Instituto Confúcio

Instituto Confúcio
Tipo Organização educacional
Fundação 2004
Sede Rua Deshengmenwai, 129, Distrito de Xicheng, Pequim, China
Filiação Hanban - Ministério da Educação da República Popular da China
Sítio oficial http://www.hanban.org/

O Instituto Confúcio (chinês simplificado: 孔子学院; chinês tradicional: 孔子學院; pinyin: kǒngzǐ xuéyuàn) é uma organização educacional pública sem fins lucrativos vinculada ao Ministério da Educação da República Popular da China,[1][2][3] cujo objetivo é promover a língua e a cultura da China e dar apoio ao ensino da língua chinesa e facilitar o intercâmbio cultural em todo o mundo através dos Institutos Confúcio associados.[4][5] Sua sede se encontra em Pequim. O nome do Instituto dá-se em homenagem ao notável pensador chinês, Confúcio.

O programa Instituto Confúcio começou em 2004 e é supervisionado pela Hanban (oficialmente, Departamento do Conselho Internacional de Língua Chinesa). Os Institutos operam em cooperação com faculdades e universidades em todo o mundo, e o financiamento é compartilhado entre a Hanban e as instituições de acolhimento. Há também um programa dedicado ao fornecimento de professores e materiais de instrução para escolas secundárias.[6] O Instituto Confúcio é, por vezes, comparado com organizações de promoção linguística e cultural, como o Instituto Camões, o British Council, a Alliance Française, a Società Dante Alighieri, o Instituto Cervantes e o Goethe-Institut.

Controvérsias sobre o Instituto Confúcio na imprensa americana, australiana e canadense, entre outras, incluem a crítica de que, ao contrário de outras organizações governamentais de promoção linguística e cultural, os Institutos Confúcio operam dentro de universidades, faculdades e escolas secundárias em todo o mundo, fornecendo financiamento, professores e materiais educacionais.[1][7][8] Esse tipo de inserção tem levantado preocupações a respeito de sua influência sobre a liberdade acadêmica,[1][2][3][9] a possibilidade de espionagem industrial,[10] além do que há a preocupação com a visão seletiva e politizada da China oferecida pelo Instituto como um meio de promover internacionalmente o soft power do país.[1][3][2][8][11][12][13]

História

O primeiro Instituto Confúcio foi inaugurado em 21 de novembro de 2004, em Seul, na Coreia do Sul, depois de estabelecido um Instituto piloto em Tashkent, no Uzbequistão, em junho de 2004. Atualmente, dezenas de países em todo o mundo instalaram centenas deles, com a maior concentração nos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.[14] Em abril de 2007, o primeiro Instituto Confúcio voltado para a pesquisa foi inaugurado na Universidade Waseda, no Japão. Em parceria com a Universidade de Pequim, o programa promove atividades de pesquisa de estudantes de graduação que estudam a língua chinesa.[15]  A partir de 2014, havia mais de 480 Institutos Confúcio em dezenas de países, em cinco continentes.[16][17] O Ministério da Educação da China estima um aumento no interesse pela língua chinesa em todo o mundo e trabalha para uma rápida expansão do programa para atender a essa demanda.[18] A Hanban pretende estabelecer mil Institutos Confúcio até 2020.

Nome

O nome do Instituto refere-se ao notável filósofo chinês Confúcio (551-479 a.C.). Ao longo do século XX os líderes do Partido Comunista Chinês criticaram e denunciaram Confúcio como a personificação das tradições "feudais" da China, com o anti-confucionismo militante estendendo-se desde o Movimento da Nova Cultura, de 1912, até a Revolução Cultural Chinesa (1966-1976).[19] No entanto, em décadas recentes, o interesse pela cultura pré-moderna do país tem crescido na China, e a popularidade de Confúcio, em particular, tem ressurgido.[20] Fora da China, é bastante comum que Confúcio seja reconhecido como um símbolo da cultura chinesa, sem as associações negativas estabelecidas com seu nome promovidas por outras figuras proeminentes do país, tais como Mao Tsé-Tung.[21]

Controvérsia

Kerry Brown, professor de Política Chinesa na Universidade de Sydney, observa a ironia de que o Partido Comunista Chinês, que agora está a elevar Confúcio como estandarte, tenha, apenas quatro décadas antes, o vilificado por sua associação com valores patriarcais, hierárquicos e conservadores.[22]

"Instituto Confúcio" é uma marca registrada e, de acordo com um porta-voz da organização, “aqueles que, em especial, apreciam marcas terão maior popularidade, reputação, influência social e, portanto, [o Instituto Confúcio] será capaz de angariar mais apoio das comunidades locais."[19]

Um artigo do China Post reportou em 2014 que: "Certamente, a China teria feito poucos progressos se os tivesse nomeado como Institutos Mao, ou até mesmo os Institutos Deng Xiaoping, mas, ao tomar emprestado o nome Confúcio, criou uma marca que foi imediatamente reconhecida como um símbolo de cultura chinesa, radicalmente diferente da imagem do Partido Comunista.”[23]

Finalidade

Os Institutos Confúcio promovem e ensinam a cultura e a língua chinesas em todo o mundo. Eles desenvolvem cursos de língua chinesa, treinam professores, realizam o Exame HSK (teste de proficiência em chinês) e fornecem informações sobre a China contemporânea.[24] A diretora-geral do programa Instituto Confúcio, Xu Lin, afirmou que esses Institutos foram iniciados para atender à súbita escalada do interesse pela língua chinesa em todo o mundo. Eles também fornecem professores de língua chinesa da China Continental. Até a data de 2011, havia 200 desses professores trabalhando nos Estados Unidos.[25]

Controvérsia sobre objetivos políticos

O Instituto Confúcio também tem objetivos não-acadêmicos. Li Changchun, o quinto membro do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista da China, foi citado pela revista The Economist, dizendo que os Institutos Confúcio eram "uma parte importante do sistema de propaganda da China no exterior". A declaração foi destacada pelos críticos como prova de uma missão politizada dos Institutos Confucio.[26] Muitos estudiosos estrangeiros caracterizaram o programa Instituto Confúcio como um exercício de soft power, expandindo a influência econômica, cultural e diplomática da China por meio da promoção da língua e da cultura chinesas,[27][28] enquanto outros têm sugerido uma possível função nos serviços de inteligência do país.[7][10] Os objetivos desse soft power também incluiriam amenizar preocupações com uma "ameaça da China”, no presente contexto em que o país se torna cada vez mais poderoso econômica e militarmente.[29][30]

Embora as autoridades chinesas sejam cautelosas em não ter os Institutos Confúcio agindo como promotores diretos dos pontos de vista políticos do partido, alguns sugerem que eles acabam funcionando dessa maneira.[9][11][31][32] Peng Ming-min, um político e ativista por manter Taiwan independente, afirma que os colégios e as universidades onde um Instituto Confúcio se estabelece têm que assinar um contrato no qual declaram seu apoio à "Política de uma China” de Pequim. Como resultado, Taiwan e Tibete tornaram-se tabus nos Institutos.[33] No entanto, esta alegação está em disputa. Michael Nylan, professor de História da China na Universidade da Califórnia em Berkeley, afirmou que os Institutos Confúcio tornaram-se menos exigentes em suas demandas e aprenderam com os "erros iniciais", como em insistir em que as universidades adotem uma política de que Taiwan faz parte China. No entanto, a pesquisa de Nylan sobre professores e administradores em quinze universidades com Institutos Confúcio revelou dois casos em que os Institutos, mesmo sem obter sucesso, haviam exercido pressão para bloquear palestrantes convidados.[34] Além disso, outra preocupação face a questões legais dos países hóspedes e a questões de direitos humanos se deve ao fato de que o Instituto Confúcio "proíbe seus professores (...) de praticar o Falun Gong",[35] uma disciplina espiritual que está sendo perseguida na China pelo Partido Comunista Chinês. A revista The Economist relata que, em um site do programa Instituto Confúcio, há um artigo pontuando os esforços de alguns Institutos Confúcio em se opor a grupos dissidentes chineses no exterior, como ativistas tibetanos independentes, grupos democráticos e o Falun Gong.[36] Segundo

Os objetivos de soft power do Instituto Confúcio são vistos como uma tentativa de modernização da imagem da República Popular da China, afastando-se da propaganda de influência soviética da era maoista.[37] Outras iniciativas incluem exposições de arte chinesa contemporânea, programas de televisão, concertos de cantores populares, traduções de literatura chinesa e a expansão de canais estatais de notícias como a agência Xinhua e China Central Television (CCTV).[38]

Organização

A Hanban é uma organização governamental sem fins lucrativos,[39] é vinculada ao Ministério da Educação e possui laços estreitos com altos funcionários do Partido Comunista. A matriz do Instituto Confúcio em Pequim estabelece as diretrizes que os Institutos Confúcio espalhados no mundo inteiro seguem. A matriz é governada por um conselho com quinze membros, dez dos quais são diretores de Institutos Confúcio no exterior.[40] Cada unidade é gerida individualmente sob a direção do seu próprio conselho de administração, que deve incluir membros da instituição de acolhimento.[41] O presidente atual do conselho da matriz do Instituto Confúcio é Liu Yandong,[42] um membro do Politburo do Partido Comunista Chinês e ex-chefe do Departamento da Frente Unida de Trabalho. Outros líderes do conselho são igualmente selecionados do Partido Comunista e departamentos do governo central, como o Ministério das Finanças, o Ministério da Educação e o Gabinete de Informação do Conselho de Estado (também conhecido como Gabinete de Propaganda para o Exterior).[1][2][3] O conselho estabelece a agenda para os Institutos Confúcio e faz alterações nos estatutos, enquanto outras tarefas e a gestão da matriz do Instituto Confúcio são tratadas por um corpo executivo coordenado pela diretoria-geral.[43][24]

O governo chinês partilha o ônus de financiar os Institutos Confúcio com as universidades anfitriãs.[26] Os Institutos funcionam dentro das diretrizes estabelecidas pela Hanban e pela matriz do Instituto Confúcio. Cada unidade é responsável pela elaboração e gestão do seu próprio orçamento, que está sujeito à aprovação da matriz. A matriz do Instituto Confúcio coloca várias restrições sobre como seus fundos podem ser usados, incluindo a destinação de verbas para fins específicos.[44] Institutos nos Estados Unidos são, de modo geral, abastecidos anualmente pela Hanban com 100 mil dólares, com o restante do financiamento cabendo às universidades locais.[45]

Currículo

O currículo dos Institutos Confúcio gira em torno do papel dessa entidade como um centro de ensino de língua chinesa.[11] Institutos Confúcio ensinam os caracteres chineses simplificados, que são o padrão na China Continental, em vez de os caracteres tradicionais chineses, utilizados em Taiwan e Hong Kong.

Unidades em países lusófonos

Portugal

Em Portugal, há Institutos Confúcio instalados nas seguintes instituições de ensino superior: Universidade de Lisboa, Universidade do Porto, Universidade de Coimbra, Universidade do Minho, Universidade do Algarve, Universidade de Aveiro, Instituto Politécnico de Viseu, Instituto Politécnico de Castelo Branco e Instituto Politécnico de Leiria, além de haver a parceria[46] para suporte do ensino do idioma chinês em algumas escolas secundárias públicas de Portugal.[31][32]

Brasil 

No Brasil, há Institutos Confúcio instalados em instituições de ensino superior públicas e privadas, nas cinco regiões do país: Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade de Brasília (UNB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) e na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Na Universidade Federal de Goiás (UFG), há um Instituto Confúcio de Medicina Tradicional Chinesa, o primeiro da América Latina a oferecer, além de língua e cultura chinesa, o ensino de Medicina Tradicional Chinesa.[47]

Angola

Em Angola, há Instituto Confúcio instalado na Universidade Agostinho Neto

Moçambique

Em Moçambique, há Instituto Confúcio instalado na Universidade Eduardo Mondlane

Cabo Verde

Em Cabo Verde, há Instituto Confúcio instalado na Universidade de Cabo Verde

Guiné Equatorial

Na Guiné Equatorial, há Instituto Confúcio instalado na Universidade Nacional da Guiné Equatorial

Controvérsia

No curto espaço de tempo de sua rápida expansão, os Institutos Confúcio têm sido objeto de muita controvérsia. As críticas a esses Institutos incluem preocupações práticas sobre financiamento, viabilidade acadêmica, questões legais e de direitos humanos, bem como preocupações a respeito de influência ideológica imprópria em meio ao ensino e à pesquisa, espionagem industrial e militar,[7][10] vigilância sobre chineses no estrangeiro e combate à influência taiwanesa.[19] Houve oposição organizada ao estabelecimento de Institutos Confúcio na Universidade de Melbourne,[48] Universidade de Manitoba,[49] Universidade de Estocolmo,[19][50] Universidade de Chicago[51] e em muitos outras. Mais significativamente, algumas universidades que hospedaram Institutos Confúcio decidiram terminar seus contratos. Estas incluem a Universidade Osaka Sangyo, do Japão, em 2010;[52] a Universidade de McMaster, a Universidade de Sherbrooke, ambas do Canadá,[53][54][55] e a Universidade de Lyon, da França, em 2013;[23] a Universidade de Chicago, a Universidade da Pensilvânia, dos Estados Unidos, e a Junta Escolar do Distrito de Toronto, no Canadá, em 2014;[56][57][58] e a Universidade de Mídia de Stuttgart e a Universidade de Hohenheim, na Alemanha, em 2015.[59][60]

Em dezembro de 2014, a Universidade de Estocolmo, na Suécia, a primeira universidade na Europa a hospedar um Instituto Confúcio, anunciou que estava terminando o programa. A cobertura do Incidente de Braga (ver abaixo) na imprensa sueca teria influenciado a decisão.[61]

Subjacente a essas oposições está a preocupação dos acadêmicos de que o Instituto Confúcio interfira com a liberdade acadêmica e seja capaz de pressionar a universidade para censurar discursos sobre temas que sofrem objeções do Partido Comunista Chinês.[62] Um artigo do New York Times cita Arthur Waldron, professor de Relações Internacionais na Universidade da Pensilvânia, para quem a questão-chave é a independência acadêmica. "Uma vez que você tem um Instituto Confúcio no campus, você tem uma fonte de opiniões e de autoridade que, em última instância, responde ao Partido Comunista Chinês e que não está sujeita ao exame da Academia".[62]

Em outubro de 2013, o professor Marshall Sahlins, da Universidade de Chicago, publicou um extenso artigo de investigação criticando os Institutos Confúcio e as universidades que os hospedavam.[1][2][3] Mais tarde, mais de 100 membros da faculdade assinaram um protesto contra o Instituto Confúcio na Universidade de Chicago.[63]  Em setembro de 2014, a Universidade de Chicago suspendeu sua negociação para renovação do contrato com a Hanban.[64]

Em dezembro de 2013, a Associação Canadense de Professores Universitários instou universidades e faculdades canadenses a romper os laços com o Instituto Confúcio.[65]

Em junho de 2014, a Associação Americana de Professores Universitários emitiu uma declaração exortando as universidades americanas a cessar sua colaboração com o Instituto Confúcio, a menos que as universidades possam ter um controle unilateral dos assuntos acadêmicos, que os professores dos Institutos Confúcio possam ter a mesma liberdade acadêmica desfrutada pelos outros professores universitários e que os acordos entre universidades e Institutos Confúcio sejam transparentes e disponibilizados para a comunidade.[66] A declaração da associação foi largamente noticiada pela mídia americana e incitou o debate extensivo naquele país.[67][68][69]

Em agosto de 2014, Xu Lin, Diretora-Geral da Hanban e Diretora Executiva dos Institutos Confúcio em todo o mundo, envolveu-se em um incidente em Braga, quando ordenou à sua equipe que fossem removidas as páginas referentes às instituições acadêmicas taiwanesas do programa publicado para uma conferência da Associação Europeia de Estudos Chineses em Braga, Portugal, alegando que os materiais eram "contrários aos regulamentos chineses".[70] O Wall Street Journal descreveu a tentativa de censura de Xu como uma "abordagem intimidatória da liberdade acadêmica".[71] Em setembro, a Universidade de Chicago fechou seu Instituto Confúcio após a pressão dos membros do corpo docente, que ocorreu logo após a administração da universidade ter desistido de romper com essa entidade devido aos comentários ameaçadores de Xu feitos por meio de carta e telefonema.[56] O Business Spectator concluiu que o comportamento linha dura de Xu Lin explicita um dos maiores problemas para a ofensiva do soft power de Pequim “Ele ainda depende de funcionários como Xu, que ainda pensam e agem como ideólogos partidários que gostam de afirmar sua autoridade e intimidar as pessoas para submetê-las".[72]

Em 1 de outubro de 2014, menos de uma semana após o fechamento do Instituto Confúcio da Universidade de Chicago, a Universidade da Pensilvânia também cortou os laços com o Instituto Confúcio, após chegar à conclusão de que "seus objetivos não estavam de acordo com o Instituto."[73]

Em 4 de dezembro de 2014, o Subcomitê de Relações Exteriores dos Estados Unidos sobre África, Saúde Global, Direitos Humanos no Mundo e Organizações Internacionais realizou uma audiência intitulada: "A liberdade acadêmica é ameaçada pela influência da China nas universidades americanas?".[74] O presidente Chris Smith disse que "os colégios e universidades norte-americanos não deveriam terceirizar o controle acadêmico, a supervisão do corpo docente e do aluno ou o currículo a um governo estrangeiro", e pediu um estudo sobre acordos entre universidades americanas e chinesas ao Departamento de Contabilidade do Governo, órgão do Congresso dos Estados Unidos responsável por auditorias, avaliações e investigações.[75] Em 5 de dezembro de 2014, Hua Chunying, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da República Popular da China negou o testemunho da Câmara e disse: "Temos ajudado com o fornecimento de professores e livros didáticos, a pedido dos EUA, mas nunca interferimos com a liberdade acadêmica."[76]

Ligações externas

Referências

  1. a b c d e f SAHLINS, Marshall. «China U.». The Nation. ISSN 0027-8378. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  2. a b c d e SAHLINS, Marshall (16 de novembro de 2014). «Confucius Institutes: Academic Malware |» (PDF). The Asia-Pacific Journal: Japan Focus. The Asia-Pacific Journal: Japan Focus. Consultado em 28 de janeiro de 2017 
  3. a b c d e Sahlins, Marshall (2014). Confucius Institutes: Academic Malware (em inglês). Chicago: Prickly Paradigm Press. ISBN 9780984201082. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  4. MATTIS, Peter. «Reexamining the Confucian Institutes». The Diplomat (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  5. Penn, Brierley (16 de abril de 2014). «China Business:A broader education». New Zealand Herald (em inglês). ISSN 1170-0777. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  6. CHEN, Jianguo; WANG, Chuang; CAI, Jinfa (2010). Teaching and Learning Chinese: Issues and Perspectives (em inglês). [S.l.]: IAP. p. xix. ISBN 9781617350641. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  7. a b c PIERREBOURG, Fabrice de; JUNEAU-KATSUYA, Michel (2009). Nest of Spies: The Startling Truth About Foreign Agents at Work Within Canada's Borders (em inglês). Canadá: HarperCollins Canada. p. 160-162. ISBN 9781554684496. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  8. a b COHEN, Hagar (14 de outubro de 2016). «Universities the latest battleground in Chinese soft power offensive». ABC News (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  9. a b VIANA, Clara. «Ministério ultima protocolo com instituto chinês sob suspeita noutros países». PÚBLICO. Consultado em 2 de fevereiro de 2017 
  10. a b c STEFFENHAGEN, Janet (4 de abril de 2008). «Has BCIT sold out to Chinese propaganda?». Vancouver Sun (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  11. a b c «Rectification of statues». The Economist. 20 de janeiro de 2011. ISSN 0013-0613. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  12. WALLACE, Rebecca Lee. "The Confucius Institutes In The Real World". Monografia submetida para a obtenção do título de bacharel em Filosofia pela Universidade de Pittsburgh, 2016
  13. HUGHES, Christopher R.. (2014) Confucius Institutes and the university: distinguishing the political mission from the cultural. Issues and Studies, 50 (4). pp. 45-83. ISSN 1013-2511
  14. TAY, Simon S. C. (2010). Asia Alone: The Dangerous Post-Crisis Divide from America (em inglês). Singapura: John Wiley & Sons. p. 42. ISBN 9780470826201. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  15. «Waseda University». Waseda University (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  16. «Confucius Institutes Worldwide | UCLA Confucius Institute». www.confucius.ucla.edu (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 12 de agosto de 2014 
  17. Network, University of Nebraska-Lincoln | Web Developer. «Confucius Institutes Around the Globe | Confucius Institute | University of Nebraska–Lincoln». confuciusinstitute.unl.edu (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2008 
  18. «China to host second Confucius Institute Conference». Xinhua News. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  19. a b c d STARR, Don (1 de março de 2009). «Chinese Language Education in Europe: the Confucius Institutes». European Journal of Education (em inglês). 44 (1): 65–82. ISSN 1465-3435. doi:10.1111/j.1465-3435.2008.01371.x. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  20. MELVIN, Sheila (29 de agosto de 2007). «Yu Dan and China's return to Confucius». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  21. «Rectification of statues». The Economist. 20 de janeiro de 2011. ISSN 0013-0613 
  22. BROWN, Kerry. «The case for eliminating Confucius from China's Confucius Institutes». South China Morning Post (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  23. a b CHING, Frank. «World should watch for Confucius». China Post (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  24. a b «Hanban-About Us-Confucius Institute Headquarters». Hanban. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  25. TSUNG, Linda; CRUICKSHANK, Ken (2011). Teaching and Learning Chinese in Global Contexts: CFL Worldwide (em inglês). Londres: A&C Black. p. 151. ISBN 9781441100399. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  26. a b «A message from Confucius». The Economist. 22 de outubro de 2009. ISSN 0013-0613. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  27. PARK, Jae (1 de março de 2013). «Cultural artefact, ideology export or soft power? Confucius Institute in Peru». International Studies in Sociology of Education. 23 (1): 1–16. ISSN 0962-0214. doi:10.1080/09620214.2013.770205. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  28. SCHMIDT, Peter (22 de outubro de 2010). «The Chronicle of Higher Education - October 22, 2010 - 8». The Chronicle o Higher Education. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  29. FRENCH, Howard W. (11 de janeiro de 2006). «Another Chinese Export Is All the Rage: China's Language». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  30. «Institute for Security and Development Policy». Wikipedia (em inglês). 24 de agosto de 2016. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  31. a b CASTILHO, Santana. «Danos e dolo». PÚBLICO. Consultado em 2 de fevereiro de 2017 
  32. a b SILVA, Samuel; VIANA, Clara. «Universidades vão acompanhar professores chineses que darão aulas no 10.º ano». PÚBLICO. Consultado em 2 de fevereiro de 2017 
  33. MING-MIN, Peng (31 de maio de 2011). «China picks pockets of academics worldwide». Taipei Times. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  34. GOLDEN, Daniel. «China Says No Talking Tibet as Confucius Funds U.S. Universities». Bloomberg. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  35. CALVO, Javier Juberías (8 de julho de 2016). «Instituto Confucio, oportunidad y riesgo» (PDF). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  36. «Rectification of statues». The Economist. 20 de janeiro de 2011. ISSN 0013-0613 
  37. BRADY, Anne-Marie (2012). China's thought management. Nova York: Routledge. p. 81. ISBN 9780415616737. OCLC 694393756. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  38. PARADISE, James F. (4 de julho de 2009). «China and International Harmony The Role of Confucius Institutes in Bolstering Beijing's Soft Power_图文_百度文库». Asian Survey, Vol. 49 No. 4, July/August 2009. pp. 647–669. doi:10.1525/as.2009.49.4.647. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  39. SHANGWU, Sun (13 de setembro de 2013). «Hanban offers a wider choice». China Daily - Africa. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  40. «Steven Knapp Named to Council of the Confucius Institute Headquarters» (em inglês). GW Today. 3 de junho de 2013. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  41. «Confucius Institute». Hanban. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  42. «VP calls for development of Confucius Institute». 7 de dezembro de 2013. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  43. «Hanban-About Us-Leadership». Hanban. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  44. «Hanban-News». Hanban. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  45. SCHMIDT, Peter (17 de outubro de 2010). «At U.S. Colleges, Chinese-Financed Centers Prompt Worries About Academic Freedom». The Chronicle of Higher Education. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  46. «Despacho n.º 7031-A/2015 – Diário da República n.º 121/2015, 1º Suplemento, Série II de 2015-06-24». Legislação Portuguesa. 24 de junho de 2015 
  47. «UFG firma parceria com o Instituto Confúcio da China – FAPEG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás» 
  48. MASLEN, Geoff (2 de dezembro de 2007). «Warning - be wary of Confucius institutes». University World News. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  49. «Profs worry China preparing to spy on students - Macleans.ca». Macleans (em inglês). 27 de abril de 2011. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  50. «Riksdagens protokoll 2007/08:46 Tisdagen den 18 december». www.riksdagen.se (em sueco). Sveriges Riksdag. 18 de dezembro de 2007. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  51. SCHMIDT, Peter (1 de junho de 2010). «U. of Chicago's Plans for Milton Friedman Institute Stir Outrage on the Faculty». The Chronicle of Higher Education. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  52. «Japanese university apologizes for calling Confucius Institute spy agency». People's Daily. 12 de junho de 2010. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  53. BRADSHAW, James; FREEZE, Colin. «McMaster closing Confucius Institute over hiring issues». The Globe and Mail (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  54. ALPHONSO, Caroline; HOWLETT, Karen. «Toronto school board seeks end to China deal». The Globe and Mail (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  55. LIU, Doris (1 de janeiro de 2000), In the Name of Confucius, consultado em 28 de janeiro de 2017 
  56. a b REDDEN, Elisabeth. «Chicago severs ties With Chinese government-funded Confucius Institute». Inside Higher ED. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  57. «Confucius Institute update». Penn State - College o Liberal Arts. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  58. «Toronto schools reject tie-up with China's Confucius Institute». South China Morning Post (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  59. «University abandons plans for Confucius Institute». University World News. 13 de junho de 2015. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  60. LEASK, David (24 de abril de 2015). «Worldwide campaign launched against Confucius Institutes» (em inglês). The Herald. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  61. FISKESJÖ, Magnus (1 de janeiro de 2015). «Stockholm University terminating its Confucius Institute» (em inglês). Humanities and Social Sciences Online. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  62. a b GUTTENPLAN, D. d. (4 de março de 2012). «Critics Worry About Influence of Chinese Institutes on U.S. Campuses». The New York Times. ISSN 0362-4331. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  63. REDDEN, Elisabeth. «Chicago faculty object to their campus's Confucius Institute». Inside Higher ED. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  64. «Statement on the Confucius Institute at the University of Chicago». UChicago News (em inglês). 25 de setembro de 2014. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  65. «Universities and colleges urged to end ties with Confucius Institutes» (em inglês). CAUT - ACPPU. 17 de dezembro de 2013. Consultado em 27 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 25 de janeiro de 2014 
  66. «On Partnerships with Foreign Governments: The Case of Confucius Institutes». AAUP - American Association of University Professors. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  67. FOSTER, Peter. «US professors urge Western universities to end ties to China's Confucius Institutes». The Telegraph (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  68. SCHMIDT, Peter (15 de junho de 2014). «AAUP Rebukes Colleges for Chinese Institutes and Censures Northeastern Ill.». The Chronicle of Higher Education. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  69. Editorial Board (21 de junho de 2014). «The price of Confucius Institutes». The Washington Post (em inglês). ISSN 0190-8286. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  70. MINTER, Adam (8 de outubro de 2014). «China's Soft-Power Fail». Bloomberg View. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  71. «Beijing's Propaganda Lessons». Wall Street Journal. 7 de agosto de 2014. ISSN 0099-9660. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  72. CAI, Peter (29 de setembro de 2014). «Hard times for China's soft power». The Weekend Australian - Business Spectator. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  73. BELKIN, Douglas (1 de outubro de 2014). «Penn State Latest School to Drop China's Confucius Institute». Wall Street Journal. ISSN 0099-9660. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  74. Subcommittee Hearing: Is Academic Freedom Threatened by China's Influence on U.S. Universities?, House Committee on Foreign Affairs, 4 December 2014.
  75. HANSEN, Matt (4 de dezembro de 2014). «China's influence threatens American universities, experts say». LA Times. Consultado em 27 de janeiro de 2017 
  76. BURKITT, Laurie. «China Says It's 'Never Interfered With U.S. Academic Freedom'». The Wall Street Journal (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2017