Jamil Chade
Jamil Cezar Chade,[1] mais conhecido como Jamil Chade (São Paulo, 29 de fevereiro de 1976), é um jornalista brasileiro.[2] Mora em Genebra e atua como correspondente na Europa há duas décadas. Contribui regularmente com veículos internacionais como BBC, CNN, CCTV, Al Jazeera, France24, La Sexta, The Guardian, El Pais[3] e outros.[4][5] CarreiraNeto paterno de imigrantes libaneses,[6] é graduado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo[1][2][7][5], faz estágio no DAI (Departamento de Assuntos Internacionais) da Fiesp[1], mas acabou por construir uma carreira de jornalista - iniciada como repórter da Gazeta Mercantil, em Brasília, onde trabalharia por três anos.[7] Em 2000, decidiu continuar seus estudos e foi fazer mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Genebra, Suíça.[3] Uma vez que Genebra abriga as sedes de várias organizações internacionais, tais como a Organização Mundial do Comércio, Chade propôs ao Estadão a ideia de trabalhar como freelancer para o jornal: assim, continuou a exercer o jornalismo, como correspondente de O Estado de S.Paulo.[7][8] Em 2011 e em 2013, Chade foi premiado como o melhor correspondente brasileiro no exterior pelo Comunique-se.[8] Em 2017, deixou de trabalhar para o Grupo Estado[8], continuando a atuar como freelancer, até ser contratado como correspondente internacional da Rádio Bandeirantes.[9] Foi presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça[4], integrante da rede de jornalistas no combate à corrupção da entidade Transparência Internacional e, em 2014, um dos pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade, criada pelo governo do Brasil para investigar crimes e violações de direitos humanos cometidos durante a Ditadura Militar no país.[3][8][10][11] Em 2021, recebeu o Troféu Audálio Dantas — Indignação, Coragem, Esperança, concedido para profissionais de imprensa que “dedicaram suas vidas à defesa da democracia, justiça, direito à informação e liberdade de expressão”.[3] Em 2022, publicou uma carta aberta escrita por ele ao deputado Artur Du Val[12], que teve áudios sexistas feitos durante viagem à Ucrânia vazados, que teve repercussão até no Congresso Nacional, onde foi lida pela senadora Simone Tebet.[13] Desde 2022 colabora com o programa jornalístico independente ICL Notícias, no YouTube, o programa é comandado pelo empresário Eduardo Moreira.[14][15] LivrosPublicou seis livros, dois dos quais foram finalistas do prêmio Jabuti.[4][10] Na Suíça, o livro "O Mundo Não é Plano" venceu o prêmio Nicolas Bouvier, principal reconhecimento jornalístico do país.[8] Relação
Referências
Ligações externas
|