O Grumman Gulfstream II (designado pela empresa de G-1159) é um avião executivo, bimotora jato, fabricado pela Grumman no final dos anos 60. Foi desenvolvido do Gulfstream I, e mais tarde serviu de base para o desenvolvimento do Gulfstream III, uma variante aprimorada do Gulfstream II.[1]
Desenvolvimento
Design
O sucesso do turboélice Gulfstream I, levou a Grumman a iniciar o desenvolvimento do Gulfstream II em Maio de 1965. O motor turboélice Rolls-Royce Dart provou ser bem-sucedido equipando o G-1, mas para o novo projeto, definiu-se que a aeronave deveria ser equipada com um motor a jato, e para essa tarefa a Grumman designou 2 Rolls-Royce Spey, ambos montados na traseira da aeronave.[1][2]
Embora que a nova aeronave seja baseada no G-I, e que o G-II compartilhe a mesma fuselagem dianteira e seção transversal, há mais diferenças do que semelhanças.[1] A diferença mais óbvia são os dois motores turbojato de fluxo axial Spey montados na traseira, e outras diferenças incluem uma novas asas e cauda.
Mesmo a nova aeronave sendo 5 metros maior que seu antecessor, o G-II possuí capacidade máxima para 19 passageiros, em quanto o G-I possuí uma capacidade máxima para 24 passageiros, sendo que esse último ainda possuí uma versão maior com capacidade para 37 passageiros.
Produção
Durante o seu desenvolvimento, o G-II nunca teve um protótipo construído, tendo realizado seu primeiro voo em 02 de Outubro de 1966, com um exemplar que tinha acabado de sair da linha de produção.[1][3] A aeronave recebeu o certificado da FAA em 19 de Outubro de 1967. Entre 1966 e 1979 Foram produzidas 258 unidades da aeronave,[1] pouco a mais do número de unidades produzidas do G-I.
Variantes
Gulfstream II (G-1159): Versão padrão do modelo da aeronave.
Gulfstream II TT: Versão modificada com tanques de combustível extra montados nas pontas das asas, para maior alcance.
Gulfstream IIB (G-1159B): Versão modificada, com as asas, instrumentos e winglet do Gulfstream III, seu peso máximo de decolagem aumentou para até 31,615 kg.
Gulfstream II SP: Versão modificada com a adição de winglets fabricados pela Aviation Partners.
C-11A STA: Versão especial utilizada pela NASA, com o cockpit modificado para receber instrumentos de simulação dos ônibus espaciais, para treinamento.[4] Com o fim do programa de ônibus espaciais, todas as cinco aeronaves foram desativadas.
Operadores
Operadores civis
A aeronave é operada por particulares, empresas, organizações não-governamentais e operadores de carta executiva. Um número de empresas também usam a aeronave como parte de programas de propriedade fraccionada.