História de São Marino
Segundo a tradição, a origem de San Marino remonta ao século IV, quando Marino (latim: Marinus) e um grupo de discípulos se refugiaram no Monte Titano para escapar de perseguições.[1][2]
Quando Napoleão invadiu a Itália, respeitou a independência da república de São Marinho e chegou a propor a extensão de seu território em 1797. Mais tarde, o Congresso de Viena (1815), ao final das guerras napoleônicas, reconheceu a soberania do país. Durante o movimento de unificação da Itália, São Marinho ofereceu asilo a revolucionários, entre os quais Giuseppe Garibaldi. Depois que a Itália se unificou, uma série de tratados—o primeiro deles em 1862—confirmou sua independência. A república sob Giuliano Gozi (1918-1943) adotou o regime fascista, em consonância com a política italiana, tendo o colapso de ambos regimes no final de julho de 1943.[3] Em 1944, a república de San Marino foi invadida por refugiados alemães, bombardeada e ocupada pelas forças aliadas. Recuperada a independência, São Marinho foi governado por uma coalizão de comunistas e socialistas até 1957, quando chegou ao poder uma aliança entre o Partido Democrático Cristão e o Partido da Democracia Socialista. Em 1978, comunistas e socialistas voltaram ao governo, no qual se mantiveram depois das eleições de 1983. Em julho de 1986, a crise política resultante de um escândalo financeiro que envolveu socialistas levou à formação de uma nova coalizão entre democrata-cristãos e comunistas. Em 1990, o Partido Comunista passou a se chamar Partido Democrático Progressista. Dois anos depois, os democrata-cristãos aceitaram formar um governo de coligação com os socialistas e decidiram não fazer novas alianças com os progressistas, devido à derrocada do comunismo na Europa. Referências
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