Sviatlana Tsikhanouskaia
Sviatlana Heorhieuna Tsikhanouskaya (nascida Piliptchuk; em bielorrusso: Святла́на Гео́ргіеўна Ціхано́ўская (Піліпчук) (Sviatlana Hieorhijeŭna Cichanoŭskaja (Pilipčuk)); em russo: Светла́на Гео́ргиевна Тихано́вская (Пилипчу́к); Mikashevichy, 11 de setembro de 1982) é uma política e ativista dos direitos humanos bielorrussa que chegou a proeminência após as eleições presidenciais de 2020 como a principal candidata de oposição. Tsikhanouskaya é a esposa do também ativista Siarhei Tsikhanouski. Seu marido seria o candidato naquela eleição, mas acabou sendo preso por forças de segurança do governo em 29 de maio de 2020, algo que fez com que Tsikhanouskaya assumisse o seu lugar.[1] O então presidente Alexander Lukashenko se declarou vitorioso na eleição mas foi acusado de fraude eleitoral, manipulação e censura.[2] Subsequentemente, Tsikhanouskaya reivindicou a vitória nas eleições, afirmando ter recebido entre 60% e 70% dos votos[3][4] e pediu o reconhecimento da comunidade internacional.[5] Desde a eleição de 9 de agosto de 2020, opositores do regime de Lukashenko e apoiadores de Sviatlana Tsikhanouskaya realizam protestos quase que diários pedindo a renúncia do presidente.[6] As forças de segurança responderam aos manifestantes com violência. Tsikhanouskaya pediu para que os protestos não parassem, mas condenou a violência, pedindo também para as forças de segurança desertassem o regime.[7] Poucos dias após a eleição, ela foi forçada para sair do país[8], se refugiando na Lituânia.[9] Em 17 de agosto, Tsikhanouskaya anunciou que estaria formando um governo de transição para rivalizar com Lukashenko e manter sua reivindicação à presidência.[10][11] Desde então, a oposição a Lukashenko pede apoio internacional e reivindica que outros países reconheçam Sviatlana como presidente da Bielorrússia.[12] Em dezembro de 2020, Sviatlana recebeu o Prémio Sakharov, o principal prêmio da União Européia (UE). O prêmio foi entregue por David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, que prestou homenagem a Sviatlana e a toda a oposição bielorrussa.[13][14] Em janeiro de 2023, começou a ser julgada à revelia, acusada de alta traição, conspiração para tomar o poder de forma inconstitucional e criação de uma organização extremista. A ativista vive exilada na Lituânia.[15]
Prêmios e reconhecimento
Referências
Ligações externas |