Leonel Neto de Lima Vieira Nota: Este artigo é sobre o militar português. Para o cineasta português, veja Leonel Vieira.
Leonel Neto de Lima Vieira, também conhecido por General Leonel Vieira ComA • GOA • GCA • MPBS • MOBS • MPCE • MOCE (Lagos, 19 de Dezembro de 1891) — (local e data de falecimento desconhecidos), foi um militar português. BiografiaNascimentoNasceu na cidade de Lagos, em 19 de Dezembro de 1891.[1] Carreira profissional e militarEm 1913, concluiu o curso de Infantaria na Escola do Exército, sendo promovido a Alferes em 16 de Novembro de 1914, Tenente em 29 de Novembro de 1917, Capitão em 15 de Março de 1919, Major em 9 de Setembro de 1939, Tenente-Coronel em 14 de Agosto de 1943, Coronel em 28 de Março de 1946, Brigadeiro em 15 de Fevereiro de 1950 e General em 23 de Janeiro de 1951.[2] Durante a Primeira Guerra Mundial, partiu para França, onde ingressou nas escolas do Exército Inglês em Étaples e Le Touquet, com o objectivo de instruir as tropas do Corpo Expedicionário Português.[2] Durante vários meses, ensinou no campo de Marthes, tendo, em seguida, sido deslocado para as linhas da frente com a Brigada do Minho, incorporado no Batalhão de Infantaria n.º 8.[1] De regresso a Portugal, continuou no serviço militar, tendo exercido simultaneamente como professor particular do ensino secundário em Lagos.[1] Colaborou igualmente em vários periódicos sobre diversos assuntos, como turismo, educação, interesses económicos do Algarve.[1] Também escreveu para a Revista de Infantaria e o jornal O Exército.[1] Publicou, em colaboração com o Capitão Oom, o Manual de Baioneta e Granadas, em 1920.[2] Durante a Revolução de 28 de Maio de 1926, comandou o Regimento de Infantaria n.º 33.[2] Após o movimento, foi nomeado presidente da Câmara Municipal de Lagos e, por duas vezes, como Governador Civil do Distrito de Faro.[2] Em 1936, organizou e tornou-se Comandante Distrital da Legião Portuguesa no Algarve.[1] Em 1938, encontrava-se a exercer como vice-presidente da Comissão Municipal de Turismo de Lagos.[3] Entre 22 de Janeiro de 1940 e 21 de Agosto de 1943 serviu como comandante do Grupo de Alunos na Escola do Exército, e entre 28 de Agosto de 1943 e 30 de Maio de 1945 comandou o Regimento de Infantaria n.º 1.[1] Também exerceu como professor no Instituto de Altos Estudos Militares e como comandante da Escola Prática de Infantaria entre 4 de Novembro de 1949 e 8 de Março de 1950.[1] Entre 9 de Março de 1950 e 22 de Janeiro de 1951, foi 2.º Comandante da Guarda Nacional Republicana.[1] Foi depois promovido a General, e, entre 12 de Setembro de 1951 e 2 de Março de 1953, comandou a terceira Região Militar de Lisboa.[1] A partir de 1953, foi Governador Militar de Lisboa, posição que manteve até à sua passagem à reserva.[2] Morreu em data anterior a 22 de Maio de 1978, uma vez que o seu nome constava num aviso do Cofre de Previdência das Forças Armadas, relativo aos direitos dos subsídios legados pelos subscritores já falecidos.[4] Condecorações e homenagensFoi homenageado com uma Medalha de Prata das Campanhas do Exército Português pela sua participação na Primeira Guerra Mundial, Medalhas de Prata e de Ouro de Bons Serviços, Medalhas de Prata e de Ouro de Comportamento Exemplar e uma Medalha de Louvor da Sociedade Portuguesa da Cruz Vermelha.[1] Foi igualmente homenageado com os graus de Comendador (10 de Setembro de 1941),[5] Grande-Oficial (23 de Janeiro de 1948),[5] e Grã-Cruz (28 de Janeiro de 1955) da Ordem Militar de Avis,[5]e Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar do Brasil.[1] Em 1987, o nome de General Leonel Correia foi colocado numa rua na antiga freguesia de Santa Maria, em Lagos.[1][6] Referências
|