Vicente Marchetti Zioni
Dom Vicente Ângelo José Marchetti Zioni (São Paulo, 14 de dezembro de 1911 — Brasília, 15 de agosto de 2007), foi um arcebispo católico brasileiro, primeiro bispo de Bauru e segundo arcebispo de Botucatu. Zioni foi ordenado sacerdote em 11 de abril de 1936. Foi nomeado em 20 de abril de 1955 pelo Papa Pio XII, como bispo-auxiliar de São Paulo, com a sé titular de Lauzadus.[1] Foi sagrado bispo a 29 de junho, na Catedral da Sé, pelo núncio apostólico no Brasil, Arcebispo Armando Lombardi, tendo como consagrantes, dom Antônio Maria Alves de Siqueira e dom Paulo Rolim Loureiro.[1] Em 25 de março de 1964, Dom Vicente foi nomeado para a recém-criada Diocese de Bauru. Participou como padre conciliar de três sessões do Concílio Vaticano II.[1] Na nova diocese, organizou a Cúria Diocesana e seu arquivo, construiu um Seminário Diocesano, criou novas paróquias e quinze capelas.[2] Em 27 de março de 1968, com a renúncia de D. Henrique Golland Trindade ao cargo de arcebispo metropolitano de Botucatu, Dom Vicente Zioni foi escolhido como seu sucessor.[1] Entretanto, sua posse demorou a acontecer, pois parte do clero da Arquidiocese se opôs à sua nomeação, por considerá-lo conservador. Em seu governo, criou o Seminário Maior de Filosofia e Teologia João Paulo II, o curso de Teologia para leigos e um grande número de paróquias. Incentivou os movimentos Treinamento de Liderança Cristã e Cursilho. Também criou a primeira paróquia hospitalar do Brasil (São Lucas). [3] Dom Zioni foi consagrador principal de D. Giovanni Gazza, SX (1962). E principal co-consagrador de:[1]
Renunciou em 30 de maio de 1989. Dom Vicente Ângelo Marchetti Zioni faleceu na na Vila dos Meninos “Sagrada Família”, em Botucatu, devido a complicações de uma pneumonia. Foi sepultado na Capela da Ressurreição da Catedral Sant'Ana.[2][3] Referências
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