Onyx Grand Prix
Onyx Grand Prix foi uma equipe de Fórmula 1 britânica fundada por Mike Earle e Greg Field. Disputou as temporadas de 1989 e 1990. InícioFundada em 1978, a Onyx deu seus primeiros passos no automobilismo disputando a Fórmula 2. Com o apoio da March, pleiteou uma vaga na F-1 diversas vezes, não tendo êxito nenhuma vez. A morte de Riccardo Palletti (um dos prováveis pilotos da equipe caso fosse inscrita) no GP do Canadá de 1982 mexeu com Field, que vendeu sua parte a Jo Chamberlain. Com o final das atividades da F-2, migrou para a recém-criada Fórmula 3000, onde correu até 1988, tendo como ponto alto o título na temporada de 1987, com Stefano Modena. Na Fórmula 1Em 1989, Earle e Chamberlain, ao lado do empresário belga Jean-Pierre Van Rossem, decidem embarcar "na onda" da F-1 e inscrevem a Onyx para a temporada deste ano, e o carro, chamado Onyx ORE-1[1], tinha uma pintura incomum: azul-claro com tons de rosa e branco. Os primeiros pilotos da equipe foram o experiente sueco Stefan Johansson e o luxemburguês-belga Bertrand Gachot. Enquanto o sueco se classificou para 8 corridas, Gachot sofria com não-classificações (foram 6 não-passagens pela pré-classificação de sexta-feira e uma não-classificação para o GP da Alemanha, tendo disputado 5 corridas, e completado apenas duas, sempre fora dos pontos (melhor resultado foi um 12° lugar no GP da Grã-Bretanha). Depois disso, acaba demitido da equipe para dar lugar ao finlandês JJ Lehto no GP de Portugal, e o estreante não conseguiu a vaga no grid. Nesta mesma corrida, Johansson conquistou o único pódio da equipe e o último da carreira. As confusões com Gachot foram o estopim para a demissão de Greg Field, e Van Vossen, que já não tinha boas relações com Chamberlain e Earle, foi obrigado a vender sua parte na escuderia para o engenheiro Alan Jenkins - ele exigiu que a Onyx usasse motores Porsche a partir de 1991, mas a fábrica alemã optou em equipar os carros da Footwork. Após passar por um breve período nas mãos do grupo japonês Middlebridge, a equipe foi vendida ao milionário suíço Peter Monteverdi. 1990: crise e final das atividades da OnyxPara 1990, a Onyx manteve a dupla Johansson-Lehto. Earle chegou a voltar a trabalhar na equipe, mas Monteverdi decidiria reduzir custos e promoveu a demissão de boa parte dos funcionários. Após duas não-classificações, o sueco é dispensado e, para seu lugar, é contratado o suíço Gregor Foitek, célebre por ter causado um acidente na F-3000 que quase encerrou a carreira do inglês Johnny Herbert em Brands Hatch. Lehto permaneceu no time, que manteve o azul (agora com um tom escurecido), mas trocou o rosa e o branco do carro da temporada passada por um layout verde-maçã. Peter Monteverdi renomeou a equipe com seu sobrenome (Monteverdi/Onyx) e pretendia mudar a sede para a Suíça, mas, a pedido de Johansson, declina da ideia. Foitek e Lehto alternam entre não-classificações e largadas, mas não somam nenhum ponto, embora o suíço tenha chegado perto de pontuar em Mônaco, quando estava em 6° lugar, porém bateu na Larrousse do francês Éric Bernard em uma disputa de posição e terminou classificado em sétimo lugar. Em julho, a Onyx finalmente transfere sua sede para a Suíça, porém, após não se classificar para o GP da Hungria, acabou falindo. Um carro vermelho e branco foi testado por J.J. Lehto para a temporada de 1991, mas o encerramento das atividades da Onyx inviabilizou tais planos. Jean Pierre Van Rossen, proprietário da Moneytron (empresa que apoiou a Onyx em 1989), faleceu em dezembro de 2018[2] Participação em Super Monaco GPEm Super Monaco GP, a equipe Orchis foi inspirada na Onyx Grand Prix, fazendo parte do nível D (o mais baixo do jogo), e tendo como piloto C. Tegner, baseado em Stefan Johansson. Classificação completa da Onyx
Resultados Completos da Onyx na Fórmula 1(Legenda)
Pilotos da Onyx
Referências
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