Gyroscala

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Duas vistas da concha de Gyroscala statuminata (G. B. Sowerby II, 1844)[1]; espécime proveniente do Panamá. Espécie distribuída do México ao Peru, no oceano Pacífico, atingindo até os 3 centímetros de comprimento.[2]
Duas vistas da concha de Gyroscala statuminata (G. B. Sowerby II, 1844)[1]; espécime proveniente do Panamá. Espécie distribuída do México ao Peru, no oceano Pacífico, atingindo até os 3 centímetros de comprimento.[2]
Uma concha de Gyroscala commutata (Monterosato, 1877)[1]; espécime proveniente do Mediterrâneo francês. Espécie-tipo do gênero Gyroscala.
Uma concha de Gyroscala commutata (Monterosato, 1877)[1]; espécime proveniente do Mediterrâneo francês. Espécie-tipo do gênero Gyroscala.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Ordem: Caenogastropoda
Família: Epitoniidae
Berry, 1910 (1812)[1]
Género: Gyroscala
de Boury, 1887[1]
Espécie-tipo
Gyroscala commutata
(Monterosato, 1877)[1]
Espécies
ver texto
Sinónimos
Epitonium (Gyroscala) de Boury, 1887
Cirsotrema (Gyroscala) De Boury, 1887
Pictoscala Dall, 1917
Gyroscala (Pomiscala) Iredale, 1936
Pomiscala Iredale, 1936
(WoRMS)[1]

Gyroscala (nomeados, em inglês, wentletraps -pl.[3][4]; nome derivado do alemão wendeltreppe, cujo significado, traduzido para o português, é "escada em espiral", devido à forma de suas conchas[3][5], e assim também denominadas staircase shells ou ladder shells -pl.[6][7]; em português - PRT -, escalárias -pl.[8]; em castelhano, escalas ou escalarias -pl.[9]; inicialmente nomeado como um subgênero de Epitonium Röding, 1798)[1][10] é um gênero de moluscos gastrópodes, marinhos e carnívoros de cnidários, pertencente à família Epitoniidae.[11][12] Foi classificado por Marie Eugène Aubourg de Boury, em 1887[1][13]; com sua espécie-tipo, Gyroscala commutata, descrita no ano de 1877, por Monterosato[1], e denominada Epitonium lamellosum durante o século XX.[3][4][6][14]

Descrição da concha

Conchas em forma de torre, com espiral geralmente alta e coloração de branca a castanha em graus variados. Com abertura de circular a oval, sem canal sifonal e com o relevo de sua concha geralmente bem esculpido de lamelas ou costelas de crescimento, espaçadas, não sendo esta uma característica única deste gênero. Opérculo córneo e circular, com finas e poucas voltas espirais e com núcleo quase central.[4][11]

Espécies de Gyroscala

  • Gyroscala commutata (Monterosato, 1877)
  • Gyroscala coronata (Lamarck, 1816)
  • Gyroscala mikeleei Garcia, 2003
  • Gyroscala purpurata (Dall, 1917)
  • Gyroscala roberti (Dall, 1917)
  • Gyroscala rupicola (Kurtz, 1860)
  • Gyroscala statuminata (G. B. Sowerby II, 1844)
  • Gyroscala watanabei Nakayama, 2000
  • Gyroscala xenicima (Melvill & Standen, 1903)[1]

Referências

  1. ↑ a b c d e f g h i j k «Gyroscala de Boury, 1887» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  2. ↑ «Gyroscala statuminata» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  3. ↑ a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 42-44. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9 
  4. ↑ a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 68-70. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  5. ↑ «Family Epitoniidae - Wentletraps» (em inglês). Seashells of NSW. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  6. ↑ a b OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 56. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9 
  7. ↑ «Wentletrap» (em inglês). Encyclopædia Britannica. 1 páginas. Consultado em 19 de dezembro de 2020 
  8. ↑ Ferreira, Franclim F. (2002–2004). «Conchas». FEUP. 1 páginas. Consultado em 7 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 7 de outubro de 2020 
  9. ↑ FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 114-116. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X 
  10. ↑ a b «Epitonium Röding, 1798» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  11. ↑ a b RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 96. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  12. ↑ «EPITONIIDAE». Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  13. ↑ «Boury, Marie Eugène Aubourg Baron de» (em inglês). Shellers From the Past and the Present. 1 páginas. Consultado em 20 de novembro de 2020 
  14. ↑ LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 136. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3 
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