José Bernardino dos SantosJosé Bernardino dos Santos (Porto Alegre, 20 de maio de 1845 — Caxias do Sul, 01 de junho de 1892) foi um escritor e jornalista brasileiro. Filho de Eleasar José dos Santos e Comba Norberto dos Santos. Lutou, como soldado, na Guerra do Paraguai.[1] Foi funcionário da tesouraria do estado, colaborou com vários jornais, entre eles o Riograndense, do partido conservador, onde Eudoro Berlink era redator.[2] Membro da Sociedade Partenon Literário, escreveu diversas vezes na revista da sociedade, publicou também algumas peças de teatro, tais como uma adaptação do poema indianista I-Juca-Pirama de Gonçalves Dias.[3][2] Criou a revista literária Murmúrios do Guaíba, que destacava romances, contos, poemas, peças de teatro e textos críticos do próprio Bernardino, de Bernardo Taveira Júnior, Apolinário Porto Alegre, Carlos Ferreira, entre outros. [4] Segundo alguns autores, teria criado a Revista depois de uma divergência entre membros da Sociedade Partenon Literário[5][6], porém tal questão não é clara, parecendo mais provável que tenha sido criada para preencher o vácuo deixado pela interrupção temporária da Revista Mensal em dezembro de 1869, ambas utilizando-se de idêntica estrutura na divulgação literária.[4] Colaborou com o jornal literário Álbum do Domingo,[7] e foi um dos fundadores da Sociedade Ensaios Literários.[8] De linguagem crua e direta suas obras tem cunho regional.[1] Também editou e prefaciou o primeiro livro de versos de Múcio Teixeira, Vozes Trêmulas.[2] Ver tambémReferências
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