Proclamação do Império da China (1915)
O Império da China, por vezes chamado de Monarquia Hongxian, foi proclamado em 12 de Dezembro de 1915 pelo então presidente da república da china, Yuan Shikai sob a justificativa de que o "sistema republicano não era compatível com a cultura chinesa".[1][2] AntecedentesApós a Revolução Xinhai em 1911, liderada pela organização revolucionária, Tongmenghui, a monarquia na China, liderada pelos Qing, havia sido abolida e transformada em uma república em 1º de Janeiro de 1912. Yuan Shikai em troca de forçar o imperador a abdicar em favor da república, ele deveria ser nomeado como presidente da China, o que foi concordado pelo presidente provisório Sun Yat-sen. Em 1915, começou-se a circular especulações, em jornais japoneses, de que Shikai estaria tentado a restaurar a monarquia, todavia, este negou; apesar que, o mesmo era adepto ao pensamento de que "o republicanismo não era viável para as condições nacionais da China".[2] Yuan Shikai era visto pelos veteranos da Revolução Xinhai como um tirano autoritario, e muito de sua imagem foi vista como negativa após o assassinato de Song Jiaoren em 1913, candidato pelo Partido Nacionalista a Primeiro-Ministro da China.[3][4] ProclamaçãoDurante uma das reuniões da assembleia nacional chinesa, em Setembro de 1915, aliados de Shikai promoveram a mudança do regime através de uma petição para tornar a China um modelo imperial semelhante ao Japão.[5][6] Após a petição, Yuan Shikai seguiu em Dezembro de 1915 para a proclamação do império, seguindo a cultura Han e não mais Manchu, como era feito na Dinastia Qing.[7][6] ConsequênciasCom a proclamação do Império da China, Yuan Shikai foi acusado de ser um tirano pela oposição. Em resposta, Shikai mobilizou o Exército de Beiyang e se iniciam o Movimento de Proteção Constitucional, a continuação da Segunda Revolução, promovida por Sun Yat-sen, anos antes. Yuan Shikai também cedeu completamente o controle das províncias da China para os generais, o que deu inicio também a era dos senhores da guerra. Ver Também
Referências
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