Marilyn vos Savant
Marilyn vos Savant, nascida Marilyn Mach (St. Louis, 11 de agosto de 1946) é uma escritora e colunista da revista Parade estadunidense, na qual responde a perguntas de seus leitores sobre matemática e ciência avançada. Por apresentar um alto quociente de inteligência de 228 pontos, já foi citada no Livro Guinness dos Recordes como "a pessoa mais inteligente do mundo".[1] BiografiaMarilyn nasceu em St. Louis, em 1946. É filha de Joseph Mach e Marina vos Savant. Seu pai tinha uma loja de utilidades, onde Marilyn trabalhou na adolescência. Trabalhou para alguns jornais da cidade usando pseudônimos. Casou-se muito nova, aos 16 anos, divorciando-se dez anos depois. Seu segundo casamento foi aos 35 anos.[2][3] Estudou Filosofia na Universidade Washington em St. Louis, deixando o curso depois de dois anos para pode ajudar a família. Na década de 1980, mudou-se para a cidade de Nova Iorque, para ser escritora. Escreveu para a revista Omni, com enigmas e charadas envolvendo testes matemáticos antes de escrever em sua própria coluna, "Ask Marilyn".[2] Marilyn casou-se com Robert Jarvik em 23 de agosto de 1987. Jarvik é um dos desenvolvedores do coração artificial Jarvik-7. Marilyn trabalhou em vários conselhos administrativos como o da Associação Nacional de Crianças Superdotadas.[2][4] O Problema de Monty HallTalvez o caso mais conhecido envolvendo vos Savant tenha começado com uma pergunta em sua coluna de 9 de setembro de 1990:
Esta questão, chamada de "O Problema de Monty Hall" por causa de sua semelhança com cenários do game show Let's Make a Deal, já existia muito antes de ser colocada para vos Savant, mas foi trazida à atenção nacional dos Estados Unidos pela sua coluna. Vos Savant respondeu argumentando que a seleção deve ser trocar para a porta #2 porque ela tem 2/3 de chance de sucesso, enquanto a porta #1 tem apenas 1/3. Ou para sumarizar, 2/3 das vezes a porta aberta #3 indicará o local da porta com o carro (a porta que você não tinha escolhido e não foi aberta pelo apresentador). Apenas 1/3 das vezes a porta aberta #3 levá-lo-á a mudar da porta vencedora para uma porta perdedora. Estas probabilidades supõem que você altera a sua escolha de porta quando a #3 é aberta, e que o anfitrião sempre abre uma porta com uma cabra.[6] Esta resposta provocou cartas de milhares de leitores, quase todas argumentando que as portas #1 e #2 cada uma tem uma probabilidade igual de sucesso. Vos Savant reafirmou a sua posição num artigo subsequente o que serviu apenas para intensificar o debate e logo se tornou um artigo na primeira página do The New York Times. Entre as fileiras dos argumentos contrários estavam centenas de académicos e matemáticos.[6] No final, Marilyn estava certa, e a escolha mais vantajosa era mudar de porta. Publicações
Referências
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