Em 1871, tanto Meclemburgo-Schwerin e Meclemburgo-Strelitz se tornaram Estados do Império Alemão. Meclemburgo-Strelitz voltou a ser um membro da câmara de Bundesrat. No entanto, o Grão-Duque ainda foi denominado Príncipe dos vendos e o governo interno de Meclemburgo-Strelitz permaneceu não modernizado. Ridicularizado pelo Chanceler Otto von Bismarck como um porto seguro em face do apocalipse ameaçador "como tudo o que há acontece 50 anos depois", o Grão-Ducado tinha sido sempre um governo de caráter feudal. Os grãos-duques exerceram poder absoluto através de seus ministros, com um tipo antiquado de representação as classes sociais. Se reuniam por uma breve sessão uma vez por ano, e em outras vezes era representado por um comité, composto pelos proprietários de fazendas (Rittergüter), conhecido como Ritterschaft, e do Landschaft, que era composto de burgomestres de cidades selecionadas.
Havia agora uma renovação da agitação por uma constituição mais democrática, e do Reichstag alemão deu algum semblante a este movimento. Em 1904 Adolfo Frederico V, filho do Grão-Duque Frederico Guilherme e sua esposa, a Princesa Augusta de Cambridge, filha do Príncipe Adolfo, se tornou Grão-Duque de Meclemburgo-Strelitz. Em 1907, o Grão-Duque prometeu uma constituição para os súditos do ducado, mas esta foi recebida com oposição pela nobreza.
Consequências
A dinastia Meclemburgo-Strelitz terminou pouco antes da perda da monarquia aos acontecimentos associados com a Primeira Guerra Mundial. Naquele tempo, existia apenas dois sobreviventes da dinastia reconhecidos de Strelitz, o jovem Grão-Duque Adolfo Frederico VI, e seu primo Carlos Miguel, que estava em serviço na Rússia, sendo filho da Grã-Duquesa Catarina Mikhailovna. Em 1914, antes da proclamação da guerra entre a Alemanha e a Rússia, Duque Carlos Miguel renunciou à cidadania de Meclemburgo. Em 23 de fevereiro de 1918, o Grão-Duque Adolfo Frederico VI cometeu suicídio, deixando seu primo Carlos Miguel como herdeiro do trono de Strelitz. Estando na Rússia, Carlos Miguel não assumiu o trono, e em 1918 ele escreveu para o Grão-Duque Frederico Francisco IV de Meclemburgo-Schwerin, que estava atuando como regente em Strelitz, afirmando que ele desejava renunciar aos seus direitos de sucessão para Strelitz, embora a carta só foi recebida por Frederico Francisco em 1919 após o fim das monarquias alemãs, assim a questão da sucessão não pôde ser resolvida no momento.
A Casa de Meclemburgo-Strelitz sobrevive até hoje, descendentes do Duque Jorge, filho morganático do Duque Jorge Alexandre com a Condessa Natalia Carlow e o sobrinho do Duque Carlos Miguel, que o adotou, em 1928. Jorge posteriormente assumiu o título de (Sua Alteza Sereníssima) "Duque de Meclemburgo", que foi reconhecido pelo Grão-Duque Frederico Francisco IV de Meclemburgo-Schwerin. Mais tarde, lhe foi dado o estilo de "Alteza" pela Casa de Meclemburgo-Schwerin. O neto de Jorge, Boruíno é o atual chefe da Casa de Meclemburgo-Strelitz.
Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.: Chisholm, Hugh, ed. (1911). "Mecklenburg". Encyclopædia Britannica. Vol. 17 (11th ed.). Cambridge University Press. pp. 1018–20.