Illicit
Illicit (bra: Mulher Sem Algemas)[2] é um filme pre-Code estadunidense de 1931, do gênero drama romântico, dirigido por Archie Mayo, e estrelado por Barbara Stanwyck, James Rennie, Ricardo Cortez e Natalie Moorhead. Baseado em uma peça teatral de Edith Fitzgerald e Robert Riskin, o filme é sobre um jovem casal que vive junto, mas não trocam votos porque a mulher não acredita em casamento. Quando eles finalmente se casam, ambos se tornam infiéis um ao outro. "Illicit" foi produzido e distribuído pela Warner Bros.[1] SinopseRichard "Dick" Ives II (James Rennie), um advogado bem-sucedido de Nova Iorque, e Anne Vincent (Barbara Stanwyck), uma jovem com ideias originais sobre a vida e o casamento em particular, vivem juntos, abertamente e solteiros, há vários anos. Ambos estão felizes com seu relacionamento até que os pais conservadores de Dick pressionam pela legalização da situação, visando a troca de votos. Dick convence Anne a desistir de sua oposição ao casamento, mas a moça ainda possui grandes preocupações. Em sua opinião, o casamento significa automaticamente o fim do romance e da paixão. Horas antes do casamento, o ex-amante de Anne, Price Baines (Ricardo Cortez), aparece e exige que Anne fuja com ele. Anne o rejeita, enquanto Price promete esperar por ela. Após um ano de casamento, Dick e Anne estão presos à rotina e à falta de amor. Entediado, Dick começa a ter uma relação extraconjugal com Margie True (Natalie Moorhead) e, ao descobrir, Anne se choca e confronta seu marido. Ele mente descaradamente, e ela então o abandona. Embora o casal agora viva em apartamentos separados, eles não conseguem ficar muito tempo separados e continuam a se ver, dessa vez menos regularmente. Uma noite, Dick encontra Anne e Price juntos, o que enfraquece novamente a relação. Agora, os dois, repletos de dúvidas, lutam contra o orgulho e tentam achar uma nova razão para continuarem juntos. Elenco
ProduçãoDois anos depois, o estúdio fez uma refilmagem da produção, dessa vez chamada "Ex-Lady", e estrelada por Bette Davis. Trilha sonora
RecepçãoMourdant Hall, do The New York Times, declarou que o filme é "muito inteligente e divertido ...", mas achou a história implausível às vezes. "O diálogo corre bem e a atuação é altamente competente. Não é esmagadoramente sutil, e o final alegre ou satisfatório é um pouco repentino demais". Seu argumento é que, "se um jovem casal está vivendo em um casamento de companheirismo ou em um casamento convencional, eles só são mantidos juntos pelo amor. Embora superficialmente este seja o caso nesta narrativa, parece que os personagens poderiam ter uma desculpa para se separar para sempre, se não estivessem ligados pelos laços do casamento ... A história começa com Richard Ives e Anne Vincent morando juntos ... são expoentes do casamento de companheirismo, e só quando se hospedam juntos em hotéis é que a sociedade começa a observar essa 'violação' da lei social. Isso faz pensar que a maioria dos amigos dos dois amantes anda com os olhos vendados. Então, são oferecidos na tela trechos de um jornal que evidentemente não está preocupado com as leis de difamação. A partir de então, a crônica começa a se tornar divertida, apesar de sua falta de suspense. Anne e Richard são casados ... eles são felizes por um ano, e então a inevitável briga ocorre. Aí vem a desculpa convencional ... a descoberta de que ele está, afinal, interessado em uma loira atraente ... Anne encontra sua antiga paixão, que diz a ela que espera que seu casamento seja um fracasso, e que se ela se separar ou se divorciar de Richard, ele estará esperando por ela. Barbara Stanwyck e James Rennie são completamente humanos em seus papéis. A passagem mais leve é expressa por Charles Butterworth em sua maneira admirável e peculiar. Claude Gillingwater está estrondoso como pai de Richard, que é responsável por fazer Anne consentir com o casamento".[3] Dennis Schwartz observou: "Este melodrama ousado e atrevido ... envelheceu mal e quando visto hoje parece um arco. Se não fosse pelo bom desempenho de Barbara Stanwyck, de 24 anos, em seu primeiro papel de protagonista, o filme daria um verdadeiro sono. Archie Mayo ... faz um péssimo trabalho em manter esse conto de moralidade vivo, pois é muito falador, os personagens permanecem clichês não desenvolvidos, e não tem cartas na manga para nos manter sintonizados ... Neste choro trivial e tedioso que carece de muitos socos e ação, depois que os dois separados buscam consolo em outras pessoas, eles conseguem se despertar depois de buscarem suas almas, e então se reúnem para um final feliz. Assim, eles reforçam as tradições do casamento sobre viver uma vida sexualmente livre, e o filme tira o foco de quaisquer argumentos que oferecesse em contrário. Dois anos depois, o estúdio fez uma refilmagem exata chamada Ex-Lady, estrelada por Bette Davis. Pelo menos esse fracasso tinha Stanwyck".[4] PreservaçãoO filme sobrevive intacto e é exibido em canais de televisão e TV a cabo. Uma cópia é mantida na coleção da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.[5] Referências
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