Osvaldo Pisoni
Oswaldo Pisoni, conhecido por Oswaldo Topete (Rebouças, 18 de junho de 1926 - Americana, 13 de junho de 2016), foi um ex-futebolista e dentista brasileiro que atuava como goleiro. Considerado um dos grandes goleiros da história do Futebol Paulista, Oswaldo Topete ficou conhecido por sofrer o primeiro gol da história do Estádio do Maracanã, na vitória da Seleção Paulista 3x1 sobre a Seleção Carioca, na inauguração do estádio.[1][2][3] HistoriaFormado em Odontologia pela USP[1], Oswaldo Pisoni nasceu em uma família historicamente relacionada com os esportes. Seu avô materno, Emilio Leon Brambilla, foi professor de luta greco-romana. O pai, Aristides Pisoni, jogou pelo Rio Branco nos primeiros anos da década de 20, conquistando o bicampeonato do interior, em 1922 e 23. O irmão, Athos Pisoni, era atirador. No Jogos Pan-Americanos de 1975, no México, o atirador quebrou 199 dos 200 pratos lançados, bateu recorde e conquistou a terceira, das oito medalhas de ouro do Brasil.[1][4] Começou a jogar futebol no colégio Liceu de Campinas[5], como centroavante e depois permaneceu como goleiro.[6] O bom desempenho logo despertou o interesse dos representantes do Guanabara, uma conceituada equipe do cenário amador da região de Campinas.[5] Por clubes, começou no Rio Branco, de Americana, cidade em que morou desde criança[1], em 1945, ainda como amador.[2] Em seguida, foi defender o Ypiranga, seu time do coração, pelo qual começou a jogar profissionalmente.[2] Foi determinante na conquista do Torneio Início do campeonato paulista de 1948 e 1950.[5] Foi o primeiro goleiro a levar um gol no Maracanã, no jogo de inauguração oficial do estádio, em 17 de junho de 1950, quando defendia a Seleção Paulista na vitória sobre a Seleção Carioca por 3 a 1.[1][2][5][6] O gol de Didi, anotado para a seleção local, foi o gol histórico e único gol dos cariocas.[1][2][6] Os gols paulistas foram anotados pelo argentino Ponce de Leon e pelo brasileiro Augusto.[7][8] Em 1951, foi contratado pelo Bangu e foi vice-campeão carioca naquele mesmo ano.[2][5] Depois do Bangu, ainda com os direitos federativos ainda presos ao clube[5], o goleiro ainda acumulou rápidas passagens por Velo Clube e, com o passe livre, no Palmeiras no retorno à São Paulo.[2] Em 1955, foi defender o Santos FC por três anos, sendo bicampeão paulista logo nas duas primeiras temporadas, na reserva de Manga.[1][2] Seguiu para a Portuguesa de Desportos, clube em que encerrou a carreira.[1][2] Quando largou o futebol, se dedicou exclusivamente à profissão de dentista.[1] Sua trajetória foi tema do documentário produzido pelos jornalistas Alex Ferreira, Fredy Michel, Leandro Lessa e Sergio Ricardo em 2006, como conclusão do curso da PUC de Campinas.[5][9] TítulosYpiranga Bangu Santos Referências
Ligações externas |