Rui Tavares
Rui Miguel Marcelino Tavares Pereira (Lisboa, 29 de julho de 1972) é um ativista, escritor, tradutor, historiador e político português. Atualmente desempenha as funções de deputado à Assembleia da República e Vereador na Câmara Municipal de Lisboa além de liderar o partido Livre (centro-esquerda), que fundou em 2014 juntamente com Ana Drago e outras figuras. Tem sido muito crítico da governação do governo social-democrata de Luís Montenegro e foi uma das vozes que votou contra o orçamento de estado para 2025 (OE2025) da AD de Montenegro (Centro-liberal). BiografiaApesar de natural de Lisboa, passou parte da sua infância numa aldeia do Ribatejo.[1] Licenciou-se em História, variante de História da Arte, pela Universidade Nova de Lisboa em 1994, e doutorou-se em História, pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris em 2014.[2] É especialista em história e cultura do século XVIII.[3] Colabora com o jornal Público,[3] sendo que, à data de março de 2024[update], a sua última crónica no jornal datava de julho de 2023.[4] Também colaborou com a extinta revista Blitz e foi comentador residente no programa O Outro Lado, da RTP3. Foi um dos criadores do blogue Barnabé em conjunto com Daniel Oliveira, André Belo, Celso Martins e Pedro Aires Oliveira. Escreve atualmente no blogue pessoal ruitavares.net. Foi eleito em 2009 deputado para o Parlamento Europeu como independente integrado na lista do Bloco de Esquerda. Enquanto deputado ao Parlamento Europeu, esteve integrado no grupo parlamentar da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde. Em 2011, abandonou a delegação do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu, acusando Francisco Louçã de promover uma “caça ao independente” e de ser incapaz de lidar com opiniões contrárias.[5] Em junho de 2013, foi mandatado pelo Parlamento Europeu para apresentar um relatório sobre as preocupações constitucionais húngaras. O Relatório Tavares instou as autoridades húngaras a implementar o mais rapidamente possível todas as medidas que a Comissão Europeia, como guardiã dos tratados, julgar necessárias para cumprir plenamente a legislação da UE; cumprir as decisões do Tribunal Constitucional Húngaro; e as recomendações da Comissão de Veneza, do Conselho da Europa e de outros organismos internacionais.[6][7] É um dos fundadores do partido político LIVRE.[8] Segundo um estudo realizado pela empresa de consultoria de comunicação Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, divulgado em março de 2015, Rui Tavares é o político mais influente da rede social Twitter, em Portugal.[9] Nas eleições primárias do LIVRE, em 2021, Rui Tavares ganhou a nomeação para candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. No entanto, o LIVRE assinou um acordo de coligação com o PS para concorrer às eleições autárquicas de 2021 em Lisboa, pelo que Rui Tavares abdicou da candidatura à presidência da Câmara para ser candidato à vereação, para assumir, em caso de vitória da coligação PS/LIVRE, o pelouro da Cultura, Conhecimento, Ciência e Direitos Humanos. No âmbito da área dos Direitos Humanos, e confrontado com a polémica partilha, ocorrida na Câmara Municipal de Lisboa, em 2021, de dados de ativistas da oposição russa contra o presidente Vladimir Putin com a embaixada da Rússia em Lisboa, Rui Tavares considerou que Fernando Medina «reconheceu o problema imediatamente e o chamou de intolerável» e que seria um «absurdo» considerar que haveria conluio da Câmara Municipal relativamente à partilha de dados com embaixadas de Estados estrangeiros, pelo que defendeu que o importante seria «implementar uma cultura de direitos humanos em todos os níveis da administração». Foi eleito vereador da Câmara Municipal de Lisboa pela coligação Mais Lisboa (PS/L), em representação do LIVRE, para o mandato 2021-2025, no entanto, é vereador sem pelouros, fruto da derrota da coligação liderada por Fernando Medina.[10][11][12][13] Nas eleições legislativas de 2022, foi eleito deputado único do LIVRE na XV Legislatura, pelo círculo eleitoral de Lisboa, feito que repetiu em 2024, para a XVI Legislatura, nas quais o LIVRE obteve quatro deputados.[14] ObrasPublicou nas Edições Tinta-da-China:
Resultados eleitorais e sondagensEleições legislativas
Eleições europeias
Eleições AutárquicasCâmara Municipal
Presidenciais 2026 - uma Sondagem da Intercampus para o Canal NOW/CMTV/Correio da manhã/Jornal de Negócios realizada de 21 a 27 de Novembro de 2024 (605 entrevistas) Coloca Rui Tavares com 2,4% na corrida a Belém, á frente de notáveis como Pedro Santana Lopes e Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP. Uma sondagem mais antiga, também da Intercampus, com trabalho de campo realizado de 18 a 23 de Abril de 2024 (também foram feitas 605 entrevistas) coloca Rui Tavares novamente acima de figuras relevantes da política portuguesa (entre as quais Santana Lopes, que não passa novamente dos 1,3%.) com 3,5% das intenções de voto numa eventual corrida a Belém. (Ler o artigo em inglês referente ás presidenciais 2026 de Portugal, Opinion Polling >>[15]) Referências
Ligações externas
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