Ueli Steck
Ueli Steck (Langnau im Emmental, Cantão de Berna, 4 de outubro de 1976 – Nuptse, Nepal, 30 de abril de 2017) foi um alpinista suíço.[1] Era conhecido por suas ascensões em estilo alpino e por bater diversos recordes de velocidade em escaladas em montanhas famosas (prática conhecida como speed climbing ou alpinismo de velocidade), especialmente nas Grandes vertentes norte dos Alpes. Obteve o prêmio Piolet de ouro em 2009 e 2014. Morreu em 30 de abril de 2017, ao cair cerca de mil metros da montanha Nuptse, ao lado do monte Everest.[2] CarreiraCom apenas 18 anos de idade, Ueli Steck já se destacou ao escalar a Face Norte do Eiger, uma das vertentes mais míticas do alpinismo, e o Pilar Bonatti. Em junho de 2004, junto com Stephan Siegrist, escalaram o Eiger, Monch e Jungrau em apenas 25 horas. Em 2005, a revista Alpinism o nomeou como um dos três melhores alpinistas da Europa. Steck conseguiu seu primeiro recorde de velocidade na Face Norte do Eiger em 2007, escalando em 3 horas e 54 minutos. Este recorde foi diminuído, a 2 horas, 47 minutos e 33 segundos ao ano seguinte.[3] Em maio de 2008, escalou Annapurna, estando a romper o tempo de ascensão mas uma avalanche impediu-o. Na semana seguinte, escalou junto a seu assistente espanhol, o alpinista Iñaki Ochoa de Olza, quem teve um colapso. O auxílio médico foi lento em atender ao alpinista espanhol e este morreu, apesar da ajuda prestada por Steck. Em 2008, Steck foi o vencedor do Eiger Award por seus feitos alpinistas. Em abril de 2013. junto com outros dois alpinistas, Simone Moro e Jonathan Griffith, se envolveu em uma briga com um Sherpa no Everest.[3] Em 2014 fez a primeira ascensão em solitário de Annapurna[4], e ganhou seu segundo Piolet d'Or (Piolet de Ouro). A fins de 2015 conseguiu um novo recorde pela Vertente Norte do Eiger, também em solitário, em 2 horas, 22 minutos e 50 segundos. Em abril de 2016, Steck e o alpinista alemão David Göttler encontraram os corpos de Alex Lowe e o parapente David Bridges. Em 1999, tanto Lowe como Bridges morreram numa avalanche enquanto procuravam uma rota para escalar o Shishapangma e tentar o primeiro descenso em ski.[5] Cumes destacadosVias ou cumes coroadas em equipe
Vias ou cumes realizados em solitário
Recordes de velocidade
Vias em escalada livre
Vida pessoal e morteSteck foi um carpintero viajante e viveu em Ringgenberg, perto de Interlaken, Suíça. Morreu em 30 de abril de 2017, enquanto aclimatava-se a uma tentativa de ascensão da Rota Hornbein na Ponte Oeste do Everest sem oxigênio suplementar. Essa rota tinha sido poucas vezes escalada, sendo a última em 1991. Seu plano era realizar uma travessia saindo do Nuptse, passando pelo Lhotse, a quarta montanha mais alta do mundo, e chegando ao cume do Everest. Esta combinação nunca antes se tinha tentado. Durante a preparação da escalada em Nuptse, Steck caiu cerca de 1000 metros e morreu.[2] Referências
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