Palacete Baruel
O Palacete Baruel é um castelo que foi edifício-sede da Chácara Baruel. Localizado no bairro e distrito de Santana, na cidade de São Paulo, a mansão atualmente é uma clínica de Fisioterapia. É conhecido também como "Castelinho". O edifício foi tombado em março de 2018 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).[1][2] A mansão foi citada na obra "Anarquistas, Graças a Deus" da escritora paulista Zélia Gattai.[3] HistóriaNo ano de 1852 o alferes de milícias Francisco Antônio Baruel, representante de uma das primeiras famílias da zona norte adquiriu terras em Santana, o proprietário era agricultor, criador de animais, fabricante de farinha e de telhas. As telhas fabricadas por ele eram transportadas por canoas através rio Tietê até a Ladeira Porto Geral, onde existia um córrego. Possuía a área de um alqueire, ou seja, 24.250 m².[4] Após a morte do Senhor Baruel a propriedade foi desmembrada e vendida em lotes. Também fazia parte da chácara a casa de Dona Maria, filha do Senhor Baruel, onde hoje situa-se a Biblioteca Narbal Fontes.[5] Por volta de 1879 o castelo foi edificado, sendo assim a sede da chácara. Construído em estilo normando é considerado um patrimônio histórico, pois guarda resquícios da época e do bairro. Nunca foi habitado. Os Baruel eram uma tradicional e influente família santanense, tanto que ajudaram na construção da Capela de Santa Cruz no Alto de Santana.[6] Tempos depois este palacete serviu de dispensário de crianças e orfanato dirigidos por Pérola Byington, filantropa e ativista social brasileira. Referências
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