Esta parábola aparece apenas em Lucas (Lucas 16:1–13) entre todos os evangelhos canônicos. Ela conta a história de um mordomo (ou zelador) que está prestes a ser despedido, mas consegue cair nas graças dos devedores de seu mestre perdoando-lhes as dívidas. A parábola tem causado desentendimento, uma vez que Jesus parece estar elogiando o comportamento desonesto[3] (vide artigo específico). É neste trecho que Jesus profere uma de suas frases famosas:
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«Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.» (Lucas 16:13)
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Torá, os profetas e o Reino de Deus
Em Lucas 16:14–18, Jesus, repudiando o desprezo dos fariseus que o ouviam, fala sobre a Lei, os profetas e anuncia a chegada do reino de Deus. Depois, adverte sobre o adultério: «Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada, comete adultério.» (Lucas 16:18)
A "Parábola do Rico e Lázaro" é uma das mais conhecidas parábolas de Jesus e aparece somente em Lucas (Lucas 16:19–31). Ela conta sobre a relação, na vida e na morte, de um rico não nomeado e um pobre mendigo chamado Lázaro. Algumas tradições chamam o rico de "Dives", um engano, pois esta palavra é um termo latino para designar "homem rico"[4] na Vulgata.[5] Ele já foi chamado também de Neuēs (Nínive[6]) e Fineas[7] nos séculos III e IV.[4]