OLX

OLX

OLX logo
Razão social OLX
Atividade classificados
Fundação 2006 (18 anos)
Sede Amsterdam, Países Baixos
Proprietário(s) Naspers
Empregados 5000
Significado da sigla OnLine Exchange
Website oficial https://www.olxgroup.com

OLX é uma empresa global de comércio eletrônico, sediada em Amsterdam, Países Baixos. Presente em 45 países,[1][2] publicando anúncios classificados na Internet. Foi fundada em março de 2006 pelos empresários Fabrice Grinda[3] e Alejandro Oxenford.[4]

No Brasil desde 2010, a OLX juntou-se ao seu concorrente Bom Negócio, mediante acordo com a Schibsted, no início de 2015. O acordo também se estende às operações em Bangladesh, Tailândia e Indonésia.[5][6] Atualmente, a OLX Brasil é controlada pelo grupo sul-africano Naspers (50%) e pelo grupo de mídia norueguês Schibsted (50%).

Em Portugal, o site da OLX foi gerido inicialmente pela empresa FixeAds[7] que no inicio de 2018 passou a ser OLX Portugal detida pelo grupo Naspers, e que possui outros sites de compra, venda e serviços online desde 2007 como o Standvirtual,[8] o Imovirtual,[9] o Coisas[10] e Faturavirtual.[11]

História

Fabrice Grinda e Alec Oxenford começaram a empresa como uma alternativa do Craigslist para o mundo fora dos Estados Unidos.[12]

Em 2006, adquiriu o Mundoanuncio.com, um site de classificados voltado para o mercado latino-americano e, em 2007, fez um investimento no site de classificados chinês Edeng.cn.

Em 2009, a empresa fez parceria com a rede social Hi5.

Em 2010, a maioria da empresa foi adquirida pelo grupo de mídia sul-africano Naspers. No final de 2016, lançou o Tradus como um site de classificados de máquinas pesadas.[13]

Outros países

Na Índia, cerca de 90% de suas listagens são de móveis e eletrônicos usados, bens domésticos e domésticos usados ​​e carros e motos usados. As operações da OLX na Índia, assim como outros varejistas on-line, enfrentaram problemas com fraudes e com pessoas que vendem veículos roubados, algo que eles fizeram esforços para resolver; quase 25% das listagens de carros em seu site são rejeitadas.

Em Março de 2020, o site OLX Portugal lançou o Blog OLX que publica conteúdos sobre poupança, sustentabilidade e economia circular. Em Junho do mesmo ano foi também publicado o Blog Sou Pro com conteúdos específicos sobre negócios para os empresários portugueses.

No Brasil, OLX e bomnegocio.com, de propriedade da norueguesa Schibsted, combinaram em 2014 para criar um site de classificados.[14]

No Quênia, em 2016, os agricultores teriam usado o OLX para vender seus produtos e gado, especialmente frango e gado.

O OLX foi lançado na Nigéria em 2012. A empresa comprou seu concorrente nigeriano, TradeStable. No entanto, em fevereiro de 2018, a OLX anunciou o encerramento de seu escritório na Nigéria e uma retirada completa da Nigéria.

No Paquistão, a OLX recebe 7 milhões de visitantes mensais.[15]

dubizzle.com é o site líder de classificados para usuários nos Emirados Árabes Unidos, Egito, Bahrain, Arábia Saudita, Líbano, Kuwait, Omã, Catar e Paquistão. Desde o seu lançamento em 2005 por J.C. Butler e Sim Whatley, o dubizzle.com se tornou a plataforma número um para os usuários comprarem, venderem ou encontrarem algo em sua comunidade. dubizzle é uma empresa pertencente à OLX.

O site de anúncios classificados nas Filipinas Sulit e o site de rede social Multiply foram renomeados como OLX em 2014. A fusão nas Filipinas entre o OLX e o Ayos Dito redirecionou os usuários do Ayos Dito para o OLX a partir de 2015. Em abril de 2019, a Carousell adquiriu a OLX Filipinas após receber um investimento da Naspers. O acordo também deu à OLX 10% de participação na Carousell.

Na Indonésia, em março de 2014, a OLX assumiu o Tokobagus.com como um todo, incluindo a alteração do nome para OLX.co.id.

Em abril de 2014, os classificados da Europa Central do grupo Naspers na Romênia, Bulgária, Cazaquistão, Bielorrússia, Hungria e Polônia foram renomeados como OLX.

Em setembro de 2014, o ucraniano classificado Slando.ua ingressou no Grupo OLX.

O OLX interrompeu suas operações na Venezuela em 11 de setembro de 2018, devido a questões políticas complexas e à falta de negociação livre.[16]

No Brasil, vários anúncios continham esquemas fraudulentos levando a que alguns dos usuários fossem investigados pela Polícia Federal.[17]

Ver também

Referências

  1. Sobre (página), OLX, consultado em 7 de abril de 2015 .
  2. Mander, Benedict (19 de setembro de 2016). «Argentina: home to the majority of Latin America's tech unicorns». Financial Times (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  3. «Blogue Pessoal de Fabrice Grinda». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  4. «Blogue pessoal de Alejandro Oxenford». Consultado em 28 de dezembro de 2014. Arquivado do original em 29 de dezembro de 2014 
  5. G1. «Marca bomnegocio.com deixará de existir após união com OLX». 17 de novembro de 2014. Consultado em 7 de abril de 2015 
  6. BizNews.com. «Naspers, Schibsted bury hatchet in Brazil battle» (em inglês). 14 de novembro de 2014. Consultado em 7 de abril de 2015 
  7. «FixeAds». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  8. «Standvirtual». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  9. «Imovirtual». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  10. «Coisas». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  11. «Faturavirtual». Consultado em 28 de dezembro de 2014 
  12. «OLX: The biggest Web company you've never heard of». Fortune (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  13. «About us | Tradus». www.tradus.com. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  14. «South African, Norwegian e-commerce rivals bury hatchet in Brazil battle». Reuters (em inglês). 14 de novembro de 2014 
  15. Mati (31 de maio de 2018). «OLX invests in CarFirst to revolutionize car trading in Pakistan». Dispatch News Desk (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  16. «OLX es la nueva víctima de Maduro, cierra operaciones y se despide de Venezuela». Venezuela al dia (em espanhol). 11 de setembro de 2018. Consultado em 6 de janeiro de 2020 
  17. Redação, Da (22 de outubro de 2020). «Polícia de SP faz operação contra golpistas da OLX em Cuiabá». Ponto na Curva. Consultado em 23 de agosto de 2021 

Ligações externas