Moroni Torgan Nota: Para outros significados, veja Moroni (desambiguação).
Moroni Bing Torgan (Porto Alegre, 10 de junho de 1956) é um delegado da Polícia Federal e político brasileiro, filiado ao Cidadania.[1] Foi deputado federal pelo estado brasileiro do Ceará. Foi autor da proposta de instalação da CPI do Narcotráfico em seu primeiro mandato de deputado federal, em 1991. Sete anos depois, a nova CPI do Narcotráfico desbaratou a quadrilha que usava aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o tráfico de drogas, atingiu em cheio a rede de policiais e traficantes que atuava no Acre - o que resultou na cassação e prisão do deputado federal Hildebrando Pascoal e no indiciamento de outras 26 pessoas. Além disso, começou a desvendar as conexões do crime organizado no Maranhão, Mato Grosso, Campinas (SP) e Rio de Janeiro.[2] BiografiaMoroni Torgan teve sua primeira projeção na carreira quando assumiu o posto de delegado de Polícia Federal em Fortaleza e prendeu, em três anos, 500 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Logo tornou-se secretário de Segurança Pública do Ceará, convidado pelo governador Tasso Jereissati, de quem foi vice até ser reeleito para a Câmara, em 1998. Naquela época, já adotava o estilo de enfrentar pessoalmente os criminosos, indo até suas casas para prendê-los.[3] Foi candidato à prefeitura de Fortaleza, capital cearense, em 2000, 2004, 2008 e 2012. Na primeira vez, foi derrotado logo no primeiro turno. Na segunda, assumiu a liderança nas pesquisas desde o início de sua campanha, mas foi derrotado no segundo turno pela candidata petista Luizianne Lins. Em 2006, apoiou e ajudou a coordenar a campanha de Lúcio Alcântara (PSDB) para governador e de Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente. Na mesma coligação, foi candidato pelo PFL ao Senado, porém ficou em segundo lugar com 45,9% dos votos válidos, tendo sido derrotado pelo candidato de Cid Gomes, Inácio Arruda do PCdoB, que teve 52,25%[4]. Em 2008, voltou a ser candidato a prefeito tendo o empresário Alexandre Pereira como vice, mas foi derrotado novamente em primeiro turno pela petista Luiziane Lins. Em 2012, Moroni Torgan escolheu o médico Dr. Lineu Jucá como vice e chegou a assumir a liderança nas pesquisas com 31%,[5] mas foi derrotado no primeiro turno e, as eleições seguiram com Roberto Cláudio (PSB) e Elmano de Freitas (PT). No segundo turno, Roberto (apoiado por Moroni) vence por 53% contra 47% de Elmano.[6] Foi vice-governador do estado do Ceará na gestão de Tasso Jereissati de 1995 a 1998 e eleito deputado federal em quatro legislaturas.[7] Em 2009, Moroni anunciou que deixaria a vida pública para se dedicar a evangelização.[8] É membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Entre 2009 e 2012 serviu como Presidente dos missionários da Igreja em Portugal, e em abril de 2012 foi chamado para servir como Setenta (um ofício do Sacerdócio de Melquisedeque), servindo como Autoridade da Igreja na Área Brasil.[9] Em 2014, foi eleito o deputado federal mais votado das eleições no Ceará, pelo Democratas, com 277.774 votos.[10] Nas eleições de 2016, Moroni foi escolhido como candidato a vice-prefeito na chapa de seu antigo rival Roberto Cláudio do PDT.[11] Nas eleições de 2022, Moroni voltou a ser candidato a deputado federal - desta vez, filiado ao Partido Cidadania. Derrotado, obteve apenas 17.582 votos (deste total, mais de 12.700 votos foram em Fortaleza).[12] Referências
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