Museu Coleção Berardo
O Museu Coleção Berardo foi uma instituição museológica em Lisboa. Foi inaugurado em 25 de Junho de 2007 e acolheu exposições temporárias e uma coleção permanente (Colecção Berardo), representativa da arte moderna e contemporânea, nacional e internacional, com obras dos maiores artistas do século XX,[2] tais como Pablo Picasso, Francis Bacon, Salvador Dalí, Piet Mondrian, Jackson Pollock, Andy Warhol, Kazimir Malevich, Marcel Duchamp, René Magritte e Jean-Michel Basquiat. O museu fechou em 31 de dezembro de 2022, tendo toda a Coleção Berardo sido repassada ao seu substituo, o Museu de Arte Contemporânea - Centro Cultural de Belém (MAC-CCB).[3] A Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo (Decreto-lei 164/2006 de 9 de Agosto) foi criada a 9 de Agosto de 2006; geriu e organizou o Museu Coleção Berardo de Arte Moderna e Contemporânea, instalado no Centro Cultural de Belém. O seu acervo inicial (2007), era composto por 862 obras e foi avaliado pela leiloeira Christie's em 316 milhões de euros. Em 2022 a maior parte das obras está judicialmente arrestadas - por causa de dívidas de Joe Berardo à CGD, ao Novo Banco e ao BCP, que pretendem apreendê-la como créditos para pagar uma dívida global de quase mil milhões de euros. Em 26 de maio de 2022, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, anunciou a denúncia do protocolo, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023, sobre a coleção de arte do empresário José Berardo - que compõe o Museu Coleção Berardo -, e ao mesmo tempo revelou que essa coleção será integrada no futuro Museu de Arte Contemporânea de Belém, a criar no CCB.[4] O Museu / ExposiçõesObjetivosO Museu Coleção Berardo tinha como objetivo constituir um museu contemporâneo internacional que dá a conhecer a evolução das artes plásticas a partir do século XX. Pretende-se interagir com outras coleções de arte e espólios, nacionais e internacionais, impulsionar o turismo cultural, desenvolver programas pedagógicos de animação cultural, divulgar as diferentes tendências da arte moderna, providenciar uma plataforma para a apresentação da obra de artistas nacionais.[5] ExposiçõesA exposição permanente da Coleção Berardo articulava-se em dois pisos do espaço do museu, apresentando uma sequência de obras que percorre a arte século XX e termina na atualidade. O piso 2 centra-se na arte moderna; inicia-se no dealbar do século XX com Pablo Picasso e a criação do Cubismo e com Marcel Duchamp e as questões do ready-made, evoluindo até ao Neodadaísmo, ao Nouveau Réalisme e à Pop Art. O piso -1 é dedicado ao período posterior (de 1960 até aos nossos dias), seguindo uma ordem cronológica e agrupando os movimentos mais significativos das neo-vanguardas (minimalismo; concetualismo; Land Art; Arte Povera; etc.).[5] As exposições temporárias complementavam a panorâmica apresentada pela coleção permanente do Museu Coleção Berardo, expandindo novas perspetivas sobre um determinado período ou apresentando as preocupações com as quais os artistas contemporâneos se confrontam, bem como as novas práticas e atitudes que caracterizam o presente. Com um caráter histórico ou prospectivo e experimental, estas exposições partem das questões suscitadas pela atualidade.[5] O Museu Coleção Berardo contava ainda com um programa diversificado de atividades como, por exemplo, percursos pelas exposições e visitas-atelier em família. De uma forma original e pedagógica, estas atividades dão a conhecer os grandes nomes da arte nacional e internacional, como Pablo Picasso, Marcel Duchamp, Salvador Dalí, Andy Warhol, Francis Bacon, Amadeo de Souza Cardoso, Paula Rego ou Helena Almeida.[5] A ColecçãoDevido à dimensão, diversidade, e qualidade do seu acervo, que abarca mais de setenta tendências artísticas e inclui um total de mais de novecentas obras, a Colecção Berardo permite um acompanhamento dos principais movimentos artísticos do século XX e XXI e leituras diferentes e atualizadas sobre o estado da arte contemporânea.[5] Alguns artistas: Impacto
Acesso / FuncionamentoTarifárioO bilhete tinha um custo de 5€ para adultos, visitantes com mais de 65 anos e estudantes. Jovens dos 7 aos 18 pagam 2,50 €. O Museu tem entrada gratuita aos sábados para todo o público e todos os dias para crianças até aos 6 anos. Ver também
Referências
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