Mancelos
Mancelos é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Mancelos do Município de Amarante, freguesia com 12,13 km² de área[1] e 2829 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 233,2 hab./km². Além da sede, a Freguesia de Mancelos tem vários lugares, entre eles: Manhufe, Pidre, Padrão, Gateira, Boavista, Troxainho, Nogueira, Monte e Serra da Água e Leite. A freguesia é limitada a norte pela freguesia de Freixo de Cima, noroeste pelas freguesias de Santiago de Figueiró e Santa Cristina de Figueiró, a oeste pela freguesia de Travanca e Oliveira, a sul pela freguesia de Real, a sudeste pela freguesia de Banho e Carvalhosa e a este pelas freguesias de Freixo de Baixo e Fregim. DemografiaA população registada nos censos foi:[2]
HistóriaO nome toponímico "Mancelos", advêm de "Minutiellus", um diminutivo, de um nome romano "Minutius". O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos. Fez parte do mencionado concelho até 24 de Outubro de 1855. A sua supervisão religiosa coube à diocese de Braga, até 1882. D. Sancho I concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila. Em 1110 Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, filha de D. Pedro Viegas (1180 -?) e de D. Mor Paes, mandaram erigir um convento, o edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540. Mais tarde, D. João III legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o acto, em 1542. De salientar que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de "duzentos módios" a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei. As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o "juíz do couto" e redigir uma "carta de ouvidor ou de magistrado". Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos. Até ao liberalismo constituía o couto de Mancelos, sendo integrado no extinto concelho de Santa Cruz de Ribatâmega. O pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso nasceu nesta localidade, mais precisamente no lugar de Manhufe. D. Gomes Gonçalves da Costa, nascido em 1315 foi Senhor nesta localidade da Quinta da Costa, próximo a Nossa Senhora da Costa, tal como mais tarde D. Gonçalo da Costa. Património
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Referências
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