Cândido Padin

Cândido Padin
Bispo da Igreja Católica
Bispo emérito de Bauru
Atividade eclesiástica
Ordem Ordem de São Bento
Diocese Diocese de Bauru
Nomeação 27 de abril de 1970
Predecessor Vicente Angelo José Marchetti Zioni
Sucessor Aloysio José Leal Penna, S.J.
Mandato 1970 - 1990
Ordenação e nomeação
Profissão Solene 12 de março de 1943
Ordenação presbiteral 15 de setembro de 1946
Nomeação episcopal 25 de junho de 1962
Ordenação episcopal 5 de agosto de 1962
por Jaime Cardeal de Barros Câmara
Dados pessoais
Nascimento São Carlos
5 de setembro de 1915
Morte Mosteiro de São Bento (São Paulo)
21 de janeiro de 2008 (92 anos)
Nome religioso Irmão Cândido Padin
Nome nascimento Rubens Padin
Nacionalidade brasileiro
Funções exercidas -Bispo auxiliar de Rio de Janeiro (1962-1966)
-Bispo de Lorena (1966-1970)
Títulos anteriores -Bispo titular de Tremithus (1962-1966)
Sepultado Mosteiro de São Bento (São Paulo)
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Cândido Padin, OSB nascido Rubens Padin, (São Carlos, 5 de setembro de 1915São Paulo, 25 de janeiro de 2008) foi um monge beneditino brasileiro, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e bispo diocesano de Lorena e Bauru, no estado de São Paulo.

Biografia

Graduou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco (1934-1938). Estudou filosofia na Faculdade de São Bento em São Paulo. A teologia foi cursada em Três Poços (Rio de Janeiro) e em São Paulo. Tornou-se doutor em filosofia. Foi ordenado presbítero em 1946.[1]

Foi um dos fundadores da Juventude Universitária Católica no Brasil.

Participou do Concílio Vaticano II.

Entre 1962 e 1965 foi bispo auxiliar de Dom Jaime Câmara no Rio de Janeiro. Neste período foi assistente nacional da Ação Católica brasileira. Em 1966 foi nomeado bispo diocesano de Lorena, onde permaneceu por quatro anos, até ser nomeado bispo diocesano de Bauru. Permaneceu nesta função até 1990, quando tornou-se bispo-emérito.

Na CNBB trabalhou no setor de comunicação social e de educação. Presidiu o Departamento de Educação do Conselho Episcopal Latino-Americano - CELAM (1967-1972). Foi consultor da Congregação para a Educação Católica, entre 1968 a 1973.

Em 1962, no governo João Goulart foi membro do Conselho Federal de Educação. Foi vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Fundou a Comissão de Justiça e Paz de Bauru.

Empenhado na causa da justiça e da promoção humana, foi um dos primeiros juristas a denunciar a inconstitucionalidade da Lei de Segurança Nacional durante o regime militar. Era considerado um bispo da ala progressista da Igreja Católica por seu engajamento social e político.

Após sua missão episcopal, em 2008 retornou ao Mosteiro de São Bento em São Paulo, onde faleceu por causas naturais.[2][3]

Prêmios

Publicações

  • O problema do conhecimento em Demond Goblot (1942): tese de doutoramento
  • O universo e o jornalista (1942)
  • Objetivos da Orientação Educacional – CADES (1957)
  • A doutrina da Segurança Nacional e a missão da Igreja (1973)
  • Missão dos leigos cristãos – Missão da Igreja na perspectiva da libertação (1973)
  • Dom Cândido Padin - Itinerário de uma vida (2001): autobiografia
  • Globalização e fé
  • Ética na Política (Código Internacional de Ética)
  • A Conferência de Medellín - Renovação Eclesial [1]

Referências

  1. «Dom Cândido Padin | Diocese de Lorena». Consultado em 15 de setembro de 2021 
  2. «Bispo Cândido Padin morre no mosteiro de São Bento - Ciência». Estadão. Consultado em 15 de setembro de 2021 
  3. JCNET (26 de janeiro de 2008). «Dom Cândido Padin morre aos 92 anos». Geral. Consultado em 15 de setembro de 2021