Nasceu na freguesia de Arranhó, município de Arruda dos Vinhos, filho do relacionamento extraconjugal entre a mãe, Olímpia Jorge Carvalho, e o filho do rendeiro da propriedade onde a mãe trabalhava, Rafael Morais. No entanto, o pai biológico nunca assumiu a paternidade de Jerónimo de Sousa, que foi perfilhado pelo companheiro da mãe, António de Sousa.[1][2] É casado, tem duas filhas, e é membro do PCP desde 1974. Reside em Pirescoxe, localidade da freguesia de Santa Iria de Azoia, no município de Loures.[3] Foi eleito para o Comité Central do PCP no IX Congresso (1979),[3] é membro da Comissão Política do PCP desde o XIV Congresso (1992),[3] e foi eleito Secretário-Geral do Partido Comunista Português, no XVII Congresso (2004).[3]
Iniciou a sua atividade juvenil antifascista como dirigente da Coletividade 1.º de Agosto de Santa Iria, integrando diversos grupos de cultura e de teatro durante a década de 60 onde iniciou os seus contactos com o PCP. Jerónimo de Sousa frequentou o antigo Curso Industrial, em Vila Franca de Xira, e começou a trabalhar aos 14 anos como afinador de máquinas, na MEC - Fábrica de Aparelhagem Industrial. Foi Delegado Sindical nessa fábrica, chegando à Direção do Sindicato dos Metalúrgicos de Lisboa em 1973.
Em 1996 foi candidato a Presidente da República, tendo desistido a favor do candidato socialista, Jorge Sampaio. Voltou a ser candidato em 2006, tendo sido o único candidato a vencer um distrito a Cavaco Silva, o de Beja, e o segundo candidato a vencer mais concelhos (16), atrás de Cavaco Silva.
A 5 de Novembro de 2022, o PCP anunciou que Jerónimo de Sousa deixaria de ser o Secretário-Geral do Partido, a ser substituído por Paulo Raimundo, com efeitos a partir de 12 de Novembro.[4]
Nós acompanhamos e empenhamo-nos no vasto movimento antiglobalização capitalista, na luta contra o neoliberalismo e a guerra, respeitando e estimulando a sua diversidade. Mas julgamos que a existência e participação de Partidos Comunistas, de Partidos de classe, nesse vasto movimento não é só um bem para estes partidos mas um bem para a esquerda e para as forças progressistas que o integram, na medida em que consideramos que a questão da luta de classes continua a ser a grande questão da nossa época contemporânea.