J. T. Meirelles
Foi um dos principais nomes do estilo samba-jazz - fusão dos gêneros musicais samba e jazz, que surgiu no Brasil na década de 1960.[1][2][3][4] Carreira artísticaMeirelles iniciou sua carreira profissional aos 17 anos, tocando saxofone no conjunto de João Donato. Mudou-se para São Paulo, onde atuou com o pianista Luís Loy.[2] Aos 23 anos, Meirelles foi o arranjador de canções do disco "Samba Esquema Novo" (1963), do então estreante Jorge Ben, entre as quais "Mas que Nada", o primeiro sucesso de Ben e uma das músicas brasileiras mais gravadas no mundo.[3][4] Com a grande repercussão no trabalho com Jorge Ben, Meirelles recebeu convite, por parte do produtor musical Armando Pittigliani, da Companhia Brasileira de Discos (atualmente Universal Music), para integrar o cast de artistas da gravadora.[2] Desta maneira, Meirelles pôde fazer seus próprios discos instrumentais, sem pressões comerciais ou artísticas por parte de gravadora.[3]. De volta ao Rio de Janeiro, Meirelles recrutou talentosos músicos ligados à bossa nova - Luiz Carlos Vinhas, Dom Um Romão, Manoel Gusmão e Pedro Paulo - e formou o conjunto instrumental "Os Copa 5", que lançou o álbum "O Som" (1964) e com o qual se apresentou no Bottle's Bar do Beco das Garrafas, executando suas próprias composições.[2] No ano seguinte, produziu "O Novo Som", com uma formação totalmente renovada, que teve Eumir Deodato, Edison Machado, Roberto Menescal e Waltel Branco.[3][4] Depois de 1965, Meirelles passaria um longo período sem compor. O músico voltou a cena somente em 2002, com o lançamento de "Samba-Jazz", com dez novas composições.[1][4] Em 2005, veio "Esquema novo", com quatro faixas inéditas e regravações de sua carreira. Em junho de 2008, aos 67 anos, João Theodoro faleceu em decorrência de problemas no estômago.[3] Referências
Ligações externas
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