Urania sloanus

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Ilustração de Urania sloanus feita por William John Swainson e publicada no livro Zoological illustrations, or, Original figures and descriptions of new, rare, or interesting animals, selected chiefly from the classes of ornithology, entomology, and conchology, and arranged according to their apparent affinities. Volume 3 (1829).
Ilustração de Urania sloanus feita por William John Swainson e publicada no livro Zoological illustrations, or, Original figures and descriptions of new, rare, or interesting animals, selected chiefly from the classes of ornithology, entomology, and conchology, and arranged according to their apparent affinities. Volume 3 (1829).
Ilustração de Urania sloanus, vista superior, feita por William Forsell Kirby e publicada no livro A handbook to the order Lepidoptera (1896-1897).
Ilustração de Urania sloanus, vista superior, feita por William Forsell Kirby e publicada no livro A handbook to the order Lepidoptera (1896-1897).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Subordem: Geometroidea
Família: Uraniidae
Subfamília: Uraniinae[1]
Género: Urania
Fabricius, 1807[1]
Espécie: U. sloanus
Nome binomial
Urania sloanus
(Cramer, 1776)[2]
Distribuição geográfica

Sinónimos
Papilio sloanus Cramer, 1776[3]
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Urania sloanus (denominada popularmente, em inglês, Jamaican Sunset moth[2] ou Sloan’s Urania)[4] foi uma mariposa, ou traça, neotropical diurna da família Uraniidae[1], endêmica da Jamaica (nas Antilhas, América Central). Entrou em extinção pelos anos de 1894-1895, mas pode ter sobrevivido até 1908.[2] Foi classificada por Pieter Cramer, com a denominação de Papilio sloanus[3], em 1776[2], em homenagem ao naturalista e colecionador Hans Sloane, que explorou a Jamaica entre 1687 e 1689.[5] Suas lagartas se alimentavam de plantas do gênero Omphalea e das espécies Omphalea triandra e Omphalea diandra (família Euphorbiaceae).[2] Ela é aparentada com Chrysiridia rhipheus, conhecida por Rainha-de-Madagáscar e considerada a mariposa mais bonita do mundo.[6]

Descrição

Urania sloanus é considerada "a mais espetacular espécie" dentro do gênero Urania[7], possuindo asas sem grande dimorfismo sexual entre macho e fêmea. Possui, vista por cima, tom geral enegrecido, com manchas esverdeadas e brilhantes atravessando, em riscas, suas asas anteriores. Nas asas posteriores a tonalidade mescla, em diferentes áreas, o azul-celeste, o verde-amarelado e o laranja-avermelhado; com longas caudas, novamente em azul-celeste com listras negras, na metade inferior das asas posteriores[4][8], sendo esta a única Urania a mostrar cores quentes no seu dorso.[2][1] O lado de baixo apresenta coloração mais azulada e esverdeada.[9]

  • As borboletas acima à direita (em vista superior) e abaixo à esquerda (em vista inferior) são ilustrações de U. sloanus, retiradas do livro De uitlandsche kapellen: voorkomende in de drie waereld-deelen Asia, Africa en America = Papillons exotiques des trois parties du monde, l'Asie, l'Afrique et l'Amérique, de Pieter Cramer e Caspar Stoll (Plate LXXXV, 1776).
    As borboletas acima à direita (em vista superior) e abaixo à esquerda (em vista inferior) são ilustrações de U. sloanus, retiradas do livro De uitlandsche kapellen: voorkomende in de drie waereld-deelen Asia, Africa en America = Papillons exotiques des trois parties du monde, l'Asie, l'Afrique et l'Amérique, de Pieter Cramer e Caspar Stoll (Plate LXXXV, 1776).
  • Detalhe da Ilustração de U. sloanus, em vista superior, por Pieter Cramer e Caspar Stoll (1776).
    Detalhe da Ilustração de U. sloanus, em vista superior, por Pieter Cramer e Caspar Stoll (1776).

Distribuição e causas de sua extinção

Na Jamaica, esta espécie foi encontrada em florestas tropicais de planície, em áreas de até 700 metros acima do nível do mar e dentro dos arredores de sua planta hospedeira.[5] Adultos eram comuns desde meados de março até o final de julho, mas geralmente raros no inverno jamaicano; tornando-se cada vez mais excassos no início da década de 1890.[2] A principal causa para a perda de sua população, abaixo de um nível sustentável, talvez tenha ocorrido por perda de habitat[7], ocasionada por desmatamento de planícies para a agricultura e por eventuais furacões[2], tornando-a vítima da ausência de uma de suas plantas larvais.[7]

Ligações externas

Referências

  1. ↑ a b c Savela, Markku. «Urania» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
  2. ↑ a b c d e f g h Nazari, Vazrick; Schmidt, B. Christian; Prosser, Sean; Hebert, Paul D. N. (20 de outubro de 2016). «Century-Old DNA Barcodes Reveal Phylogenetic Placement of the Extinct Jamaican Sunset Moth, Urania sloanus Cramer (Lepidoptera: Uraniidae)» (em inglês). PLOS ONE. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
  3. ↑ a b «MOTHS» (em inglês). Cockpit Country. 10 de agosto de 2016. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
  4. ↑ a b Logunov, Dmitri (18 de maio de 2010). «Star objects of our collection – Sloan's Urania» (em inglês). Entomology Manchester. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
  5. ↑ a b Domagala, P.; Larysz, A.; Dobosz, R.; González, J. M. (setembro de 2015). «Urania sloanus (Cramer, 1779), an extinct species inthe collection of the Upper Silesian Museum (Muzeum Górnośląskie), Bytom, Poland (Lepidoptera: Uraniidae)» (em inglês). SHILAP Revta. lepid., 43 (171) (ResearchGate). pp. 455–460. Consultado em 2 de março de 2017 
  6. ↑ STANEK, V. J. (1985). Encyclopédie des Papillons. 210 illustrations en couleurs (em francês) 4ª ed. Praga: Gründ. p. 333-334. ISBN 2-7000-1312-3 
  7. ↑ a b c Lees, David C.; Smith, Neal G. (1991). «Foodplants of the Uraniinae (Uraniinae) and their Systematic, Evolutionary and Ecological Significance» (PDF) (em inglês). Journal of the Lepidopterists' Society 45:. p. 334. Consultado em 2 de março de 2017 
  8. ↑ «Uraniidae, Urania sloanus» (em inglês). The Titian Peale Butterfly and Moth Collection. 1991. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
  9. ↑ «Urania sloanus – Specimens» (em inglês). Museu de História Natural de Londres. 1 páginas. Consultado em 2 de março de 2017 
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