Laerte Bastos
Laerte Rezende Bastos (Itaperuna, 22 de julho de 1928) é um político brasileiro. Atuou em entidades sindicais e nos movimentos por moradias populares na Baixada Fluminense. A partir da década de 1980, concorreu a cargos políticos, tendo sido eleito vice-prefeito de Nova Iguaçu e a deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro. BiografiaFoi militante do Partido Comunista Brasileiro e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Duque de Caxias de 1963 a 1964, época em que foi preso pelo regime militar instaurado em abril de 1964.[1] A partir da década 1970, passou a atuar nos primeiros movimentos dos "sem-terra" da Baixada Fluminense[2], tendo ficado à frente das seguintes entidades: Associação do Mutirão Urbano de Nova Aurora e da Associação do Mutirão Rural de Campo Alegre.[1] A partir da década de 1980, passou a estar presente na vida política. Foi candidato a deputado federal na eleição de 1986, vaga esta para a Assembleia Constituinte que definiria a Constituição promulgada em 1988, mas acabou não sendo eleito.[1] Foi eleito vice-prefeito de Nova Iguaçu em 1988.[1] Na eleição de 1990, ficou com a primeira suplência a deputado federal pelo PDT.[1] Assumiu o mandato com a nomeação de Fernando Lopes como secretário de Planejamento e Controle no governo de Leonel Brizola. Com a morte do deputado Brandão Monteiro, acabou sendo efetivado em setembro de 1991.[1] Como deputado, integrou a Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara.[1] Votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. Foi candidato à prefeitura de Belford Roxo nesse mesmo ano,[3] mas perdeu a disputa para Jorge Júlio da Costa dos Santos, o Joca. Ainda no mandato de deputado federal, deixou o PDT e ingressou no PSDB em 1993[4] Durante o governo Marcello Alencar, foi subsecretário de Habitação do Rio de Janeiro.[1] Em 1997, fazia parte da comissão executiva do partido no estado.[5] Como opositor do regime militar brasileiro, foi ouvido pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, em 2015.[6] Na época, uma pesquisa revelou 22 mortos no campo que não aparecem no relatório da Comissão Nacional da Verdade.[7] Ele afirmou que ficou dois meses preso em 1965 e que teve a casa invadida e destruída, além de ter sido torturado.[7] Referências
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