Liberdade e LutaA Liberdade e Luta (Libelu) foi uma tendência do movimento estudantil brasileiro dos anos 1970, ligada ao trotskismo e ao jornal O Trabalho, que era editado, à época, pela Organização Socialista Internacionalista (OSI). A Libelu ficou conhecida por ser a primeira tendência política a defender a palavra de ordem "Abaixo a Ditadura" publicamente. Ela participou ativamente da reconstrução da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e teve muitos de seus militantes em importantes diretórios e centros acadêmicos do país. A Libelu foi dissolvida na primeira metade da década de 1980, com a integração de alguns de seus quadros ao Partido dos Trabalhadores (PT). A corrente "O Trabalho" do PT, seção brasileira da IV Internacional (1993) liderada por Markus Sokol, representa a continuação da estrutura da OSI na atualidade. O documentário Libelu - Abaixo a Ditadura, dirigido por Diógenes Muniz e produzido pela Boulevard Filmes, retratou a trajetória da corrente política em detalhes. O filme foi o vencedor do Festival É Tudo Verdade 2020. MilitantesA Libelu teve centenas de militantes.[1] Entre eles, estavam os políticos Luiz Gushiken[1] e Markus Sokol[2][1];[1] o médico e deputado Antônio Palocci,[3] os jornalistas Renata Rangel, Zé Américo, Cleusa Turra, Paulo Moreira Leite,[4]Caio Túlio Costa, Matinas Suzuki, Mário Sérgio Conti, Reinaldo Azevedo (ex-Convergência Socialista),[5] Laura Capriglione,[6] Paulo Moreira Leite,[7] Eugênio Bucci,[1] , José Arbex Jr.,[8] Ricardo Melo e Josimar Melo; os sociólogos Demétrio Magnoli,[3] Glauco Arbix[1] e Lúcia Pinheiro; [1] e o crítico de arte Rodrigo Naves.[9]
Referências
Artigos sobre
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