Pardinho Nota: Se procura o cantor da dupla caipira Tião Carreiro e Pardinho, veja Pardinho (cantor).
Pardinho é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 23º04'52" Sul e a uma longitude 48º22'25" Oeste, estando a uma elevação de 900 metros em sua sede municipal. Sua população estimada em 2004 era de 5.393 habitantes. O ponto mais alto do município está localizado na Estrada Constantino Pauletti km 2,5, Pardinho/SP, a uma altitude de 1007,63m, segundo marco legal do IBGE. HistóriaA colonização de Pardinho teve início no século XVIII, quando as terras próximas a Serra de Botucatu foram divididas em sesmarias, dentre estas, a Fazenda Santo Inácio deu origem às cidades de Pardinho e Botucatu. As dificuldades de acesso retardaram a ocupação da região, muito embora o Governo Provincial tenha incentivado seu desenvolvimento concedendo terras aos povoadores em 1776. Em 1830, a abertura da estrada ligando Sorocaba às cabeceiras do Rio Pardo incentivou a chegada de colonos, com o estabelecimento de pequenas fazendas. Anos mais tarde, a construção da Capela do Divino Espírito Santo, em uma área doada por João Antônio Gonçalves, juntamente com outras doações feitas por José Rocha e Bento Franco, deram início a formação do patrimônio de Espírito Santo do Rio Pardo. Com a expansão da cafeicultura no oeste paulista, no final do século XIX, muitos imigrantes se instalaram na região, proporcionando um período de grande desenvolvimento e implementação de melhoramentos públicos. Por volta de 1930, a crise da cafeicultura gerou um período de retração no progresso da região, somente superado na década de 1950, com a introdução da pecuária. Em 16 de abril de 1891, através do Decreto Estadual nº 159, foi criado o distrito de Espírito Santo do Rio Pardo, no município de Botucatu. Em 30 de novembro de 1938, através do Decreto Estadual nº 9775, o distrito passou a se chamar Pardinho, por se localizar próximo as cabeceiras do rio Pardo. Em 18 de fevereiro de 1959, através da Lei Estadual nº 5285, o distrito foi elevado a categoria de município com a denominação de Pardinho, desmembrado de Botucatu. Sua instalação ocorreu dia 1 de janeiro de 1960. Recentemente, Pardinho passou a ser conhecido como a "Terra das emoções " Expoente de intensas aventuras e significativas experiências ao ser certificada em 18 de maio de 2018,como Município de Interesse Turístico ( MIT) , programa do Estado de São Paulo que confere tal status aos municípios por avaliação de potencial. Pardinho , pequena mais abençoada destaca-se no cenário turístico pela sua natureza privilegiada incrustrada no front da Cuesta Paulista, a 1007 metros de altitude, segundo marco legal do IBGE. Proporcionando visão panorâmica de 360º tornando-a cartão postal da região, entre tantos atrativos contempla a melhor vista do Gigante adormecido (formação rochosa situada no município de Bofete que lembra um gigante deitado). No eixo da Estrada Constantino Pauletti são 8 km de atrativos incluindo restaurantes panorâmicos, mirantes, uma tirolesa de 800 metros, a segunda maior do estado atualmente Atrativos que podem ser visitados por passeios de Buggy por trilhas radicais rodeada de mata nativa, ar puro, água cristalina da serra favorecendo deste a contemplação à radicais aventuras. Nossas belas estradas foram premiadas, por quatro anos consecutivos, desde 2015 – prêmio Guidão de ouro e constam nos circuitos internacionais de montain bike rendendo o título de Cidade Top destinos 2017 na categoria Turismo de esportes. O conjunto de atributos derivados de seu clima serrano favorecem um terroir próprio proporcionando produtos artesanais de sabores inigualáveis, nossos: queijos da Pardinho Artesanal, cervejas, cafés gourmet e doces caseiros, além de receitas típicas da cozinha caipira mesclada as de origens coloniais: italianas, portuguesas e alemãs. Do outro lado da Cuesta paulista, no eixo da Estrada Emilio Roder são mais 9 km de paisagens únicas de tirarem o folego culminando com o Mirante do Cuesta onde também se pode apreciar um delicioso café biodinâmico numa charmosa cafeteria panorâmica. A cidade tem a maioria de seu território situado em APA - Área de Proteção ambiental numa das principais zonas de recarga do Aquíferos Guarani, o que intensifica e preserva seus ares de cidade campestre entre matas e penhascos proporcionado alvoradas, crepúsculos mágicos e uma indescritível apreciação do surgimento da lua cheia no horizonte, contemplando a via láctea, estrelas cadentes e chuva de meteoros destacando-a entre os melhores céus para apreciação noturna do mundo. Ainda é possível ter a sorte de cruzar, entre outros, com um tamanduá passeando sossegadamente. Seu povo festivo, trabalhador e tradicionalista preserva suas manifestações culturais ligadas a vida rural e gastronomia caipira viva e intensa no seio das propriedades e presente em seu rico e alegre Calendário de eventos que proporciona atividades o ano inteiro. Voltada para um futuro sustentável que preserve seu patrimônio ambiental e cultural, a maioria dos atrativos situam-se em propriedades particulares e necessitam de agendamento prévio e acompanhamento de guia nativo. (fonte: Sylviah Riouls - Coordenadora de Turismo 2013 a 2020) Igreja Católica
GeografiaPossui uma área de 210,52 km². ClimaO clima de Pardinho é clima tropical de altitude, tipo Cwb, ou literalmente um clima oceânico, tipo Cwb, com verões úmidos caracterizados por dias mornos e alguns dias quentes com noites muito frescas. Os invernos são semi-secos e relativamente frios, principalmente durante a noite, apresentando muitos dias ensolarados durante o período estival de inverno com temperaturas relativamente frias e com névoa úmida durante as manhãs. A primavera e o outono são estações de transição entre um período mais seco para um mais úmido e vice-versa, assim como um período de transição entre uma estação mais quente para uma mais fria, e também de forma contrária.
DistânciasDemografiaDados do Censo - 2010 População Total: 5.582
Densidade demográfica (hab./km²): 22,53 Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 8,35 Expectativa de vida (anos): 75,86 Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,65 Taxa de Alfabetização: 88,46% Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,788
(Fonte: IPEADATA) HidrografiaRodovias
ComunicaçõesA cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[6], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[7], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[8] para suas operações de telefonia fixa. Centro Max Feffer Cultura e SustentabilidadeCriado em 2008 pelo Instituto Jatobás, e apelidado carinhosamente de Max pela comunidade, o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade (CMFCS) tem como objetivo ser um local de experiências significativas que promovam a Cultura Raiz, a Arte e o Bem Estar em Pardinho (SP) e região. Construído em uma praça pública cedida pela Prefeitura Municipal de Pardinho, o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade é um dos principais pontos turísticos da região. Sua concepção traz uma série de técnicas inovadoras dos chamados “edifícios verdes”, e destaca-se por sua cobertura desenvolvida com bambu. O projeto, assinado pela arquiteta Leiko Motomura, é reconhecido mundialmente como exemplo de construção sustentável, tendo recebido a certificação Leadership in Energy and Environmental Design - LEED, concedida pela United States Green Building Council, e menção honrosa na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em 2009. A missão do CMFCS é a valorização da identidade cultural e o incentivo ao desenvolvimento local e regional por meio de atividades culturais e educacionais em sua programação, com objetivo de promover a formação, a conexão, o aprendizado e bem estar à população. Contribui também, para a cidadania ativa e a convivência social, pois abriga atividades, como: Biblioteca Viva, com ações de incentivo e mediação de leitura em um espaço de apropriação e socialização da comunidade; o Programa Acessa São Paulo (Centro de Inclusão Digital desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo); e a Sala do Empreendedor, em parceria com o SEBRAE. Sobre o Instituto Jatobás: Criado em 2005, o Instituto Jatobás (IJ) é uma Organização da Sociedade Civil que tem como missão “influir positivamente para a ampliação da consciência e para a ação, na construção de um caminho coletivo, solidário e sustentável”. Como legado de seus fundadores, Betty Feffer e Luiz Alexandre Mucerino, traz a ampliação da consciência e o desenvolvimento sustentável como base inspiradora do seu trabalho, entendendo desenvolvimento como uma articulação entre o social, o econômico, o ambiental e o cultural. Segundo a UNESCO, “colocar a cultura no coração das políticas de desenvolvimento é a única forma de garantir um desenvolvimento centrado no ser humano inclusivo e equitativo”. Em concordância com essa afirmação, e por acreditar que, em se tratando de Desenvolvimento Sustentável, a cultura e a criatividade contribuem transversalmente com os pilares social, econômico e ambiental, além das atuações técnicas realizadas com o poder público municipal, o Instituto Jatobás tem como foco potencializar a comunidade. Para isso, mantém o Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade como propulsor de ações que tragam a memória e identidade cultural individual e coletiva como elementos fundamentais para o exercício da cidadania. Sobre Max Feffer Max Feffer (*11/12/26 – + 2 de abril de 2001) nasceu artista e, a primeira palavra que ele pronunciou foi “música”. Anos antes, seu pai, o imigrante russo Leon Feffer, se lançou à intensa trajetória empresarial que deu origem ao Grupo Suzano. A personalidade de Max Feffer foi apoiada sobre valores sólidos e moldada pela educação humanista, que o transformou em um grande empreendedor e empresário. Em sua vida, intensa e múltipla, dedicou-se com igual paixão e talento à família, à música, à cultura, à vida pública, aos negócios e às causas sociais. Foi Secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo (1976/1979) durante o governo de Paulo Egydio Martins e desenvolveu importantes projetos, tais como: o Festival de Jazz e o Festival de Inverno de Campos do Jordão. Em vida, Max sonhava em construir em Pardinho (SP), um equipamento cultural que trouxesse arte e cultura aos pardinhenses. Porém, a responsável por tornar este sonho realidade foi sua esposa Betty, que só descobriu a intenção do marido, no momento em que as obras estavam quase finalizadas. Foi uma feliz “sincronicidade”! (Fonte: Centro Max Feffer Cultura e Sustentabilidade/Instituto Jatobás) Administração
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