ParanismoO paranismo foi um movimento artístico e cultural marcado pela busca de uma identidade regional do estado do Paraná durante os anos 1920 e 1930. Desenvolveu-se por meio de esculturas, desenhos, pinturas e decoração.[1][2][3] Entre os integrantes do movimento se destacam Romário Martins, Guido Viaro, João Turin, Theodoro de Bona, Zaco Paraná, Lange de Morretes, João Ghelfi, entre outros. AntecedentesA emancipação política do Paraná em 1853 criou a Província do Paraná. Naquela época as cidades paranaenses resumiam-se entre o litoral, região de Curitiba e Campos Gerais. A região era essencialmente rural, com práticas agrícolas e pecuárias como pilares da economia local. Poucas eram conhecidas as representações culturais genuinamente paranaenses, até porque se tratava de um território recém-formado e pouco povoado.[4][3] Até então a maior parte das representações populares do estado eram de elementos biológicos como, por exemplo, as araucárias e o pinhão, a formação biogeográfica como os campos gerais, além dos planaltos, arenitos, rios e grandes quedas de águas como as Cataratas. Os mitos e as histórias contadas pelo povo se baseavam em personagens como o colono, o tropeiro e o índio.[1][2] HistóriaA fundação do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, em 1900, que procurou construir uma identidade regional do Paraná, teve grande importância na formação das bases do movimento. Em 1927, Romário Martins publica um manifesto idealizando e definindo o movimento.
Ver tambémReferências
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