Tâmega e Sousa
O Tâmega e Sousa é uma sub-região portuguesa situada no noroeste do país, pertencendo à região do Norte. Tem uma extensão total de 1.832 km2[1], 408.637 habitantes[2] em 2021 e uma densidade populacional de 223 habitantes por km2. Está composta por onze municípios e 177 freguesias[3], sendo a cidade de Penafiel a cidade administrativa e um dos principais núcleos urbanos da sub-região. Com 15.677 habitantes na sua área urbana e 69.629 habitantes em todo o município, é a segunda maior cidade, a seguir de Felgueiras com 17.695 habitantes, e o maior município do Tâmega e Sousa, sendo limitada a norte com o Ave, a leste com o Douro, a sul com Viseu Dão-Lafões e a oeste com a Área Metropolitana do Porto. Municípios e CidadesA sub-região agrupa basicamente os municípios dos vales dos rios Sousa e Ferreira, do vale inferior do Tâmega e da sub-região de Ribadouro. Corresponde à união das antigas sub-regiões do Vale do Sousa e do Baixo Tâmega. Totaliza atualmente 11 municípios. Municípios
Totaliza atualmente 6 cidades. CidadesEvoluçãoAquando da constituição das Comunidades Intermunicipais, em 2009, os municípios de Cabeceiras de Basto e de Mondim de Basto passaram a integrar a sub-região do Ave[4] enquanto Ribeira de Pena passou a integrar a sub-região do Alto Tâmega. A CIM foi sujeita a uma reordenação de território, em 2013, uma vez que o município de Paredes deixou a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa para integrar a Área Metropolitana do Porto.[5] PopulaçãoHabitantesDado aos dados dos Censos 2021, o Tâmega e Sousa registou 408.675 habitantes, menos 24.278 habitantes comparado com os Censos de 2011. Todos os onze municípios registaram um decréscimo de habitantes. A diminuição de habitantes do Tâmega e Sousa foi na ordem dos 5,6%.
JovensA percentagem residentes de jovens no Tâmega e Sousa situa-se nos 12,8%, acima da média da região Norte com 12,3% e abaixo da média nacional de 12,9%. Lousada, Penafiel, Paços de Ferreira e Marco de Canaveses são os municípios com a percentagem de jovens acima da média do Tâmega e Sousa, com 13,9%, 13,4%, 13,4% e 13,0% respetivamente. IdososOs Censos de 2021 mostram, que 19,1% dos residentes do Tâmega e Sousa são idosos, abaixo da média regional do Norte com 22,6% e da média nacional com 23,4%. Resende e Cinfães são de forma destacada os municípios que registaram uma percentagem de idosos mais alta da média do Tâmega e Sousa, com 25,4%. Do lado oposto, Lousada é o que apresenta uma menor percentagem de idosos, de 15,4%. EstrangeirosEm 2022, os dados apontam que 1,1% da população residente no Tâmega e Sousa são estrangeiros, abaixo da média regional do Norte com 3,3% e abaixo da média nacional com 7,5%.[6] Associativismo empresarial em prol do desenvolvimento do Tâmega e SousaA Região do Tâmega e Sousa está a ser objeto de um esforço coletivo no sentido de construir uma nova realidade económica, competitiva e aberta ao mundo, sustentada no seu modelo de desenvolvimento em conhecimento e inovação, capital humano altamente qualificado e forte espírito empreendedor. Este esforço coletivo é levado a cabo por diversas instituições locais e regionais, nomeadamente o tecido empresarial, as comunidades locais, tais como municípios e Associações Empresariais (AE’s), os centros de conhecimento, as entidades da economia social e as entidades públicas. Acredita-se que a atuação em rede contribuirá para a criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento económico da região, traduzido numa igualdade de oportunidades e apoios aos empresários bem como, na criação de emprego. Neste contexto, as Associações Empresariais do Tâmega e Sousa constituíram uma estrutura representativa, o Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa (CETS[7]), que visasse contribuir mais eficazmente para os novos processos de desenvolvimento regional bem como, para a promoção do tecido empresarial da Região NUT III Tâmega. A concretização deste objetivo só foi possível porque as respetivas estruturas associativas empresariais estiverem unidas numa só visão, linguagem e calendário de trabalhos, ou seja, os seus esforços estiveram dirigidos para propósitos perfeitamente definidos assentes na visão estratégica de desenvolvimento do território. Esta necessidade de constituir o CETS surgiu porque os recursos humanos das Associações Empresariais desta Região, nomeadamente equipa dirigente e pessoal técnico de apoio, não possuíam uma estrutura de qualificações e competências ajustada ao novo modelo de intervenção. Em traços gerais os principais elementos identificáveis nestas Associações que levaram à constituição desta entidade foram:
Claramente se percebe que as AE’s da Região do Tâmega e Sousa não têm capacidade de resposta, em termos de recursos humanos, para contribuir para o novo paradigma de intervenção regional, que assenta na diferenciação territorial, igualdade de oportunidades, dinamização de recursos e capacidades, e sobretudo, na criação de uma lógica de atuação em rede. É notória a necessidade das AE’s integrarem uma rede de cooperação institucional, que as ajude a ultrapassar este problema. Por isso, o novo modelo de governação da nova estratégia para a NUT III Tâmega e Sousa, assente no modelo da Hélice Tripla, um modelo de desenvolvimento em conhecimento e inovação, que envolve a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa[8], o Sistema Científico e Tecnológico e as AE’s da Região do Tâmega e Sousa representadas pelo Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa, contribuirá para o fortalecimento da capacidade de ação no apoio ao tecido empresarial, resultado da partilha de recursos e sinergias e do acesso alargado a um conjunto de informações e conhecimentos e ainda, contribuirá para o desenvolvimento da Região e consequentemente, para a Economia Portuguesa. Referências
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