KeikiKeiki é um vocábulo de origem havaiana usado para se referir às pequenas mudas enraizadas que possibilitam a reprodução assexuada de algumas espécies de orquídeas, especialmente as plantas dos gêneros Dendrobium, Epidendrum e Phalaenopsis.[1] Um keiki consiste em um clone geneticamente idêntico à planta mãe,[2] carregando assim todas suas características, inclusive coloração e intensidade do perfume de suas flores.[2] Origem do termoA palavra keiki se inspira no termo utilizado para designar bebês no idioma nativo do Havaí. Nesta linguagem, keiki significa, literalmente, "bebê", "filho" ou "pequeno ser".[3] CaracterísticasNas Phalaenopsis, os keikis surgem a partir de nós localizados nas hastes das plantas, ocorrendo após cessada sua floração. O surgimento desses pequenos brotos enraizados podem ser induzidos nas plantas deste gênero por meio da exposição prolongada da planta mãe à elevadas temperaturas na fase final de sua floração.[4] Por outro lado, nas Dendrobium, os keikis brotam diretamente a partir dos pseudobulbos, crescendo em direção à parte superior da planta, expandindo suas raízes até tocar o substrato. Neste gênero, keikis podem surgir com maior intensidade após a planta ter passado por episódios de poda.[5] No caso das Epidendrum, existem espécies que apresentam a propensão de formarem keikis a partir das porções superiores dos pseudobulbos, após transcorrido certo tempo de vida do vegetal. Como os keikis já surgem como clones de plantas adultas, em pouco tempo tornam-se plantas adultas e aptas a florescerem, ao contrário das brotações originadas a partir da germinação de sementes.[6] DesenvolvimentoO surgimento dos Keikis normalmente ocorrem em resposta à alguns estímulos externos nas orquídeas tais como:[7]
Remoção e plantio dos keikisCaso se deseje obter uma nova planta a partir de um keiki, deve-se aguardar até que o novo broto desenvolva-se de forma suficiente para suportar o transplante ao novo local. O ideal é aguardar até que ele tenha ao menos 7 centimetros com desenvolvimento de, no mínimo, três novas folhas.[8] Este ponto normalmente é atingido entre 6 a 12 meses após o surgimento do keiki.[9] A retirada precoce do keiki pode levá-lo à morte.[7] Se estiver em pseudobulbo, você pode optar por removê-lo destacando-o cuidadosamente da planta-mãe com as mãos ou cortando o pseudobulbo com uma lâmina afiada e devidamente esterilizada, deixando-o com o keiki.[7] Após sua retirada, pode ser transferido para o novo substrato, recebendo os mesmos cuidados necessários para manutenção de qualquer outra orquídea da mesma espécie.[9] Referências
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