Si Versailles m'était conté...
Si Versailles m'était conté... (bra: Se Versalhes Falasse ou Se Versalhes Falasse...)[6][7] é um filme franco-italiano de 1954, dos gêneros comédia dramática e ficção histórica, dirigido por Sacha Guitry. A produção conta com a participação de diversas estrelas e personalidades da indústria de entretenimento na época, incluindo Édith Piaf, Orson Welles, Jean Marais, Gérard Philipe e Claudette Colbert.[8] O filme foi distribuído nos Estados Unidos como Royal Affairs in Versailles.[2] Descrito como "um filme histórico que mostra Versalhes desde os seus primórdios até aos dias de hoje", a trama retrata a história de diversas personalidades que já viveram no Palácio de Versalhes.[9][10] O filme, um dos últimos de Guitry, é considerado uma das suas maiores produções, notável pela presença de um grande número de atores franceses conhecidos.[11] Um ator desconhecido que interpretou um personagem importante é Gilbert Bokanowski (creditado como Gilbert Boka), interpretando Luís XVI. Bokanowski era, na verdade, o gerente de produção do filme, e foi escalado por causa de sua semelhança com o monarca.[12] "Si Versailles m’était conté..." é a primeira de três produções de Guitry com temas semelhantes. As outras duas são "Napoléon" (1955) e "Si Paris nous était conté" (1956).[11] SinopseApós a ordenação de sua fundação, a subsequente expansão do Palácio de Versalhes começa pelo autocrático Luís XIV (Georges Marchal / Sacha Guitry). Detalhes sobre os assuntos pessoais – além das intrigas pessoais e políticas – dos reis da França são acompanhados até o início da Revolução Francesa. Após esse período, a narrativa é atualizada rapidamente. Personalidades ilustres visitam e percorrem os vastos corredores do Palácio, deixando sua marca eterna com suas presenças e as histórias de amor e vida que ali viveram.[8][13] Elenco
ProduçãoEste foi o primeiro filme a receber permissão para ser filmado no Palácio de Versalhes, embora tenha sido criticado pelo comitê responsável pelo local devido à sua falta de precisão histórica.[14] RecepçãoBosley Crowther, em sua crítica para o The New York Times, escreveu que os atores "... estão ótimos. E, Deus sabe, o filme também. O cenário, os figurinos, a elegância nas cores que raramente são vistos. M. Guitry tem seu desfile. É seu drama que é pobre. Talvez seja difícil ser convincente em apoio ao direito divino dos reis".[2] A empresa alemã Zweitausendeins escreveu sobre o filme: "Apesar de um grande elenco de personalidades históricas, arranjos visuais elegantes, atores renomados e algumas alfinetadas irônicas, o espetáculo divertido não ganha uma base sólida e às vezes é um pouco arrastado".[15] A revista TV Guide, em sua crítica do filme, escreveu: "Guitry admitiu que ele se preocupa menos com a precisão do que com a atmosfera da época ou, usando suas palavras, seu 'coração'. Isso não é importante para Guitry, já que, embora Robespierre e Maria Antonieta nunca tenham se conhecido, eles se conhecem no filme. A alegria que Guitry encontra está em imaginar o que teria ocorrido se eles tivessem se conhecido. Esta abordagem um tanto escandalosa da história não foi bem recebida pelo comitê responsável por Versalhes. Se o filme segue ou não fielmente documentos e cronologia é irrelevante; o que torna Royal Affairs in Versailles tão interessante é que o público sente que visitou Versalhes durante os anos 1700".[14] BilheteriaO filme foi a produção de maior sucesso do ano na França, arrecadando £ 6.986.788 nacionalmente e US$ 900.000 nos Estados Unidos.[3][4][5] Referências
Ligações externas
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