Speicherstadt
Speicherstadt (pronúncia em alemão: [ˈʃpaɪ̯çɐˌʃtat], literalmente: 'Cidade dos Armazéns') em Hamburgo, na Alemanha é o maior bairro de armazéns do mundo, onde os mesmos são construídos sob alicerces de madeira. Foi construído entre 1883 e 1927. GeografiaO Speicherstadt localiza-se no Porto de Hamburgo e tem 1,5 km (0,93 mi) de comprimento, permeado por vários canais. HistóriaDesde 1815, a cidade independente e soberana de Hamburgo era membro da Confederação Alemã, a associação dos estados da Europa Central criados pelo Congresso de Viena, mas não era membro do Zollverein. Com o estabelecimento do Império Alemão em 1871, Hamburgo não poderia ser uma zona de livre comércio e parte do Império Alemão. Graças aos tratados de 1888 Hamburgo era parte dos acordos alemães e um porto livre foi estabelecido.[1] Em 1883 a demolição do Kehrwieder começou e mais de 20,000 pessoas precisaram se realocar. De 1885 a 1888 a primeira parte foi construída e gerenciada pela Freihafen-Lagerhaus-Gesellschaft. Em 1991 foi listada como patrimônio protegido,[2] e desde 2008, faz parte do HafenCity[3] Na tentativa de revitalizar a porção interna da cidade, o Governo de Hamburgo iniciou o desenvolvimento da área de Hafencity, com a construção do Elbe Philharmonic Hall.[4] Durante a Segunda Guerra Mundial, o bombardeio de Hamburgo destruiu cerca de 50% da Speicherstadt. Algumas das estruturas completamente destruídas foram reconstruídas. Hoje são a localização do "Hanseatic Trade Center".[5]:13 ArquiteturaOs armazéns foram construídos com diferentes estruturas de suporte, mas Andreas Meyer criou uma camada externa de tijolos vermelhos baseado em arquitetura Neo-gótica com torres, alcovas e ornamentos de terracota. Os armazéns eram construções com entradas tanto da água quanto da terra.[2] Um dos mais velhos armazéns é o Kaispeicher B do International Maritime Museum. UsoO Speicherstadt é uma atração turística em Hamburgo. Lá existem vários museus como o Deutsches Zollmuseum [de], Miniatur Wunderland, Hamburg Dungeon, e o Afghan Museum. As construções também são usadas como armazéns. No ano de 2005, as empresas do Speicherstadt manipulavam cerca de um terço da produção mundial de carpetes e outras comoditties como cacau, café, chá, especiarias, equipamentos marítimos e eletrônicos.[2] UNESCOA UNESCO inscreveu Speicherstadt, Kontorhausviertel e Chilehaus, em Hamburgo como Patrimônio Mundial por "exemplificar os efeitos do crescimento rápido no comércio internacional no final do Século XIX e início do Século XX"[6]
Bibliografia
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