A lista de bacias sedimentares do Brasil contabiliza em área 6 436 200 quilômetros quadrados dessas formações geológicas. Desses, 4 898 050 quilômetros quadrados (76%) estão em terra e 1 538 150 quilômetros quadrados (24%) em plataforma continental. Da área de bacias sedimentares em terra, 4 513 450 quilômetros quadrados (70%) são interiores e 384 600 quilômetros quadrados estão na costa. Da área de bacias situadas no mar, há 776 460 quilômetros quadrados com menos de 400 metros de lâmina d'água e 761 690 quilômetros quadrados, mais de 400 metros de lâmina d'água.[1]
As bacias do Pantanal Mato-Grossense, Litorânea, bem como alguns trechos que margeiam os rios da bacia hidrográfica Amazônica, foram formadas no Cenozoico. São do Mesozoico as bacias sedimentares Paranaica, Sanfranciscana e a do Meio-Norte, sendo que a formação da Paranaica e da Sanfranciscana, as mais antigas, já se inicia no Paleozoico.[2][3]
Atualmente, nove das bacias sedimentares brasileiras (Campos, Espírito Santo, Tucano, Recôncavo, Santos, Sergipe-Alagoas, Potiguar, Ceará e Solimões), totalizando 1.645.330 km² (25,6% da área total), são produtoras de petróleo.[4]
Lista
A elencagem das bacias sedimentares do Brasil varia entre diferentes autores. A seguir, é apresentada uma listagem das principais bacias conforme o esquema de Milani et al. (2007).
- Bacias fanerozoicas
- Bacias meso-cenozoicas de margem distensiva
- Segmento setentrional
- Segmento central
- Bacia de Camamu-Almada
- Bacia do Jequitinhonha
- Bacia de Cumuruxatiba
- Bacia do Mucuri
- Segmento meridional
- Bacias meso-cenozoicas de margem distensiva
- Bacia da Foz do Amazonas
- Bacia Pará-Maranhão
- Bacia de Barreirinhas
- Bacia do Ceará
- Bacia Potiguar
- Riftes mesozoicos abortados
- Bacia do Tacutu
- Bacia do Marajó
- Bacia de São Luís/Bragança-Vizeu/Ilha Nova
- Bacia do Recôncavo
- Bacias de Tucano Sul, Central e Norte
- Bacia de Jatobá
- Bacias (ou sinéclises) paleozoicas
- Bacias proterozoicas
Ver também
Referências
Bibliografia
- ALMEIDA, F. F. M. "Os Fundamentos Geológicos". In: AZEVEDO, Aroldo de (coord.). Brasil: a terra e o homem. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964. v. 1, As bases físicas, p. 55-134. link.
- CPRM. Mapa das bacias sedimentares fanerozóicas do Brasil. s.d. link.
- FIGUEIREDO, A. M. F.; RAJA GABAGLIA, G. P. Sistema classificatório aplicado às bacias sedimentares brasileiras. Revista Brasileira de Geociências, v. 16, n. 4, p. 350-369, 1986. link.
- LIMA, W. S.; HAMSI JR., G. P. Bacias sedimentares brasileiras. Phoenix, a. 5, n. 49, 2003. link.
- MILANI, E. J. et al. Bacias sedimentares brasileiras: cartas estratigráficas: introdução. Boletim de Geociências da Petrobras, v. 15, n. 2, p. 183-205, maio/nov. 2007. link.
- RAJA GABAGLIA, G. P.; MILANI, E. J. (eds.). Origem e evolução das bacias sedimentares. PETROBRAS: Rio de Janeiro, 1990, pp. 31-45.
- SILVA, A. J. P.; LOPES, R. C. L.; VASCONCELOS, A. M.; BAHIA, R. B. C. Bacias Sedimentares Paleozóicas e Meso-Cenozóicas Interiores. In: BIZZI, L. A.; SCHOBBENHAUS, C.; VODOTTI, R. M. & GONÇALVES, J. H. (eds.). Geologia, Tectônica e Recursos Minerais do Brasil. CPRM, Brasília, p. 55-85, 2003. link.