Rodoviária do Oeste Nota: Não confundir com Rodoeste.
A Rodoviária do Oeste — RDO é uma empresa privada de transportes públicos coletivos, concessionária de 158 carreiras de serviço público de transporte rodoviário de passageiros na região Oeste de Portugal,[3] e dedicando-se também ao aluguer de autocarros, tanto para serviços avulsos como para serviços regulares especializados.[4] HistóriaA Rodoviária do Oeste surge em 2015 em virtude do desmembramento das operações da Rodoviária do Tejo (Direção Operacional de Caldas da Rainha)[4] nesta região e da sua fusão com a Empresa de Transportes Auto Penafiel.[3][1] Potencial conversão em empresa público-privadaCom vista à melhoria do serviço de transporte público coletivo rodoviário na Comunidade Intermunicipal do Oeste, através da rentabilização de carreiras e mobilidade sustentável, em fevereiro de 2022 a gestão daquela comunidade intermunicipal anunciou a intenção de adquirir 51% da Rodoviária do Oeste, através da constituição de uma empresa público-privada, o que representará um investimento de 6 milhões de euros por parte daquela associação de municípios.[5] Em causa está a adoção de um «modelo de mobilidade público, universal e tendencialmente gratuito», como refere o projeto de deliberação aprovado pela Câmara da Nazaré. Neste contexto, Pedro Folgado, presidente da câmara municipal de Alenquer e atual presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, declarou que o «objetivo da OesteCim é ter na parceria uma posição que permita não apenas garantir o serviço público de transporte, mas também definir as políticas de transporte de passageiros em toda a região» e que a Comunidade «não tem know-how nem equipamentos para avançar para um sistema totalmente público». A opção pela criação de uma parceria público-privada assenta nos resultados de um estudo encomendado pela OesteCim à empresa VTM Consultores e conta também com um parecer jurídico do professor Paulo Otero. Ressalte-se o facto de as decisões dos executivos das doze diferentes autarquias que constituem a OesteCim não terem parecer vinculativo e de, como Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, a OesteCim ter autonomia para decidir. A proposta, que, segundo Pedro Folgado, seria «consensual entre todos os presidentes de câmara», deveria ser aprovada e, posteriormente, submetida a parecer do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), à Direção Geral das Autarquias Locais e ao Tribunal de Contas. A expectativa dos autarcas era que «até ao início de 2023 a parceria [pudesse] ser efetivada», mantendo-se em vigor, até ao início da parceria, o atual sistema em que a OesteCim contratualiza o transporte às operadoras, gerindo as verbas provenientes do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes (PART) e as contribuições dos municípios.[6].[7] Volvidos quase dois anos, à data de janeiro de 2024, não há quaisquer novidades sobre a parceria público-privada, nem sequer se a mesma avançará de facto. CarreirasA empresa assegura as ligações rodoviárias urbanas[8] de Alcobaça (“Chita”: 1 carreira),[9] Caldas da Rainha (“Toma”: 3 carreiras),[10] e Peniche (2 carreiras),[11] bem como a ligação suburbana no município de Óbidos (“Obi”: 7 carreiras),[12] e ainda as ligações interurbanas entre oito dos doze concelhos da Comunidade Intermunicipal do Oeste (Alcobaça, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos e Peniche) e as ligações rápidas destes destinos a Torres Vedras e Lisboa.[4] A Rodoviária do Oeste também já operou a rede suburbana Rocaldas (com 30 carreiras), dedicada ao concelho das Caldas da Rainha.[13][14] Antes do desmembramento da antiga Rodoviária do Tejo, nas freguesias da Benedita, de Turquel e do Vimeiro (freguesias do sul do município de Alcobaça atualmente servidas pela Rodoviária do Oeste), chegou a funcionar um efémero serviço de autocarros urbanos operados pela antecessora da Rodoviária do Oeste.[15][16]
Ver tambémReferências
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