Perfect Way to Die
"Perfect Way to Die" é uma canção da cantora, compositora e produtora americana Alicia Keys, Foi lançada em 19 de junho de 2020, no dia de Juneteenth, [1] (data que se comemora o fim da escravidão nos Estados Unidos) como quinto single de seu sétimo álbum de estúdio, Alicia (2020).[4] ComposiçãoEscrita e produzida por Keys e Sebastian Kole, "Perfect Way to Die" é sua resposta aos casos de brutalidade policial e racismo nos Estados Unidos, tema que veio à tona recentemente com os protestos motivados pelas mortes de George Floyd e Breonna Taylor.[5][6] Foi escrita do ponto de vista de uma mãe cujo filho foi assassinado devido ao sistema de racismo que não valoriza as vidas negras e inspirada nos casos de Floyd, Taylor e também nos casos de Michael Brown e Sandra Bland que também foram mortos, vítimas de racismo e brutalidade policial, respectivamente em 2014 e 2015.[4][7][8] Em seu Instagram, a cantora refletiu sobre a faixa:
VideoclipeO videoclipe mostra imagens de pessoas que foram mortas pelas mãos da polícia norte-americana projetadas em edifícios, enquanto Keys performa a canção acompanhada de seu piano no meio das ruas da cidade. Foi dirigido por Chris Robinson que já trabalhou com Keys em outros clipes como: “Fallin'”, “Superwoman”, “You Don't Know My Name”, dentre outros.[8][7] Teve sua estréia na 20ª edição do BET Awards em 28 de Junho de 2020 e em 30 de Junho foi enviado a seu canal oficial do Youtube/Vevo.[10][11] Recepção da CríticaGil Kaufman da Billboard disse que " é uma história comovente sobre o luto de uma mãe, que Keys nos deu um hino comovente de dor e amor contando a história de desgosto que muitas mães e pais conhecem muito bem e que ela [a música] se desenrola enquanto Keys canta sobre uma vida esperançosa extinguida e os manifestantes que lotam as ruas exigindo justiça, apenas para ter seus apelos caindo em ouvidos surdos.[12] Sam Pegg do The Edge elogiou chamando de "incrível" e completou dizendo que " é uma música política de Keys repleta de desgosto e ironia, e é, sem dúvida, uma música que representa opressão e racismo, que não é apenas carregada por seu lirismo simbólico, mas por um apoio de piano perfeito que ajuda a guiar a música por seu significado, sem nunca tentar se ofuscar ou se vender como algo que não é, que pode não ter a destreza ou a capacidade de atrair um público mais amplo como o de Beyoncé em Black Parade, mas ainda assim a considera igualmente digna".[13] Althea Legaspi da Rolling Stone disse que "a canção narra os assassinatos injustos de vidas inocentes e discute o levante contra a brutalidade policial e o racismo sistêmico e que a balada narra um dia normal que rapidamente se torna violento".[14] Faixas e formatos
Histórico de lançamento
Referências
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