Maj. Gen. Suheil al-Hassan Maj. Gen. Maher al-Assad Brig. Gen. Burhan Rahmun † Brig. Gen. Ismael Ali † Cor. Mazar Farwati † Cor. Basil Ali Khaddour Juma al Ahmad † Asghar Pashapour † Jaafar al Sadiq †
Abu Mohammad al-Julani Abu Ubeidah al-Kansafra † Maj. Gen. Salim Idris Brig. Gen. Adnan al-Ahmad Thaer Maarouf Gen. Ahmad Rahnal Cap. Mustafa Kuja Jaber Ali Pasha Hulusi Akar Ten. Gen. Sinan Yayla
Em 27 de fevereiro de 2020, a Turquia formalizou uma operação militar, denominada "Operação Escudo da Primavera", com o objectivo de expulsar as forças governamentais sírias dos territórios rebeldes capturados e forçar o governo sírio a recuar para as fronteiras pré-ofensiva[8]. Apesar de fortes ataques contra posições sírias e ofensivas rebeldes apoiados pelas forças turcas, a operação fracassou[9].
A 5 de março de 2020, após uma reunião entre o presidente turco Erdogan e o presidente russo Vladimir Putin, foi anunciado um cessar-fogo a começar à meia-noite do dia 6 de março[10]. O acordo russo-turco de cessar-fogo reconhece como irreversíveis os ganhos efetuados pelas forças governamentais sírias, em especial a importante ligação rodoviária M5 que liga Damasco a Alepo e que passa por Saraqib (importante bastião da oposição capturado pelo governo), bem como estabelece uma zona de segurança de 6 km ao longo de outra autoestrada, a M4, que liga a zona costeira a Alepo. O acordo prevê patrulhas conjuntas a começarem a partir de 15 de março, com a Turquia a ser obrigada a expulsar as forças anti-governo desta zona, com a ressalva que a Síria e Rússia poderão retomar a ofensiva caso tal não seja cumprido[11][12][13][14].
Reações
Supranacionais
Organização das Nações Unidas: O porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos Rupert Colville, questionado sobre se a Síria e a Rússia estavam intencionalmente atingindo civis e edifícios protegidos, dizendo: "A vasta quantidade de ataques em hospitais, instalações médicas, e escolas sugerem que (os ataques) não podem ser todos acidentais"[15]. A Alta-Comissária da Comissão da ONU para os Direitos Humanos Michelle Bachelet disse: "Famílias inteiras, algumas que fugiram de um canto da Síria para o outro ao longo da última década, estão tragicamente encontrando bombas como parte do seu dia-a-dia. Como é que alguém poderá justificar cometer ataques tão desumanos e indiscriminados?"[16].
Nacionais
Itália: Em 25 de dezembro de 2019, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Luigi Di Maio, enquanto falava da vontade do seu país em estabelecer um cessar-fogo na Guerra Civil Líbia, disse que as situações na Líbia e na Síria eram semelhantes[17].
Câmara dos Representantes da Líbia: Em 2 de março de 2020, o governo sírio anunciou que a Embaixada da Líbia em Damasco iria ser reaberta após 8 anos de encerramento[18]. O governo líbio de Khalifa Hafter assinou um memorando de entendimento com o governo sírio para reabrir embaixadas nos respectivos países e enfrentar a "interferência turca"[19].
Turquia: Em 31 de janeiro de 2020, o presidente Recep Tayyip Erdoğan pediu ao governo sírio para parar a sua ofensiva na província de Idlib, e ameaçou com uma intervenção militar caso tal não acontecesse[20].
Emirados Árabes Unidos: No 48.º aniversário do Dia Nacional dos EAU (2 de dezembro de 2019), um oficial da Embaixada do país na Síria elogiou as ações do governo sírio e afirmando que o presidente sírio Bashar al-Assad estava agindo de forma sábia[21].
Estados Unidos: Em 26 de dezembro de 2019, presidente Donald Trump avisou através do Twitter que "Rússia, Síria e Irão estão a matar, ou em vias de matar, milhares de civis inocentes na província de Idlib", e acrescentando que "a Turquia estão a trabalhar duramente para travar o massacre."[22] O Embaixador dos EUA para a Síria James Jeffrey avisou que a ofensiva iria criar uma crise humanitária[20]. O Secretário de Estado Mike Pompeo condenou as ações da Rússia, Irão, Hezbollah e o Governo Sírio na província de Idlib e disse que estes estavam intencionalmente impedir a implementação de um cessar-fogo no norte da Síria[23].
China: O Embaixador chinês na ONU Zhang Jun disse a 28 de janeiro de 2020 que o "terrorismo é um facto subjacente" no conflito e "erradicar tais forças é um requisito necessário para a restauração de paz e estabilidade na Síria. [Terroristas] devem ser totalmente esmagados, e portos seguros estabelecidos pelas forças terroristas na Síria devem ser liquidados. Ao mesmo tempo, operações anti-terrorismo devem tomar precauções para não afetarem civis."[24]