Opisthosporidia
Opisthosporidia é um agrupamento taxonómico tido por parafilético, frequentemente considerado ao nível de superfilo, constituído por parasitas intracelulares com estágio vegetativo ameboide, definido como um conjunto comum de grupos eucarióticos Microsporidia, Cryptomycota (também conhecidos como Rozellida, Rozellomycota ou Rozellosporidia) e Aphelidea.[1] O agrupamento, apesar de parafilético, tem sido considerado uma linhagem monofilética com características ecológicas e estruturais compartilhadas, o que o faria um clado irmão dos Fungi.[1][2] Quando agrupados com os Fungi, o grupo resultante representa um clado irmão dos Cristidiscoidea, formando em conjunto os Holomycota. DescriçãoVários outros grupos basais de Holomycota de água doce, marinha e do solo foram identificados em estudos recentes, como o 'grupo de clones basais 1' (BCG1 = NCLC1), 'grupo de clones basais 2' (BCG2), 'grupo marinho basal' (NAMAKO-37), 'grupo basal GS01'. As relações internas de Opisthosporidia foram esclarecidas e a sua monofilia questionada: Cryptomycota e Microsporidia foram propostos para se juntar ao filo Rozellomycota, enquanto Aphelidea foi considerado como um filo separado, embora relacionado e todos esses grupos, e foram considerados linhagens basais do reino Fungi.[3][4][2][5] FilogeniaEm vez de integrarem os provavelmente parafiléticos Opisthosporidia, os filos Rozellomycota e Aphelidiomycota (ou os sub-reinos monotípicos Rozellomyceta e Aphelidiomyceta) foram recentemente incluídos em alguns sistemas taxonómicos do reino Fungi como linhagens basais, sendo as outras linhagens de fungos agrupadas num clado Eumycota, os «verdadeiros fungos».[6] No entanto, a adoção do nome Rozellomycota num sentido tão amplo pode ser considerada prematura, especialmente porque a estrutura e as características biológicas de uma grande parte desses organismos não são claras, pois são conhecidas apenas a partir de sequências ambientais. As fronteiras entre Fungi e os protistas são, portanto, instáveis e a delimitação final dos táxons é problemática devido à cobertura pobre de dados moleculares para os representantes dos grupos basais.[6]
Referências
|