casa, que perdeu seu meio de subsistência, vivia de caridade num abrigo (do qual aparentemente acabara de sair ou ser expulsa como resultado de ainda outro ataque vindo até de parte da comunidade LGBT), e que no desespero agarra o que lhe atiram, no caso a participação paga em festas para promoção desses eventos nas redes sociais usando a sua influência - apesar do passado de doenças respiratórias e da obesidade que transformaram isso numa roleta russa que culminou com a sua morte, em meio de uma farra generalizada de regozijo pela "justiça divina" de quem desafiou a regra de não aglomerar. Co certeza que esse regozijo perverso que levou ao boom noticioso sobre a morte teve a sua importância, mas o destaque realmente é ter sido aquela pessoa e a importância que tinha na época. Mortes por Covid-19 iguais à dela existiram centenas de milhar no Brasil, infelizmente. DarwinAhoy!23h02min de 20 de abril de 2024 (UTC)
@Luidje:, Fabiojrsouza e Skyshifter Notável por que morreu? Isso não existe! Querer comparar Ygona Moura de 2 parágrafos com Marielle Franco que tem várias seções, não faz o menor sentido! O artigo Ygona Moura somente se resume na morte e na sexualidade dela, e por isso o artigo não cumpre o critério geral de notoriedade, justamente por isso que é motivo de eliminar o artigo. O que se tem em defesa de manter o artigo é que recebeu atenção de grandes veículos de comunicação, porém fica a pergunta: Caso exista ou fosse criado um critério temático de notoriedade, o artigo cumpriria? Aí que tá. DarwIn Embora haja ótimas fontes e isso é algo possitivo na notoriedade, o artigo está muito sustentado em outras coisas (LGBT, morte, COVID 19), porém cadê a carreira dela? Nada de carreira! Estou neutro tendendo para eliminar. Fox de Quintal (discussão) 16h58min de 22 de abril de 2024 (UTC)
Cara, minha opinião eu já falei anteriormente. E minha opinião não é que ela é notavel em virtude apenas da repercussão de sua morte. É só reler. E se quiser votar por apagar, é só votar. Trouxe o exemplo de Marielle não como um exemplo equivalente, obviamente, mas um exemplo de quem talvez não tivesse artigo antes da morte e só depois da repercussão da morte é que ganhou notoriedade. Em nenhum momento falei em equivalência. Luidje (discussão) 17h05min de 22 de abril de 2024 (UTC)
Passado os sete dias de votação, houve a participação de 25 usuários (100%), nos quais 14 votaram pela manutenção (56%) do artigo e 11 pela eliminação do mesmo (44%). Apesar de ambas opções terem alcançado mais de quatro votos, não houve 2/3 dos votos totais em nenhum deles. Assim, está PEC será encerrada como Inconclusiva.--Kongs(C) (D)22h31min de 26 de abril de 2024 (UTC)