Nota: Não confundir com
guinada à esquerda (fenômeno político homônimo acontecido na virada do século).
Países latino-americanos ideologicamente governados por
direitistas.
Países latino-americanos ideologicamente governados por
esquerdistas.
A nova guinada à esquerda, nova onda rosa ou nova maré rosa é um fenômeno político em curso na América Latina que sucedeu a onda conservadora desencadeada pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016.[1][2][3][4]
Na mais recente e polarizada das eleições gerais do Brasil, de 2022, Lula da Silva é eleito novamente Presidente do Brasil, vencendo a Jair Bolsonaro. Esse resultado soma-se assim à série de retomadas vitórias progressistas na região.[5]
A nova onda rosa tem algumas diferenças em relação à guinada à esquerda propriamente dita, ocorrida no final do Século XX. O portal BBC News Brasil aponta três diferenças principais:[6]
- Maior heterogeneidade na esquerda — na guinada à esquerda, os presidentes eram ou radicais (como Hugo Chávez, na Venezuela) ou moderados (Michele Bachelet, Chile). Já na nova onda rosa, há maior variedade entre eles. Marta Lagos os divide em quatro grupos:
- Esquerda nova (os presidentes do Chile e da Colômbia)[7]
- Esquerda populista (México)
- Esquerda tradicional (Argentina, Bolívia e Honduras)
- Esquerda ditatorial (Venezuela, Nicarágua e Cuba)
- Não se pode mais falar em socialismo do século XXI — o termo, cunhado pelo sociólogo alemão Heinz Dieterich, foi rejeitado pelo próprio criador para caracterizar o fenômeno político em questão.
- Cenário externo diferente — a guinada à esquerda ocorreu durante o boom das commodities na década de 2000, que favoreceu muito os governos de esquerda de então. Os governos da nova onda não contarão com um cenário igual.
Presidentes da nova guinada
- Presidentes novos
- Presidentes de esquerda que já estavam no poder
Referências
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