A arquitetura contemporânea do Parque das Nações, os espaços de convívio e todo o projeto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial.
Destacam-se, como exemplos da arquitetura presente no Parque das Nações, as abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a sua linha arquitetónica; o Pavilhão de Portugal, do arquiteto portuguêsÁlvaro Siza Vieira, que tem por entrada uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
Aproveitando a sua localização geográfica, o Parque orgulha-se também da sua moderna marina. A Marina Parque das Nações, apresenta 600 postos de amarração destinados a embarcações de recreio, assim como infraestruturas, preparadas para acolher grandes eventos da atividade náutica, dispondo para o efeito de um cais de eventos e uma Ponte Cais não só para embarcações de cruzeiro ou históricas de grande porte mas também como área de apoio para eventos em terra. A marina ganha assim uma côr especial, ao estar situada em plena reserva natural do estuário do Tejo.
A freguesia foi criada no âmbito de uma reorganização administrativa oficializada a 8 de novembro de 2012,[6] que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da agregação de parte da antiga freguesia de Santa Maria dos Olivais, do concelho de Lisboa, com parte das freguesias de Moscavide e Sacavém, ambas do concelho de Loures, conforme a tabela e o mapa apresentados a seguir:
A criação da freguesia do Parque das Nações resultou, por isso, num aumento da área do concelho de Lisboa em cerca de 1,87 km²,[nota 3] e igual diminuição da do concelho de Loures, pela transferência de Loures para Lisboa do território situado entre a linha do caminho-de-ferro e o rio Tejo, e entre a antiga linha divisória dos concelhos e o rio Trancão.
Parque das Nações foi a designação dada ao bairro surgido na antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas que estiveram sob administração da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de atividades culturais e um novo bairro da cidade, com várias instituições culturais e desportivas próprias.
↑ abValores determinados comparando os dados apurados nos Censos 2011[7] para as antigas freguesias com os dados recalculados em 2013[8] para os novos limites administrativos.
↑ abOs dados oficiais não especificam as áreas dos territórios cedidos por cada antiga freguesia. Os valores aqui apresentados resultam de um cálculo feito comparando áreas em mapas de projeção ortográfica feitos com base nos limites oficiais das antigas e das atuais freguesias (respetivamente, CAOP 2012.1[9] e CAOP 2013[2]).
↑A diferença entre a área indicada na CAOP2013[2] e na CAOP2012.1[9] é bem maior, devido à mudança de critérios no apuramento das áreas: na CAOP 2012.1, o território das freguesias ribeirinhas de Lisboa terminava à beira-rio, enquanto na CAOP 2013 se considera que o território se prolonga até ao talvegue do rio Tejo.
↑ abINE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia»(XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_LISBOA". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
↑ abINE (2013). «Censos 2011 - População residente por freguesia, CAOP 2013»(CSV). Dados populacionais de 2011, recalculados para os limites administrativos da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 14 de maio de 2014