Rally Grupo B
O Grupo B do esporte de Rally foi introduzido pela FIA (Federação internacional de Automobilismo) em 1982 como substituto para o Grupo 4 (carros de turismo modificados) e Grupo 5 (carros protótipo de turismo).[1] HistóriaPara o Grupo A havia uma série de requisitos para se poder homologar um carro, como produção mínima de 5000 carros (linha de produção), limite máximo de potência, limite mínimo de peso, com tecnologia permitida e um custo total. Ao contrário disso, o Grupo B tinha poucas limitações na tecnologia dos carros, no projeto e no número dos carros requeridos para a homologação do modelo. O peso não era restrito, materiais de alta tecnologia eram permitidos e não havia limite máximo de potência dos carros. A categoria foi muito visada pelos fabricantes de carros prometendo vitórias e oportunidades subsequentes de fazer publicidade sem precisar existir um modelo de produção. O Grupo B foi inicialmente um conceito de muito sucesso, com muitos fabricantes juntando-se ao Campeonato Mundial de Rally, aumentando o número de espectadores. Mas o custo para competir cresceu muito rápido, e a performance dos carros aumentou ainda mais, resultando em vários acidentes fatais. Como consequência, o Grupo B foi infelizmente cancelado e banido no fim de 1986[1] em Portugal, e as regras do grupo A ficaram como padrão para todos os carros daquela época. Nos anos seguintes os carros do Grupo B continuaram correndo em uma categoria chamada de Campeonato Europeu de Rallycross, com carros como MG Metro 6R4 e o Ford RS200, competindo até o fim de 1992. Para 1993, a FIA substituiu os carros do Grupo B com protótipos que deveriam ser baseados nas regras do grupo A, mas mantendo o espírito do Grupo B, com baixo peso, tração nas quatro rodas, alta pressão do turbo e quantidades desconcertadas de potência. Hoje em dia, no Rallycross os carros cumprem um regulamento com um peso mínimo e, no caso de motores turbo-comprimidos, têm um restritor de 45mm. CarrosGrupo B
Grupo SPilotos
Ver tambémReferências
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