Pósitron
O pósitron (português brasileiro) ou positrão (português europeu) é a antipartícula do elétron, também denominada antielétron (português brasileiro) ou antielectrão (português europeu). Apresenta carga +1 e spin 1/2, e sua massa é a mesma do elétron. Quando o pósitron é aniquilado com um elétron, as massas de ambos são totalmente transformadas em fótons (radiação gama) ou outras partículas. O pósitron pode ser gerado por decaimento radiativo do tipo emissão beta ou pela interação de fótons de alta energia, 1,022 MeV, com matéria. Esse processo é denominado processo elétron-pósitron, sendo ambos gerados a partir da energia de fótons. A existência de pósitrons foi postulada pela primeira vez em 1928 por Paul Dirac.[1] Em 1932, o pósitron foi observado por Carl David Anderson (prêmio Nobel de física de 1936 pela descoberta), que lhe deu o nome. Anderson também sugeriu, sem sucesso, substituir o nome elétron para negatron. PositrônioPositrônio é o sistema formado por um pósitron e um elétron, formando um átomo exótico.[2] Ele foi previsto pelo cientista croata Stjepan Mohorovičić em 1934,[3] ou por Carl Anderson em 1932,[4] e descoberto por Martin Deutsch em 1951.[4] O pósitron na ficçãoA mais famosa aplicação do pósitron na ficção foi criada por Isaac Asimov em robôs: cérebro positrónico. Provavelmente utilizou o termo pósitron, partícula recentemente descoberta, quando escrevia sobre robôs. Talvez, em homenagem a Asimov, os androides da série Jornada nas estrelas Data, seu irmão Lore, a filha Lal , e outros foram criados com cérebros positrónicos. Produção artificialFísicos do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, na Califórnia, usaram um laser curto e ultraintenso para irradiar um alvo de ouro de um milímetro de espessura e produzir mais de 100 bilhões de pósitrons.[5] A produção laboratorial atualmente significativa de feixes de elétrons e pósitrons de 5 MeV permite a investigação de múltiplas características, como como diferentes elementos reagem a interações ou impactos de pósitrons de 5 MeV, como a energia é transferida para partículas e o efeito de choque das explosões de raios gama (GRBs).[6] Ver tambémReferências
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