Ropinirol Nota: Não confundir com Rohypnol.
Ropinirol, vendido sob o nome comercial Requip, é um medicamento usado para tratar a doença de Parkinson (DP) e síndrome das pernas inquietas (SPI).[2] Na DP, a dose deve ser ajustada de acordo com o efeito desejado e o tratamento não deve ser interrompido abruptamente.[2] É administrado por via oral.[3] Os efeitos colaterais mais comuns são sonolência, vômito e tontura.[3] Os efeitos colaterais graves, ocorridos com menor frequência, podem incluir jogo patológico, hipotensão postural e alucinações.[2][3] O uso de ropinirol durante a gravidez e a amamentação não possuem segurança confirmada por estudos.[4] É um agonista da dopamina, ativando principalmente os receptores D2.[3] Foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1997.[5] O ropinirol está disponível como um medicamento genérico.[2] Em 2018, foi o 116º medicamento mais prescrito nos Estados Unidos, com mais de 6 milhões de prescrições.[6][7] Usos médicosO ropinirol é utilizado principalmente no tratamento da doença de Parkinson, síndrome das pernas inquietas e para mitigar sintomas extrapiramidais decorrentes do uso de antipsicóticos. Também pode ser prescrito para inibir efeitos colaterais causados por inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como a síndrome de Parkinson, além da disfunção sexual e erétil causada por antipsicóticos ou ISRSs.[8] FarmacologiaRopinirol atua como agonista dos receptores de dopamina D2, D3 e D4, com maior afinidade para os receptores D3, que são encontrados principalmente no sistema límbico.[9] Exerce efeito fraco nos receptores 5-HT2 e α2, enquanto não tem afinidade significativa para os receptores 5-HT1, GABA, mAChRs, α1 e β-adrenoreceptores.[10] Referências
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