Vágner Rogério Nunes
Vágner Rogério Nunes, conhecido apenas como Vágner (Bauru, 19 de março de 1973), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como meio-campista.[1] CarreiraVágner nasceu em Bauru, foi morar no Rio de Janeiro, no bairro de Ramos, e cresceu em Londrina, no Paraná.[2] Começou num projeto de atletismo em Londrina, com crianças carentes, antes de ser tornar jogador de futebol.[2] O Arapongas foi o primeiro clube a abrigar Vagner, em 1989. Com 16 anos, o Paulista de Jundiaí o encontrou e o tornou profissional. O salto posterior foi para o União São João, em 1993[3], que debutava na Série A com nomes como o novato lateral-esquerdo Roberto Carlos e o veterano Eder Aleixo no elenco.[4] Saiu do União por não concordar com seu contrato, sofreu com o desemprego por alguns meses, treinou sozinho até ser contratado como reforço de emergência do Santos em 1995.[4] Se destacou no clube, onde foi campeão do Rio-São Paulo em 1997 e vice-campeão Brasileiro em 1995[5].[1][2] Foi adquirido pelo Roma, onde o treinador tcheco Zdenek Zeman o comparou ao francês Michel Platini.[4] Mas envolveu-se em confusões por não concordar com a reserva e não foi muito aproveitado. No clube, atuou apenas 16 jogos e não marcou nenhum gol.[6] Por empréstimo atuou no Vasco da Gama, que o consagrou jogando improvisado na lateral-direita, setor carente na época, onde se destacou. Estreou na partida contra o Madureira, jogando de meia, e marcou um gol.[2] Pelo clube, foi campeão da Libertadores em 1998[2], além de ganhar o Carioca de 98 e o Rio-São Paulo de 99.[4] Em 1999 transferiu-se ainda em regime de empréstimo para o São Paulo, onde jogou como segundo volante e nessa posição pôde demonstrar suas extraordinárias habilidade e visão de jogo. Pelo clube, venceu o Campeonato Paulista em 2000.[2] O então volante teve problemas com o técnico Levir Culpi e deixou o clube.[2][4][5] Pelo Tricolor do Morumbi, Vágner atuou em 54 partidas (38 vitórias, 4 empates, 12 derrotas) e marcou 4 gols.[1] Após a Copa do Brasil, foi adquirido pelo Celta de Vigo, onde jogou por alguns anos, sagrando-se ídolo por aquele clube. Foram quatro temporadas em que marcou dezenas de gols e atuou na Liga dos Campeões.[4] Pelas boas atuações no Campeonato Espanhol, foi convocado para a Seleção Brasileira, onde disputou a Copa das Confederações de 2001[7], sendo reserva de Leomar.[4][5] Foi repatriado pela última vez pelo Atlético Mineiro em 2005[8][9], onde não teve muitas oportunidades e atuou por apenas 3 meses.[4] Logo após, encerrou a sua carreira precocemente aos 30 anos por conta das lesões.[2] Pós-aposentadoriaVágner se formou em Administração[4] e fez pós-graduação em Teologia.[2] Em 2010, teve uma rápida passagem como diretor do Londrina.[1][4][6][10] Títulos
Referências
Ligações externas |