O romance de Robinson foi baseado na vida de Cardeal Francis Spellman, que fora Arcebispo de Nova Iorque. O oficial de ligação com o Vaticano foi Joseph Ratzinger,[3] que se tornaria mais tarde o Papa Benedito XVI. A história toca em vários temas sociais tais como casamento inter-religioso, sexo fora do casamento, aborto, racismo, crescimento do fascismo e guerra.
O recém-ordenado padre católico norte-americano de descendência irlandesa Stephen Fermoyle retorna ao seu lar em Boston em 1917. Sua família está orgulhosa dele mas enfrenta um problema quando a irmã Mona começa a namorar um jovem judeu, Benny Rampell. As famílias não aceitam o casamento inter-religioso e Stephen aconselha a irmã a desistir. Mona foge da família e a situação acaba em tragédia, fazendo com que Stephen pense em desistir do sacerdócio. O arcebispo Glennon que a princípio não gostava dele tenta convencê-lo a continuar e ocupar um cargo no Vaticano. Stephen recebe uma licença para que reflita sobre sua verdadeira vocação e vai para Viena lecionar, quando acaba se apaixonando por uma de suas alunas, a jovem Annemarie, que lhe retribui o sentimento. Ao final do período de afastamento, Stephen resolve continuar como sacerdote para decepção de Annemarie. Continuando em seu caminho, enfrentará o racismo na Geórgia, sofrido pelo padre Gillis, e o crescimento do nazismo na Europa [4], voltando a se encontrar com Annemarie em Viena quando Hitler patrocina um plebiscito para anexar a Áustria a Alemanha.