Gustavo Fruet
Gustavo Bonato Fruet (Curitiba, 18 de abril de 1963) é um advogado e político brasileiro filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filho de Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba, foi prefeito da cidade de Curitiba e deputado federal. VidaFamíliaDescendente paterno e materno de italianos,[1] é filho de Maurício Roslindo Fruet e Ivete Ana Bonato Fruet. Formação acadêmicaFormado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), especializou-se em Direito Penal, possuindo ainda os títulos de Mestre em Direito Público e de Doutor em Direito das Relações Sociais, também pela UFPR.[2] Trajetória políticaFruet ingressou na política em 1995, quando tornou-se vice-presidente da Comissão de Ética do PMDB em Curitiba, posto que assumiu até 1998. Em 1996, foi pela primeira vez eleito vereador de Curitiba, pelo partido de seu pai.[3] Após cumprir dois anos de mandato, iniciou sua trajetória como deputado federal, quando, substituindo Mauricio Fruet, falecido poucos dias antes das eleições, elegeu-se pela primeira vez, com o segundo maior número de votos no ano, ao todo 45.929.[4] Em 2002, reelegeu-se para o cargo com 105.166 votos.[5] Desligamento do PMDB e ingresso no PSDBEm 2004, a cúpula do PMDB negou a Fruet legenda para a disputa da Prefeitura de Curitiba, escolhendo por apoiar Ângelo Vanhoni, candidato do PT, desde o primeiro turno. Fruet, que ocupara a presidência estadual peemedebista em 2003, optou por se desligar do partido, com o qual mantinha vínculo desde 1991, por entender que este deveria lançar candidatos próprios às prefeituras dos grandes municípios brasileiros, consolidando-se, assim, como uma alternativa consistente para o eleitorado.[6] Pouco tempo depois, o deputado escolheu apoiar Beto Richa no pleito que disputaria e filiou-se ao PSDB, aumentando a bancada deste partido na Câmara. Em 2006, chegou a sua segunda reeleição para o cargo, com 210.674 votos, que fizeram dele o deputado federal mais votado do Paraná.[7] Nas eleições de 2012, foi eleito prefeito de Curitiba para a gestão 2013-2016. Atividade parlamentarNa Câmara, Fruet propôs 18 projetos de leis ordinárias, a maioria dispondo sobre mudanças na legislação eleitoral e alterações nos códigos civil e penal.[8][9] Em setembro de 2001, o curitibano presidiu a CPI do Proer, que perdurou por seis meses e objetivava esclarecer os caminhos do programa instituído no governo de Fernando Henrique visando a salvaguarda financeira das instituições bancárias.[10] Posteriormente, Fruet foi sub-relator de movimentações financeiras da CPMI dos Correios, que apurava delitos praticados por agentes públicos na empresa, e acabou desembocando no escândalo do mensalão.[11] Foi membro titular do Conselho de Ética, onde relatou o processo de cassação do deputado federal André Luiz. Também foi relator da proposta de regulamentação da Corregedoria Geral da Câmara.[12][13][14] Terceiro mandato na CâmaraNo início de seu terceiro mandado, em 2007, Fruet foi candidato à presidência da Câmara dos Deputados, recebendo 98 votos da ala pró-moralização.[15] À época, foi alvo de um dossiê de autor desconhecido que o acusava de ter obrigado funcionários a lhe repassar parte dos vencimentos, no período em que foi vereador de Curitiba.[16] Também em 2007, integrou a CPI da Crise Aérea, que apurava os problemas de gestão no sistema aeroportuário brasileiro e as causas dos recentes acidentes aéreos.[17] Nesse mesmo ano, passou a ser membro titular da Comissão de Ciência e Tecnologia.[18] Segundo levantamento feito pela ONG Transparência Brasil, foi em 2008 o único deputado federal paranaense a comparecer a 100% das sessões da Câmara.[19] Em 2009, participou da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, que investigou o uso de escutas ilegais e o vazamento de grampos legais por empresas de telefonia,[20] e foi o segundo deputado federal mais votado pelos jornalistas que trabalham na Câmara no Prêmio Congresso em Foco, que objetiva reconhecer os melhores parlamentares do ano, perdendo para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).[21] Na lista anual dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso no ano anterior, feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) e divulgada em maio de 2010, Gustavo foi um dos três deputados paranaenses relacionados, juntamente com Abelardo Lupion (DEM) e Luiz Carlos Hauly (PSDB).[22] Eleição para o Senado em 2010Ainda filiado ao PSDB, Fruet conquistou 2.502.805 (ou 23,1% dos votos válidos) e ficou em terceiro lugar na eleição para o Senado Federal, atrás de Gleisi Hoffmann do PT e Roberto Requião do PMDB.[23] Desligamento do PSDB e ingresso no PDTEm 2011, desejando a prefeitura de Curitiba e não obtendo apoio de seu partido, que optou por apoiar Luciano Ducci, Fruet deixou o PSDB.[24] Após longas negociações com diversos partidos, como o PV, Fruet oficializou filiação ao PDT em 28 de setembro de 2011.[25] Eleições de 2012Em 28 de outubro de 2012 foi eleito Prefeito de Curitiba pela coligação "Curitiba Quer Mais", formada por PDT, PV e PT, com 60,65% dos votos válidos no segundo turno, derrotando o candidato Ratinho Junior.[26] Prefeitura de CuritibaGustavo Fruet assumiu o Palácio 29 de Março no dia 1 de janeiro de 2013,[27] com mandato previsto até 31 de dezembro de 2016. A cerimônia de entrega do termo de posse[28] foi realizada no Palácio Rio Branco sob presidência do Vereador Cristiano Santos. Durante a transição de governo, Fábio Dória Scatolin professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná,[29] foi escolhido pelo pedetista para coordenar a equipe.[30] Eleição de 2016Fruet foi candidato a reeleição, com apoio da coligação Curitiba Segue em Frente, formada pelo PDT, PRB, PTB, PPS e pelo Partido Verde e recebeu 20,03% dos votos válidos,[31] não conseguindo passar para o segundo turno das eleições.[32][33] Cronologia sumáriaDesempenho em eleições
Referências
Ligações externas
|